• Programam a secretária eletrônica para atender no primeiro toque. Um inconveniente: os amigos, a família e os colegas também passam pelo filtro
• Fingem ser a empregada ou uma criança, com direito a gírias e imitações, do tipo: “A patroa tá, não…”
• Dão uma desculpa aloprada como esta: “A dona da linha está em missão humanitária no Tibete e não tem data para voltar”
• Gaguejam ou fingem-se de surdos
• Engatam uma longa conversa, contando como se sentem sós e infelizes com aquele problema de coluna que têm há anos
• Assustam o atendente com perólas como: “Um novo cartão? Vem em boa hora, já que estou com outros três estourados e não tenho mais como fazer compras”
• Há os mais cruéis que pedem para o operador esperar um momentinho na linha e, nesse intervalo, terminam de ler As Mil e uma Noites. De tempos em tempos, voltam ao gancho e dizem: “Só mais um minutinho, tudo bem?”