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3 perguntas para… Daniel Hendler

Ator uruguaio está em filme brasileiro de Marco Ricca

Por Miguel Barbieri Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 18h38 - Publicado em 21 ago 2010, 00h24

Vale frisar: embora tenha feito carreira no cinema argentino, Daniel Hendler, de 34 anos, é uruguaio. Nascido em Montevidéu, o ator pode ser considerado o alter ego do diretor portenho Daniel Burman, de quem estrelou três longas-metragens, entre eles o comovente O Abraço Partido (2004). Pela primeira vez, Hendler protagoniza um filme brasileiro — e se dá bem atuando em bom português. Sua interpretação revela-se a melhor surpresa do drama Cabeça a Prêmio, dirigido por Marco Ricca, em cartaz na cidade.

Você fica irritado ao ser chamado de argentino?

No início da minha carreira, tinha uma preocupação em dizer que era uruguaio. Mas, com o passar do tempo, percebi que muita gente nem sabe onde é o Uruguai e, hoje, já não ligo para essa confusão. Tenho orgulho de ser uruguaio. Contudo, minha mulher (a cineasta Ana Katz) e minha filha são argentinas, moramos em Buenos Aires e aqui estão as melhores propostas de trabalho. No país onde nasci é muito difícil ser apenas ator. Lá, muitos artistas têm uma segunda profissão.

Como surgiu o convite para filmar no Brasil?

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Conheci o Marco Ricca através da cineasta Lina Chamie três anos atrás, quando ela foi apresentar o filme A Via Láctea num festival de Buenos Aires. Comemos um churrasco juntos e Marco disse que pensava em mim para um novo projeto. O personagem seria um tipo da fronteira e, por isso, poderia ser um estrangeiro. Tinha alguma noção da língua portuguesa, já que gosto muito da música brasileira e passei várias férias de verão no Brasil.

Quais lugares conhece e o que curte na MPB?

Ouço desde Tom Zé, Cartola, João Gilberto e Mutantes até a música instrumental de Hermeto Pascoal e o som jovem de Moreno Veloso e Domenico. Adoro Florianópolis e o Farol de Santa Marta, em Santa Catarina. Parati, Ilha Grande e o Rio são incríveis. No Nordeste, Salvador é uma das minhas cidades preferidas. São Paulo também tem seu fascínio e nos acolhe muito bem. É uma capital grande e densa, culturalmente muito atrativa. Gosto de caminhar pelos Jardins e de ir ao Parque do Ibirapuera para não fazer nada a tarde inteira.

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