São Paulo recebe primeira edição do Diner en Blanc neste sábado (19)
O jantar será realizado em um local secreto e a participação custa 420,50 reais para o casal. Inscrições terminam hoje, às 17 horas
Um mar de gente vestida em roupa branca e muito espumante ou champanhe servido em taças de cristal. Desde 1988, essa cena com cara de noite de Réveillon se repete a cada verão em pontos de Paris como o Palais Royal e o Museu do Louvre. Trata-se do Diner en Blanc, um tipo de piquenique chique que ocupa espaços públicos em mais de sessenta cidades de 25 países espalhados pelo mundo. Neste sábado (19), a capital paulista será palco da primeira edição do evento no país.
Criado pelo francês François Pasquier, o Diner en Blanc reúne os convidados em um local secreto, divulgado somente minutos antes de sua realização. Aqui na capital não será diferente: os participantes serão orientados para irem a sete pontos de encontro diferentes antes de embarcar em ônibus rumo ao destino final, às 17h30.
Não é fácil entrar para a seleta lista de convidados: na primeira etapa, coube aos antifritões no Brasil – Fernando Elimelek, presidente da Playcorp e a produtora de eventos Tami Meza – fazer os convites e no momento já existem 800 pessoas confirmadas. Mas se você quiser entrar nessa, pode se inscrever na lista de espera disponível no site do evento, que já soma mais de 2 000 pessoas e estará aberta até às 17 horas desta quarta (16). O valor do convite também não é para qualquer bolso: só é vendido em pares e custa R$ 420,50, para um casal.
A organização revelou com exclusividade à reportagem que os convites serão enviados a todos inscritos a partir das 17 horas desta quarta (16), mas ressalta que o ingresso deve ser adquirido o mais rápido possível – o número é limitado, mas a organização não divulgou quantos lugares ainda estão em aberto. Tal disputa de ingressos já tornou-se comum nas demais cidades onde o Diner em Blanc acontece. Em 2015, por exemplo, o jantar de Nova York foi às margens dos rios Hudson e Tribeca com 5 000 convidados, mas a lista de interessados somou mais de 35 000 nomes.
Para Tami, uma das anfitriãs no Brasil, foi a ideia de coletividade e exclusividade e a pegada de faça-você-mesmo que deu fama ao evento. “A intenção é fazer com que os convidados participem efetivamente da festa e que eles sejam atores e não apenas espectadores”, explica. Os participantes precisam elaborar e levar a própria cesta de piquenique, louças, talheres e bebidas, além de organizar a decoração da mesa. Cabe aos convidados também montar e desmontar as mesas disponibilizadas para a refeição, bem como recolher todo o lixo ao final do jantar.
E as regras não param por aí: de roupas e sapatos à toalha de mesa, louça e decoração, tudo deve ser branco. Só é permitido o consumo de bebidas como espumantes e vinhos. Para aqueles que querem mais comodidade (e têm a conta bancária mais gorda), é possível encomendar cestas de alimentos e produtos pelo site do evento.
O chef Henrique Fogaça assina uma das cestas, que dá para duas pessoas e custa R$ 168,75. Ela reúne sanduíches e queijos, entre outros itens. Olivier Anquier também foi responsável pela composição de uma cesta que junta pães e croissaint, por R$ 59,00. Entre as atrações musicais que animam a noite, estão o cantor Gilbert, o DJ Ale Portillo e a Banda de Jazz do Conservatório Souza Lima.
+ Os melhores endereços para tomar chá na capital