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COMER & BEBER 2016/2017: salgados

Confira a seleção dos melhores endereços dessa categoria

Por Fábio Galib, Jennifer Detlinger e Mônica Santos
Atualizado em 20 jan 2022, 10h36 - Publicado em 21 out 2016, 23h00

A edição especial VEJA COMER & BEBER São Paulo reúne 200 endereços de comidinhas. Abaixo, a seleção dos salgados.

Café Coco Bambu:  rede cearense de restaurantes tem por especialidade os pescados, mas mostra que é boa de tapioca. Nesta loja, o cardápio lista 23 versões da receita, como queijo de coalho com coco (R$ 13,00) e manteiga de garrafa (R$ 8,00). Da cozinha, sai também um bom escondidinho de camarão (R$ 33,00) feito com purê de aipim, bem como algumas opções de sanduíche, salada e sopa. Sobremesas são compartilhadas com a casa-mãe, caso da ótima cocada ao forno (R$ 31,00). Pena que o café em si seja daqueles em cápsula (R$ 5,60).

Casa Búlgara: imune ao tempo, preserva o hábito de não aceitar cartões e de anotar os pedidos a caneta em um pedaço de papel. A especialidade ali atende pelo nome de bureka, uma espécie de rosquinha de massa folhada típica do Leste Europeu. Nas mãos de Lina Levi e Shoshana Baruch, mãe e filha, ela ganha versões como queijo búlgaro feito ali mesmo, carne com berinjela, frango e batata, uma das melhores. Qualquer uma delas é vendida por R$ 7,40. Há também recheios doces, como chocolate (R$ 8,50), bem como uma saborosa torta de ricota (R$ 7,40).

Casa Godinho: aberto em 1888, este longevo empório de secos e molhados transferiu-se para o atual ponto três décadas depois. Parece que nada mudou por ali desde então: enormes estantes de madeira guardam vinhos, cervejas, conservas e grãos. Nada que ofusque o brilho de seu item mais famoso: a empadinha de massa quebradiça e topo dourado. Na receita, molho bechamel para dar mais cremosidade ao recheio. Entre as melhores versões estão as de frango, palmito e alheira, qualquer uma delas a R$ 6,00. As de camarão e de bacalhau saem um tiquinho mais caro: R$ 6,50.

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Comedoria Gonzales: o chef boliviano Checho Gonzales foi um dos primeiros a apostar no Mercado de Pinheiros antes mesmo de sua revitalização. Hoje, em meio ao hype que acomete o lugar, ele chega a servir 400 pessoas aos sábados. Portanto, é bom estar preparado para filas caso queira experimentar o ceviche, de peixe do dia (R$ 21,00) ou frutos do mar (R$ 23,00). Para a marinada da receita, são quatro as opções, uma delas feita de sucos de cambuci, limão, tomate, cebola-­roxa, pimenta dedo-de-moça, milho verde e farofa de milharina. Dos itens quentes, a copa lombo (R$ 19,00), entregue em uma tigelinha descartável e nem sempre tenra como o esperado, pode receber como acompanhamento salada de batata. A humita (R$ 5,00) é uma espécie de pamonha assada com queijo e fica ótima com um café coado (R$ 4,00).

Conceição Discos & Comes: é o território de Talitha Barros. Todos os dias, a chef se posta atrás do balcão para preparar boas comidinhas aos poucos que conseguem um lugar para se acomodar. Seus arrozes ganham diferentes versões ao longo da semana: terça, por exemplo, tem de linguiça (R$ 30,00) e sábado, de pato (R$ 38,00). Para algo mais rápido, saem tortas de frango, palmito e camarão (R$ 16,00, em tamanho individual). O pão de queijo com pernil (R$ 19,00) tem fãs e vem com um ovo frito de gema mole por cima. Ao lado de um café coado (R$ 5,00), o sedoso pudim (R$ 12,00) arremata.

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Divina Increnca: em alta na cidade, as pizzas à moda napolitana têm um food truck dedicado a elas. Apesar de dotado de quatro rodas, ele permanece estacionado em uma tranquila rua da Pompeia. Os clientes pedem versões criadas por Patrick Catapano, que prestou consultorias antes de equipar um furgão com dois fornos elétricos para oferecer suas receitas. Em formato individual, com borda mais espessa e sem excesso de cobertura, saem a clássica margherita (R$ 26,00) e sugestões autorais, como a sottileto, enrolada e com recheio de mussarela, mortadela e raspas de limão-siciliano (R$ 26,00).

