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Como cuidar das finanças em tempos de economia instável

É hora de manter ou vender minhas ações na Bolsa? Devo esperar para comprar dólares? Confira respostas de especialistas

Por VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 13h53 - Publicado em 30 out 2014, 14h36

A reeleição de Dilma Rousseff no último domingo (26) causou impacto na economia, com queda da Bolsa e desvalorização das ações da Petrobras. O dólar também atingiu patamares altos. Nos últimos dias, os níveis variaram e criaram a perspectiva de uma economia instável pelos menos a curto prazo. A definição dos nomes para os cargos de ministro da Fazenda e presidente do Banco Central, bem como o anúncio de novas medidas para o setor, podem mexer novamente com o cenário, positivamente ou não.

Apesar das atuais incertezas, os investidores não devem sair vendendo ações e nem esperar pelo “momento certo” para comprar dólares. Confira análise de experts no assunto:

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O que fazer com minhas ações na Bolsa de Valores, principalmente as da Petrobras? 

Especialistas ouvidos por VEJA SÃO PAULO apontam um possível reajuste no preço da gasolina, beneficiando as ações da estatal brasileira. Segundo o economista José Dutra Vieira Sobrinho, do Conselho Regional de Economia de São Paulo, o investidor não deve entrar em pânico.

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“Quem tiver ações na Bolsa deve manter. A tendência é de estabilização desse cenário. A preocupação de Dilma é tranquilizar o mercado financeiro”, diz.

De acordo com o economista José Claudio Securato, presidente da Saint Paul Escola de Negócios, o fato do governo não se posicionar quanto às medidas que tomará no setor gera incerteza e certas ações podem perder valor, mas nesse momento de volatilidade ele não recomenda se desfazer dos papeis.

“O setor de petróleo é muito bom, trata-se da maior matriz energética do mundo. A operação da Petrobras apresenta problemas de regulação, interferência do governo e gestão por causa da corrupção, mas que podem ser superados no novo mandato”, afirma.

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Vou viajar e preciso comprar dólares. Devo esperar?

Em relação ao dólar, acredita-se que sua cotação não sofrerá grandes oscilações em um futuro breve. “Quem vai viajar não deve esperar para comprar a moeda, porque ela não deve baixar mais do que está agora”, diz Sobrinho.

Para Securato, os ânimos acalmaram tendo em vista a alta do dólar na segunda-feira (27) a 2,56 reais e a queda ontem, quarta (29), para 2,46 reais. “A compra em cima da hora está sujeita a essas variações. Para tentar uma contenção de gastos nas viagens, não use cartão de crédito e sim dinheiro em espécie, que não sofre a tributação de 6% do IOF”, completa.

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