Cresce a procura por unhas em gel nos salões de beleza

Unhas postiças feitas com gel e outros materiais são alternativa para quem costuma roê-las ou busca um serviço mais duradouro

Por Carolina Romanini
Atualizado em 5 dez 2016, 14h35 - Publicado em 25 abr 2014, 18h46

UNHAS DE GEL - ED 2371 - ESMALTERIA NACIONAL (Fernando Moraes/)

Popular nos Estados Unidos e na Europa, o alongamento artificial das unhas, técnica que dá garras compridas até mesmo às mulheres que costumam roê-las compulsivamente, tem se difundido aos poucos entre as paulistanas. A estudante Juliana Dias Martins aderiu à prática recentemente. “Gosto porque as unhas ficam com aspecto natural e duram muito mais do que as feitas pela manicure de modo convencional”, afirma. Ela é cliente da Esmalteria Nacional, na Vila Leopoldina, um dos endereços especializados na cidade nesse tipo de serviço. A aplicação pode ser feita por meio de três técnicas: gel, acrigel e fibra de vidro. Independentemente do processo escolhido, o custo gira em torno de 150 reais. No caso do gel, o trabalho da profissional é realizado em duas horas, pela cobertura da unha natural com uma espécie de silicone ou uma base de acrílico.

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O produto começou a ser oferecido por aqui nos grandes salões de beleza, que cobram até 320 reais por aplicação. O processo ficou mais barato a partir do momento em que as esmalterias entraram no negócio. “Há dois anos, quando iniciamos o trabalho, tivemos de apostar em ações de marketing para atrair as mulheres. Hoje, a procura é espontânea”, conta George Ariza, diretor comercial da More More, com duas unidades na capital. Outras empresas que atuam no segmento são a Clube Esmalteria e Nails Beauty. A durabilidade média, com manutenção a cada duas semanas, é de três meses. “Como adere bem ao silicone, o esmalte nem descasca”, diz a empresária Gleidi Vasconcelos, freguesa da More More. As empresas que investem no ramo estão empolgadas com a novidade. “Esse não é o carro-chefe da Esmalteria Nacional, mas já representa 10% do nosso faturamento, e a previsão para os próximos seis meses é que salte para 30%”, afirma o presidente Gustavo Andare.