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COMER & BEBER 2016/2017: bares-restaurantes

Confira a seleção dos melhores endereços dessa categoria

Por Fábio Galib e Saulo Yassuda
Atualizado em 20 jan 2022, 09h50 - Publicado em 21 out 2016, 23h00

A edição especial VEJA COMER & BEBER São Paulo reúne 200 bares. Abaixo, a seleção de endereços que se destacam por sua boa cozinha.

Adega Santiago: Para o paulistano, não bastava a existência de apenas uma unidade da Adega Santiago. Hoje, dez anos depois da inauguração, a rede de bares-restaurantes tem três endereços na cidade. O mais recente (e menor) deles foi aberto em abril, no Jardim Paulista, e bomba desde os primeiros dias de funcionamento. Para um almoço animado ou um jantar festivo, caem bem o bacalhau à brás (R$ 69,00) e as costelinhas suínas no molho da própria carne com couve frita e batata ao murro (R$ 29,00 na versão petisco; R$ 61,00 como prato). Entre um chope gelado e outro (Heineken, R$ 12,90), vale investir no drinque amarguinho vermuteria spritz (vermute envelhecido, espumante e bitter; R$ 37,00).

Bar da Dona Onça: No decorrer do ano, a chef Janaina Rueda apareceu em programas de TV, reformulou a merenda da rede estadual e ajudou o marido, Jefferson Rueda, a montar A Casa do Porco Bar. Mesmo tão ocupada, ainda conseguiu manter a qualidade desta casa. Reinam no menu receitas difíceis de não agradar, como a moela úmida de aperitivo (R$ 43,00) e o mexido de arroz, feijão, carne moída, couve e farinha coberto de ovo frito (R$ 49,00). Saboroso, o bloody mary (R$ 32,00) é uma ótima maneira de iniciar a petiscaria.

BOS BBQ: a casa funcionou no Itaim Bibi até 2015 e, após breve hiato, reabriu em Pinheiros com uma pegada mais informal. Sua especialidade, contudo, continua a mesma: carnes à moda texana, preparadas em uma churrasqueira a lenha conhecida como pit. Elas ganham sabor defumado, caso do beef brisket (R$ 35,00; 300 gramas), corte do peito bovino que chega a desmanchar, e da costelinha suína (R$ 65,00 a porção maior). Ambas vêm com uma fatia de pão de fôrma, mas dá para complementar o pedido com batata frita (R$ 15,00). As cervejas, da marca Madalena, saem na pressão (lager ou IPA, R$ 12,00; R$ 16,00 o pint).

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Cacilda: endereço tradicional no bairro, há 17 anos é tocado pelo argentino Daniel Garcia. Não por acaso, fazem muito sucesso por lá os itens que saltam da parrilla, como o ojo de bife (R$ 44,90, 280 gramas). A carne pode vir acompanhada por arroz biro-biro (R$ 10,50) ou por pupunha grelhada (R$ 15,50). Há quem escolha o salão de pegada retrô para petiscar. Nesse caso, dá para pedir a porção de bolinhos de arroz (R$ 23,90, seis unidades) ou de linguiça toscana fatiada (R$ 15,90), ótimas parceiras do chope Brahma (R$ 8,90).

A Casa do Porco Bar: São José do Rio Pardo, Mococa, São Sebastião da Grama, Sorocaba… Os porquinhos servidos no bar‑restaurante têm origem caipira, a mesma do chef Jefferson Rueda. Esse rio‑pardense roda pelo interior e acompanha o processo de produção dos pratos desde a criação dos animais — o cardápio, como se ninguém soubesse, é voltado para a carne de porco. Profissional talentoso e com experiência em casas bacanudas, Rueda não tem medo de servir receitasde alta gastronomia no ambiente para lá de descontraído.  Quase uma obra‑prima suína, o porco em cinco versões traz o bicho em pequenas peças: leitão de leite, medalhão em bacon, barriga crocante, linguiça e codeguim, tudo envolto pela redução do caldo. O cozinheiro também apresenta saborosas divagações à fast‑food, como o temaki de carne suína curada (R$ 23,00). Se dá certo? Olhe só a fila formada na porta nos sete dias da semana e terá a resposta.

