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Djin Sganzerla: “Espero por mais público após a estreia de ‘Luz nas Trevas’”.

Atriz afirma que “O Belo Indiferente”, que reestreia dia 2, no Satyros, é experiência quase cinematográfica

Por Bruno Machado
Atualizado em 5 dez 2016, 17h09 - Publicado em 25 Maio 2012, 17h33

Aos 35 anos, Djin Sganzerla alterna entre trabalhos no cinema e no teatro. “Meu pai me ensinou a querer sempre me aprimorar, buscar uma assinatura própria e nunca me acomodar”, diz, referindo-se a um dos ícones do cinema marginal dos anos 1960, Rogério Sganzerla (1946-2004). O cineasta, inclusive, chegou a dirigi-la nos palcos, em “Savannah Bay” (1999), e no cinema, em “O Signo do Caos” (2005).

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Após o lançamento de “Luz nas Trevas – A Volta do Bandido da Luz Vermelha”, no qual ela interpreta o papel que fora de sua mãe em “O Bandido da Luz Vermelha” (1968), Djin reestreia no teatro com “O Belo Indiferente”, no próximo dia 2, na expectativa de que o filme leve um público maior ao Espaço dos Satyros Um.

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A peça, que ficou em cartaz no Sesc Consolação no ano passado e recebeu elogios da crítica, é mais um projeto em família: Djin é dirigida por sua mãe, Helena Ignez, e pelo marido, André Guerreiro Lopes, que interpreta o bandido Tudo ou Nada em “Luz nas Trevas”.

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A atriz falou à VEJINHA.COM sobre a volta do espetáculo, baseado em texto de Jean Cocteau; sobre a relação com seu pai, que também é tema do documentário “Mr. Sganzerla – Os Signos da Luz”, que estreia hoje (25); e sobre seus projetos futuros, para o palco e para as telas.

VEJA SÃO PAULO — Com a estreia de “Luz nas Trevas” no cinema, você acredita que haverá mais procura para assistir a “O Belo Indiferente”?
Djin Sganzerla — A peça foi muito elogiada no ano passado, a temporada esgotou, e em muitas das apresentações eu via gente sentada no chão. É claro que, com o lançamento do filme, eu tenho a expectativa de que a procura para ver o espetáculo seja ainda maior.

VEJA SÃO PAULO — Qual é a diferença desta montagem para a que o público já viu no Sesc Consolação?

Djin Sganzerla — Esse espetáculo tem uma disposição espacial diferente do tradicional e quebra a barreira entre o palco e o público. Procuro fazer com que o espectador tenha uma experiência intimista. É quase uma experiência de cinema, como se houvesse a íris da câmera entre o ator e a plateia.

VEJA SÃO PAULO — Como é atuar sob a batuta dos pais e do marido? É mais fácil trabalhar em família?

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Djin Sganzerla — Nem sempre. Tanto no estúdio quanto no palco, a relação sempre é a de diretor e de atriz, e nunca de pai ou mãe e filha. Eles me ensinaram a ter um olhar crítico, e estar sempre me aprimorando. Nunca tiveram um olhar condescendente, mas sempre crítico.

VEJA SÃO PAULO — Você está no cinema e no teatro. Tem algum plano para a televisão?

Djin Sganzerla — Ainda não encontrei nenhum personagem na TV que realmente me dê vontade de interpretá-lo. No momento, estou estudando novas propostas de espetáculos e filmes. Há, inclusive, um projeto para que “O Belo Indiferente” vá para o cinema.

Confira um teaser do espetáculo:

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=7GGaoQfz74s&version=3&hl=pt_BR%5D

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