Continua após publicidade

Diretores discutem o uso do Pokémon Go nas escolas

Comunicados a pais e professores têm recomendações sobre como lidar com a nova febre da cidade

Por Ana Carolina Soares
Atualizado em 27 dez 2016, 16h16 - Publicado em 9 ago 2016, 17h48

Nesta terça (9), o lançamento do Pokémon Go, nova febre da cidade, completa uma semana. E tem muito estudante caçando os bichinhos até nas salas de aula. A mania é tão grande que o aplicativo virou tema de reuniões em muitos colégios.

+ ‘Pokémon Go’: histórias e curiosidades sobre o fenômeno do momento

O Porto Seguro, no Morumbi, está analisando uma maneira de unir o útil ao agradável, ou seja: utilizar o game como uma maneira de aprendizado para os alunos.

O Dante Alighieri, por sua vez, distribuiu um comunicado para os pais condenando o joguinho. No documento, afirma-se que o uso intensivo desses recursos pode se caracterizar como verdadeira armadilha que sequestra nosso foco e atenção, anulando nosso discernimento acerca do melhor momento para utilizá-los.

Continua após a publicidade

“No entender do colégio, diante das inúmeras possibilidades digitais oferecidas pelos smartphones, corre-se o risco de depreciar as interações coletivas necessárias para o processo de socialização, uma das marcas da educação formal”, diz o texto. “Não recomendamos o uso desse aplicativo ou de qualquer outro dentro da escola se a demanda não for estritamente pedagógica.”

Outros colégios como Rio Branco, Albert Sabin e Oswald de Andrade não têm restrições específicas sobre o jogo. Eles liberam o uso do celular na hora do recreio, seja para jogar Pokémon Go ou para ficar no Whatsapp ou no Facebook

Nas escolas públicas, o game é bem vindo. A recomendação enviada pela coordenadoria da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo aos professores é para que eles aproveitem o interesse dos estudantes.

Continua após a publicidade

A ideia é discutir sobre o jogo em aulas de educação física (uma vez que os jogadores devem correr atrás dos personagens), em física e matemática (para estudar a relação de distância, velocidade e funcionamento do GPS) e sociologia (com o objetivo de refletir sobre a construção de identidade dos jovens e sobre a questão da comunicação de massa).

De qualquer maneira, uma regra é a mesma para todos os colégios, sejam públicos ou privados: celular ligado em classe, nem pensar.

+ As principais notícias da cidade

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.