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Falafada: à frente do negócio, estão os sócios Martha Autran, Carla Gotardi e Maurizio Laniado, nascido no Egito. Estrela do cardápio, o faláfel chega bem temperado com coentro e cominho, acompanhado de molho tahine (R$ 20,00, seis unidades). Também dá para pedir a versão enrolada no pão pita com alface, tomate, repolho, cebola-roxa, pepino em conserva e o mesmo molho (R$ 25,00). Com esses complementos, o saboroso sanduíche de chawarma custa R$ 33,00.

Fast Berlin: o salão comprido tem pinta de bar, com barris de chope alinhados sob o balcão e rock nas caixas de som. Comidinhas de rua comuns na capital alemã compõem o cardápio, caso do berlin dog (R$ 26,00), com salsicha frankfurter no pão alemão com chucrute mais batata frita e maionese. Da cozinha toda aberta para o salão sai ainda uma coxinha de eisben (R$ 13,00) em massa sequinha e cheia de sabor — falta, contudo, liga ao recheio. Dos chopes (os barris não são mera decoração), o da casa faz a linha dos lupulados e tem amargor pronunciado.

Juanito’s Empanadas Artesanales: como o nome faz pressupor, a especialidade da casa é a empanada. São onze sabores do salgado portenho: à clássica receita de carne com cebola, pimentão, azeitona e ovo, soma-se uma bem picante, cuja massa é salpicada de flocos de pimenta calabresa. Ambas custam R$ 7,90, o mesmo preço do recheio de cebola, que vem com um cremoso mix de queijos mussarela e brie. Para acompanhar, uma carta rotativa lista cervejas artesanais. No almoço, é oferecido um combo de duas empanadas mais salada e um alfajor de colher para a sobremesa por R$ 26,00.

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Kebab Salonu: era a única representante da culinária turca na cidade até que seu proprietário, Rodrigo Libbos, abriu o quase vizinho restaurante Firin Salonu. Vale por uma refeição o kebab enrolado com cinco opções de recheio em um pão fininho e assado na hora. O adana leva uma cafta apimentada na medida, que é preparada na churrasqueira antes de ser envolvida pelo pão junto de cebola assada, tomate grelhado e coalhada (R$ 31,00). A maioria dos clientes não abre mão da pide, a esfiha turca. Com formato alongado, ela tem massa delicada, borda tostada e recheio que pode ser berinjela com tomate, carne de cordeiro ou queijo artesanal (R$ 4,20 a unidade). O salgado sai em três fornadas diárias: 12h, 16h e 18h.

Lá da Venda: na matriz, na Vila Madalena, o que primeiro atrai o olhar é o colorido dos itens à venda. Há bules e xícaras de ágata, panos de prato com bico de crochê, bonecas de pano… Tudo garimpado pela proprietária, a chef Heloisa Bacellar, que cuida das receitas do lugar com igual esmero. Para acompanhar o afamado pão de queijo da Serra da Canastra (R$ 6,00), peça o café passado no coador míni diretamente na mesa (R$ 7,00). Também são caprichados os pratos quentes do almoço, caso do pirarucu grelhado servido com talharim de pupunha na manteiga (R$ 55,00). Para adoçar, tem cheesecake de goiabada cascão (R$ 15,00), em fatia generosa, e maria-mole com coco (R$ 3,30).

La Guapa Empanadas

La Guapa Empanadas: melhor deixar para lá qualquer rivalidade tola entre vizinhos e admitir: empanadas são uma delícia. Pois a chef Paola Carosella, do Arturito, marcou um golaço ao se juntar ao restaurateur Benny Goldenberg e abrir, dois anos atrás, o La Guapa, especializado no salgado portenho. Farinha de trigo, banha de porco, água e sal entram na composição da massa, finíssima e ao mesmo tempo firme. A melhor versão tem recheio de carne, batata, ovo caipira e azeitona. Também fazem bonito a de presunto e queijo com alecrim e a de frango criado livre com legumes e ervas. Qualquer uma delas custa R$ 7,50. Pelo mesmo preço sai a vegana, com massa de quinoa preenchida de espinafre, abóbora e nozes. Outro bom motivo para visitar uma das três unidades? O tabletón (R$ 14,00), massa crocante com camadas de doce de leite argentino e cacau mais chantili de cachaça e baunilha.

