Deejay Julião: “Não aprovo e não toco Lady Gaga”
Em entrevista, o novo quarentão das pistas conta o que gosta e o que não entra na sua set list
No próximo dia 17, um sábado, o Deejay Julião completa 40 anos de idade e 20 de carreira. Para comemorar a data, o paulistano vai agitar o Anti-Social, no Baixo Augusta. Serão 10 horas sem parar de um dos ícones da cena eletrônica underground da cidade. “Vou tocar tudo o que fez parte da minha carreira”, conta.
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O som começa a partir das 23h e vai até meia-noite do dia seguinte. A festa de 25 horas reúne convidados especiais, como o norte-americano DJ Godfather e o tão conhecido Mau Mau. Ao todo, o line up contará com 13 DJs para manter os paulistanos de pé durante toda a balada.
Abaixo, nosso bate-papo com o novo quarentão das pistas:
VEJA SÃO PAULO — Como foi a sua primeira festa?
Deejay Julião â Comecei a tocar em 1991 na Sound Factory, na Penha. Era residente com o DJ Mark. Depois de dois anos fui para a Sound Factory de Pinheiros, onde toquei por quatro anos. Passei também por casas como A Lôca, Vegas e Madame Satã.
VEJA SÃO PAULO — Você passou por diversas fases da música eletrônica. O que mudou nesses 20 anos de carreira?
Deejay Julião â Nesse tempo todo, vi a música eletrônica evoluindo. Ela ganhou mais espaço e uma das principais evoluções foi a fusão do eletrônico com outros ritmos, como o rock. Para mim, essa mistura de tendências é um grande avanço.
VEJA SÃO PAULO — O que não pode faltar na sua set list e o que não entra nunca?
Deejay Julião â Jamie Jones, Orbital e Kraftwerk são alguns dos que estão sempre na minha lista. Mas o que você não vai escutar nunca é Lady Gaga. Não aprovo e não toco.