Conheço os locais mais bem avaliados do litoral sul paulista
VEJA Praia aponta 544 endereços gastronômicos, de Bertioga a Peruíbe
Neste fim de semana chega às bancas e aos assinantes de VEJA no Litoral Sul a edição especial “VEJA Praia – O Melhor da Baixada. Em 164 páginas, a revista apresenta os principais restaurantes, bares e casas de comidinhas das oito cidades da região: Bertioga, Guarujá, Santos, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe. Cerca de 800 estabelecimentos foram visitados pela equipe de reportagem – e 544 selecionados. Um júri formado por trinta pessoas ligadas à gastronomia e ao entretenimento, todas moradoras da Baixada, elegeu os campeões de 31 especialidades, como o chef do ano, o restaurante mais tradicional e os locais que sobressaem nas cozinhas italiana, brasileira, de pescados e contemporânea, por exemplo. Entre os bares, estão os lugares de destaque para tomar chope, namorar, paquerar, petiscar ou curtir a happy hour. Os melhores nas categorias sorveteria, casa de suco, cafeteria e padaria também integram o guia. Com uma população fixa de 1,6 milhão de pessoas, a Baixada Santista é a 21ª região a receber uma edição especial da série O Melhor da Cidade. Nas páginas a seguir estão alguns dos campeões de VEJA Praia, que o paulistano pode conhecer, ou rever, em sua próxima viagem. Basta descer a serra.
O campeão dos campeões. Tamarutacas, camarões, linguados, lulas e outros peixes e frutos do mar têm preparo exemplar no Rufino’s, o melhor restaurante da Baixada Santista, na opinião dos jurados de VEJA Praia. Aberta em 1970, a casa do Guarujá tem duas filiais em São Paulo. Seus pescados chegam à cozinha diariamente ou dia sim, dia não. Uma das atrações do cardápio é servida logo no couvert (R$ 13,50), ao lado de mariscos, lulas, azeitonas e grão-de-bico: a sardinha escabeche, que passa dois dias mergulhada no azeite.
Avenida Miguel Estéfano, 4795, Enseada, Guarujá, tel: (13) 3351-5771.
Tradição de 96 anos. Azulejos que mostram cenas da colheita de café no interior de São Paulo, pintados a mão, revestem as paredes e são a marca do Café Paulista, vencedor do Prêmio Tradição. Inaugurada em 1911, a casa é remanescente do tempo em que as regiões portuária e central de Santos prosperavam graças à exportação de café. Foi só a partir dos anos 50 que passou a operar como restaurante e a servir pratos como a garoupa à guanabara (R$ 48,00), preparada no espeto e acompanhada de molho provençal, camarão, arroz e palmito.
Praça Rui Barbosa, 8, centro, Santos, tel: (13) 3219-5550.
Rótulos e confrarias. No fundo do salão localizado no piso superior fica a adega climatizada que guarda as garrafas servidas na Piccola Forneria, restaurante que tem a melhor carta de vinhos da Baixada Santista. Com 226 rótulos e um estoque de 1 500 garrafas, a cantina e pizzaria agrada pela boa relação entre preço e qualidade. As garrafas mais caras, por exemplo, são as do chileno Almaviva Cabernet Sauvignon, disponíveis nas safras 2000 a 2004, a R$ 480,00 cada uma. E o vinho mais barato é o Miolo Seleção (R$ 22,00). A Piccola Forneria é sede de duas confrarias enogastronômicas. De uma delas só participam mulheres.
Avenida Almirante Cochrane, 62, Canal 5, Aparecida, Santos tel: (13) 3273-6699.
Vencedor em dose tripla. A melhor happy hour e o melhor chope da Baixada Santista estão no Heinz, vencedor também do Prêmio Tradição entre os bares. A qualidade da bebida tirada pelo chopeiro Adelson Martins de Jesus, o Sininho, dezessete anos de casa, é famosa mesmo além dos limites do bairro do Boqueirão, em Santos, onde o bar está instalado. Servido no copo trianon, o chope (R$ 3,50) chega à mesa do freguês com 2 ou 3 graus de temperatura. O estoque é reabastecido a cada dois dias. Nas mesas da varanda, as primeiras a ferver de gente antes mesmo do pôr-do-sol, as bandejas dos garçons são esvaziadas em segundos. Inaugurado em 1962, o Heinz tem cardápio especializado em petiscos e pratos alemães, como o salsichão com pão, mostarda escura e molho de cebola (R$ 13,00).
Rua Lincoln Feliciano, 118, Boqueirão, Santos, tel: (13) 3286-1875.
Expresso histórico. Para experimentar todo o sabor do café servido na Cafeteria do Museu dos Cafés é preciso aguardar vinte minutos. Esse é o tempo que os baristas levam para torrar, moer ali na hora e tirar um café expresso (R$ 2,00) feito a partir de um blend composto de grãos da Alta Mogiana, do cerrado e do sul de Minas Gerais. A casa funciona desde 1999 no térreo do imponente prédio de quatro andares onde ficava a Bolsa Oficial de Café e que hoje abriga o Museu dos Cafés.
Rua XV de Novembro, 95, centro, Santos, (13) 3219-7069.