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“A Condenação” prende atenção do espectador até o final

Em drama de tribunal, Hillary Swank interpreta garçonete que se torna advogada para salvar o irmão

Por Miguel Barbieri Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 17h40 - Publicado em 28 out 2011, 23h50

Duas vezes premiada com o Oscar de melhor atriz (por “Garotos Não Choram” e “Menina de Ouro”), Hilary Swank revela-se também uma produtora de faro ao escolher levar às telas histórias reais romanceadas. Depois de “Amelia” (2009), sobre a aviadora Amelia Earhart, Hilary foi atrás de um drama de tribunal cuja protagonista possui a garra de sua intérprete. Em “A Condenação”, ela assume o corpo e a alma de Betty Anne Waters.

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Essa garçonete de uma pequena cidade do estado de Massachusetts tem uma vida modesta ao lado do marido e de dois filhos. O filme começa com o assassinato de uma mulher ocorrido em 1980. Sem achar o culpado, uma policial (Melissa Leo) implica com Kenny Waters (Sam Rockwell). Três anos depois, ele é indiciado pelo crime — seu tipo sanguíneo era igual ao do assassino. Waters vai para a cadeia e tudo faz crer que a Justiça estava certa. Embora casado e pai de uma garotinha, esse sujeito mulherengo e misógino mostra comportamento violento e exibicionista. No tribunal, a ex-mulher e uma amante comprovam tal cafajestice. Só sua irmã Betty acredita na inocência dele. Ela abre mão da família e decide se tornar advogada apenas no intuito de pedir a reabertura do processo dali a alguns anos para defender Kenny.

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Marcado como o vilão de “Ghost”, o diretor Tony Goldwyn tem larga experiência com seriados e, não à toa, trouxe para o cinema o padrão da televisão. Isso, porém, não impede a fita de alçar voo e manter a plateia em tenso suspense. Além de retratar uma lição de vida por meio de uma heroína comum (aos moldes de Erin Brockovich, interpretada por Julia Roberts), o roteiro faz bem em preservar a verdade até os minutos finais.

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