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Corinthians: uma coleção de títulos de matar de inveja

Entre as centenas de conquistas do Corinthians, destacam-se 26 Paulistas, quatro Brasileiros, três Copas do Brasil e o primeiro Mundial organizado pela Fifa

Por Celso Unzelte
Atualizado em 5 dez 2016, 18h50 - Publicado em 30 abr 2010, 21h07

O dono do mundo (2000)

Pela primeira vez, a Fifa organiza o Campeonato Mundial de Clubes. Reúne no Brasil os campeões dos cinco continentes mais o das Américas do Norte e Central, que têm uma confederação própria. O Corinthians entra como campeão do país-sede. Leva o título ao empatar com o Vasco (0 a 0) e derrotá-lo nos pênaltis (4 a 3).

 

Campeonato Paulista

1914 e 1916

O Corinthians estreia no Campeonato Paulista em 1913. No ano seguinte já é campeão, com 100% de aproveitamento (dez jogos, dez vitórias). Fica de fora da disputa em 1915, mas em 1916 faz de novo uma campanha impecável: oito vitórias em oito jogos. Só voltaria a perder no futebol oficial em 1917.

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1922, 1923 e 1924

O primeiro tricampeonato estadual corintiano começa em um ano histórico: 1922, o do centenário da Independência do Brasil. Após a vitória sobre o extinto Paulistano, já no início de 1923, o Corinthians passa a ser conhecido como “Campeão do Centenário”. O bi, em 1923, e o tri, em 1924, são conquistados com relativa facilidade.

1928, 1929 e 1930

O segundo tricampeonato paulista do Corinthians em nove títulos disputados é garantido já no início de 1931, com goleada de 5 a 2 sobre o Santos, na Vila Belmiro. Do time tricampeão, destacava-se a defesa, que era também a da Seleção Paulista, formada pelo goleiro Tuffy e pelos zagueiros Grané e Del Debbio.

1937, 1938 e 1939

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O Santos de Pelé foi duas vezes tricampeão paulista. O Palmeiras apenas uma e o São Paulo, nenhuma. Só o Corinthians foi três vezes tricampeão do estado.

1954

Após ser campeão mais uma vez em 1941, esperar dez anos por um novo título e ganhar o bi em 1951 e 1952, o Corinthians do goleiro Gilmar e dos atacantes Cláudio, Luizinho e Baltazar comemora seu maior título até então, o do IV Centenário de São Paulo. Ele foi garantido em fevereiro de 1955, com um empate (1 a 1) diante do Palmeiras.

1977

Foram 22 anos, oito meses e sete dias longe de uma conquista importante. Mas finalmente, em 13 de outubro de 1977, um bate-pronto de Basílio dava a vitória por 1 a 0 sobre a Ponte Preta, na decisão do Paulista daquele ano. O Corinthians liquidava o mais proverbial jejum do futebol brasileiro.

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1982 e 1983

Com Sócrates, o Corinthians já havia voltado a ser campeão paulista mais uma vez, em 1979. Mas o bi do início da década de 80 teve um sabor especial. Em tempos de abertura política do país, o clube vivia sua própria experiência, a chamada Democracia Corintiana. O clima de liberdade dentro e fora de campo resultou em mais dois títulos, ambos conquistados em decisões contra o São Paulo.

 

 

1988

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Era o ano de mais um centenário, o da Abolição da Escravatura no Brasil. E coube a um menino negro de 19 anos, cujo apelido era Viola, marcar o gol na prorrogação do jogo contra o Guarani, em Campinas. O Corinthians conquista seu vigésimo título paulista e o jovem Viola vira celebridade.

1995 a 2003

Aconteceu com impressionante regularidade. De 1995 a 2003, o Corinthians foi campeão paulista sempre em anos ímpares. Em 1995, pela primeira vez com vitória sobre o rival Palmeiras em uma final (2 a 1, na prorrogação). Em 1997, empatando com o São Paulo (1 a 1). Em 1999, empatando (2 a 2) com o Palmeiras, com direito às embaixadinhas provocativas de Edílson próximo ao término do jogo. Em 2001, passando pelo Botafogo de Ribeirão Preto em uma decisão inusitada. E em 2003 novamente castigando o São Paulo, com dois 3 a 2 nos jogos finais.

2009

O Fenômeno Ronaldo foi um dos principais responsáveis pela conquista do Paulistão de 2009, o 26º da história do Corinthians, recordista absoluto de títulos no estado. Saíram de seus pés dois golaços da vitória por 3 a 1 sobre o Santos, no primeiro jogo da decisão, na Vila Belmiro. Depois, bastou empatar (1 a 1) no Pacaembu para fazer a festa.

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Campeonato Brasileiro

1990

O primeiro título corintiano no Campeonato Brasileiro (disputado nos moldes atuais desde 1971) vem com um gol de Tupãzinho na final contra o São Paulo, derrotado por 1 a 0. Mas o destaque daquela equipe era o meia Neto, que, com seus gols de falta, ajudou o Corinthians a chegar à decisão.

1998

O técnico era Vanderlei Luxemburgo. No campo, ídolos como Gamarra, Rincón, Vampeta, Ricardinho, Marcelinho, Edílson e Dinei, que entrava durante as partidas para decidi-las. Com eles, o Corinthians derrota o Cruzeiro por 2 a 0 na final, no Morumbi, e alcança seu segundo título de campeão brasileiro.

1999

No ano seguinte, com o goleiro Dida e o atacante Luizão na equipe, o que já era bom ficou melhor ainda. E o Corinthians chega ao terceiro título de campeão brasileiro de sua história, o segundo consecutivo. Na decisão, bastou um empate de 0 a 0 com o Atlético-MG, no Morumbi, para o time erguer a taça mais uma vez.

2005

O quarto título brasileiro valeu a posse definitiva do troféu Campeão do Brasil, instituído pela CBF em 1993 e destinado ao clube que o conquistasse três vezes. O craque corintiano era o argentino Tevez, trazido pelos milhões da parceria com o grupo MSI. O campeonato foi abalado pela denúncia de manipulação de resultados e pela posterior anulação de onze partidas.

 

Copa do Brasil

1995

Instituída em 1989, a Copa do Brasil é um torneio eliminatório que reúne times de todos os estados e dá ao campeão uma vaga para a Libertadores, o principal campeonato sul-americano de clubes. Daí a importância dessa primeira conquista, com vitória por 1 a 0 sobre o Grêmio, em Porto Alegre, com gol de Marcelinho.

2002

O técnico era Carlos Alberto Parreira, que, com seu futebol pragmático, levou a equipe a duas conquistas em

apenas três dias: o Torneio Rio-São Paulo no domingo, 12 de maio, empatando com o São Paulo, e a Copa do Brasil na quarta-feira, 15, empatando com o Brasiliense. Ambos os jogos terminaram 1 a 1.

2009

Ronaldo, o Fenômeno, foi a grande estrela do tricampeonato corintiano. Ele marcou o segundo gol da vitória por 2 a 0 sobre o Inter, no Pacaembu, no primeiro jogo das finais. Depois, bastou empatar (2 a 2) em Porto Alegre para garantir a presença na Libertadores no ano do Centenário

+ Confira todas as matérias do especial ‘Corinthians: Uma Paixão que se Renova’

 

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