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Companheira de Suzane é tida como ‘barra pesada’ e se veste como homem

Sandra Regina Gomes, chamada de Sandrão, foi condenada a 24 anos de detenção por participar de sequestro de adolescente em 2003

Por Veja São Paulo
Atualizado em 1 jun 2017, 17h12 - Publicado em 29 out 2014, 07h21

Atual companheira de Suzane von Richthofen, Sandra Regina Gomes, 31, tem passado violento tanto fora quanto dentro da prisão. Condenada a 24 anos de detenção por participar do sequestro de um adolescente em 2003, ela também em problemas dentro do sistema prisional ao agredir um agente. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

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Sandrão, como é conhecida no presídio de Tremembé, foi uma das sequestradoras do jovem Talisson Vinicius da Silva Castro, 14, que era vizinho da criminosa em Mogi das Cruzes, cidade na Grande São Paulo. De acordo com a reportagem, o pedido de resgate à família do jovem chegou a 40 000 reais, mas acabou reduzido para 3 000 reais. Embora os parentes tenham feito o pagamento, o jovem foi morto com um tiro na cabeça. O corpo do garoto foi encontrado em um terreno baldio.

Na época do crime, com 21 anos, Sandra usava os cabelos na altura dos ombros e pintados de loiro. O visual lhe garantiu o apelido de “Galega”. 

 

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Já presa no centro de ressocialização de São José dos Campos, Sandra Regina agrediu um agente penitenciário. A falta, considerada grave, que custou mais três anos e quinze dias de detenção. Sua transferência para Tremembé aconteceu em fevereiro de 2011. No presídio, apesar da fama de “barra pesada”, sempre participar dos eventos organizadas para as presas.

No dia a dia, veste-se como homem, mas nas ocasiões especiais, como no concurso de beleza das presidiárias, por exemplo, usa fraque e gravata borboleta.

Sandra é ex-companheira de Elize Matsunaga, 32, condenada por matar e esquartejar o marido Marcos Kitano Matsunaga, 41, em junho de 2012. O relacionamento durou até o começo do ano. A relação de Sandra e Elize teria terminado por causa de Suzane. As três trabalham na fábrica de uniformes do presídio, onde Suzane exerce cargo de chefia.

Suzane von Richthofen
Suzane von Richthofen ()
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Para poder a voltar a morar em cela especial, destinada a casais, Sandra precisou esperar seis meses –regra criada pela direção de Tremembé.

Sandra também é apontada como um dos motivos para a ex-estudante ter aberto mão da do direito de passar o regime semiaberto -onde trabalharia fora da prisão do durante o dia e voltaria à noite para dormir-, o que a obrigaria a ser transferida para outra unidade prisional, uma vez que o presídio de Tremembé só tem autorização para receber presas no regime fechado.

Entenda o caso Suzane

Suzane foi condenada a 38 anos e seis meses de prisão pelo assassinato dos pais Manfred e Marísia von Richthofen, em 2002, e já cumpriu quase doze anos da pena. Deste então, ela tem sido considerada uma das presas mais influentes e com melhor comportamento na Penitenciária Feminina I de Tremembé.

Na confecção que funciona nas dependências do presídio, Suzane é responsável pelo controle de qualidade das peças. É “chefe” de Anna Carolina Jatobá, condenada pelo assassinato da enteada Isabella Nardoni em 2008.

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Os irmãos Cristian e Daniel Cravinhos, comparsas no crime, cumprem pena em regime semiaberto desde fevereiro de 2013. Eles trabalham em uma oficina nas dependências da penitenciária.

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