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Napoli Centrale: não espere um salão convidativo, uma pizza para compartilhar com a família nem mesmo talheres à mesa. Na guinada pop do Mercado de Pinheiros, Marcos Livi, dono dos bares Quintana e Verissimo, e Gil Guimarães, da pizzaria Baco, de Brasília, ocuparam os boxes 83 e 84 para servir pizzas como manda a cartilha original napolitana. Isso significa que elas têm tamanho individual e são feitas para comer com as mãos, no balcão ou em uma das mesinhas altas espalhadas pelo corredor do entreposto. Além da margherita (R$ 20,00), há somente outras cinco sugestões, todas igualmente ótimas, entre as quais uma que leva calabresa artesanal, cebola-roxa, mussarela de búfala e orégano fresco (R$ 20,00). São ainda mais baratas as opções fritas, fechadas como um calzone antes da imersão em óleo — a de ricota fresca, provola e torresmo sai por R$ 15,00. O angioletti com Nutella (R$ 8,00) vai bem para quem não dispensa um docinho: trata-se de um copo com bastõezinhos de massa frita, que são adoçados com o creme de avelã. Irresistível, não?

Pãozin

Pãozin: “Não temos‘uaifi’. Aqui a gente proseia.” Escrita a giz na parede, a frase reflete o espírito mineirinho do lugar, que se dedica com esmero a um só produto: o pão de queijo, cujo ingrediente principal vem da Serra da Canastra. Com casca firme e miolo macio, o salgado sai por R$ 4,50 na versão simples, que faz par perfeito com um café coado (R$ 7,00). Para se sentir ainda mais mineiro, peça uma porção extra da cremosa goiabada (R$ 2,50). Há dezoito tipos de recheio, como o de pernil bem temperado, que custa R$ 9,00.

Petiscos do Tigrão: a especialidade do endereço aberto por Terry Chen é o guabao. Típico de Taiwan, ele consiste em um pão no vapor que é imerso em óleo quente para ganhar uma casquinha crocante antes de ser recheado de barriga de porco, folhas de mostarda, amendoim torrado e coentro (R$ 14,00). No pequeno endereço, cuja cozinha é aberta para o salão, encontram-se ainda outras sugestões diferentonas, como um tempurá de massa de peixe cheio de temperos aromáticos (R$ 20,00), e mais leves, caso do guioza cozido (R$ 16,00, com seis unidades).

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Taquería La Sabrosa Cocina de México: comer com as mãos faz parte da experiência nesta casa do mexicano Hugo Delgado, dono também do restaurante Obá. Como não há garçons, o cliente deve fazer o pedido direto no caixa e retirá-lo no balcão. A tostada de ceviche colimeño (R$ 15,50) é uma tortilla de trigo com guacamole, peixe branco marinado, cebola-roxa, cenoura, tomate, chile e azeitona. Também vão bem os totopos (triângulos crocantes de massa de milho) para mergulhar no molho pico de gallo (R$ 8,00). Durante a semana no almoço, ão servidos combos que custam entre R$ 22,00 e R$ 28,00.

Torta no Quintal: as tortas de Juliana Abel são ótimas, daquelas que atraem filas — nem a mudança para um espaço maior, em meados do ano passado, foi capaz de aliviar a espera. Seja no agradável salão, seja nas mesinhas da varanda, as atendentes declamam os sabores do dia. São deliciosas as versões de carne-seca com mandioquinha, frango e mix de cogumelos com cream cheese. Qualquer uma delas, se ladeada por uma saladona, sai por R$ 29,90. Dá para pedir com meia-salada (R$ 25,90) ou só a fatia (R$ 15,00).

Torteria: torta de linguiça na cachaça com creme de milho verde e queijo

Torteria: basta dar a primeira garfada na massa de textura perfeita para comprovar que algumas das melhores tortas da cidade são servidas aqui. Torça para encontrar a ótima versão de frango com requeijão ao aroma de limão-siciliano (R$ 16,00) ou a de carne desfiada na cerveja preta com cebola caramelada (R$ 19,00) — esta em tamanho grande, suficiente para até oito pessoas, custa R$ 99,00. No almoço dá para pedir o sabor do dia ao lado de uma salada verde e quinoa por R$ 28,00. A refeição fica completa e mais feliz com a tortinha de banana com doce de leite e gotas de chocolate (R$ 9,00 o pedaço).

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