Camden House: é um pub com pegada gastronômica. Vencedor da categoria cozinha de bar no ano passado, continua um ótimo lugar para comer e beber. Uma novidade da chef e proprietária da casa, Elisa Hill, são os rolinhos de massa folhada com uma ótima linguiça, para mergulhar no molho barbecue (R$ 35,00 a porção). Outra atração, os pedaços de barriga de porco fritos com generosidade na gordura são cobertos de purê de maçã (R$ 38,00 a porção). Só não se sai tão bem o bolovo, meio frio no interior, mas acompanhado de uma deliciosa maionese defumada (R$ 11,00). Além da seleção mutante de chopes, dá para pedir um uísque sour com tamarindo, ácido na medida (R$ 31,00).

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Ciao! Vino & Birra: o bar de alma italiana conta com uma concorrida varanda. Ali ou no salão apertadinho, pode-se investir em uma massa para o jantar ou ficar somente no petisco. Quem prefere a segunda alternativa tem à disposição frituras como a alcachofra recheada de mussarela de búfala e empanada, servida com tomates marinados e molho pesto (R$ 28,00, seis unidades). Dá para tomar vinho, pinçar maravilhas da extensa carta de cervejas ou beber apenas chope, o Jackpot Pilsen (R$ 14,00, 300 mililitros), produzido pela Blondine na cidade paulista de Itupeva.

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Dona Felicidade:  é um autêntico bar de família capitaneado pela portuguesa Felicidade Bastos, que do alto dos seus 91 anos ainda dá expediente no salão ao lado dos filhos. O lugar está sempre cheio de gente do bairro e, apesar de grandalhão, nos fins de semana é comum ter espera. Ajuda a amainar a fome o clássico bolinho de bacalhau (R$ 4,90). Para a refeição, sai da cozinha uma gostosa alheira, que pode vir junto de pão (R$ 27,00) ou com arroz e ovo (R$ 48,00). Na hora de molhar o bico, há cervejas como Original (R$ 10,90) e Bohemia (R$ 9,00).

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Espírito Santo: o botequim luso-chique ocupa uma concorrida esquina do Itaim Bibi, onde engravatados costumam esvaziar copos de um bem tirado chope Brahma (R$ 8,40) depois do expediente. Há também boas pedidas de bacalhau, como os bolinhos (R$ 35,00, seis unidades) e a versão apelidada de nunca chega (desfiado com cebola, presunto cozido e batata palha; R$ 63,00). O arroz de polvo traz pedaços macios do molusco, mas pode vir com os grãos meio quebrados (R$ 83,00).

Forquilha: a casa atrai pelo clima intimista, de iluminação calculada, chão de tábuas e vista para a igreja apelidada de Cruz Torta. Desde o fim do ano passado, o novo chef, o italiano Antonio Maiolica, vem dando cara própria à carta. Se o apetitoso trio de vieiras na concha com farofa de pão e ervas passadas pelo forno a lenha (R$ 38,00) não fizer cosquinha no estômago, parta para o brasato (R$ 59,00). O short rib cozido em vinho tinto é servido junto de polenta branca com queijo de minas. Aos domingos à noite, serve apenas pizzas. Para acompanhar, desarrolhe uma garrafa de vinho ou peça o ótimo negroni (R$ 32,00 com gim Beefeater).

Gajos Bar e Cozinha Ibérica: é uma sossegada casa de esquina, com música suave e atendimento à moda antiga. São poucos os que chegam ali apenas para beber, apesar da fornida carta de vinhos e de outros bebericos, entre eles o clericot (R$ 65,00 a jarra de 1 litro). Como bom representante ibérico, serve um irreparável bolinho de bacalhau (R$ 28,00, seis unidades). Há outras delícias da terrinha: a tostada de pão d’água com tomate e anchova (R$ 21,00) e a alheira fatiada sobre espinafre (R$ 31,00).

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Ilha das Flores: o tradicional point de senhores bons-vivants, situado à beira da Marginal Pinheiros, está em fase de mutação. O açougueiro moderninho Rogerio Betti abriu ao lado uma casa de carnes, a DeBetti, e vem alterando o cardápio do bar-restaurante pouco a pouco. No salão ou na espaçosa varanda, é possível comer o grandão contrafilé maturado a seco com osso (R$ 90,00). A peça, de 500 gramas, aparece bem vermelha no centro e vai chegando ao ponto com a manteiga clarificada em alta temperatura que a banha. O chope Stella Artois sai a R$ 8,70.

Lambe-Lambe
Lambe-Lambe ()

Lambe-Lambe: Não leve a mal. Pode ser que, em sua visita, algum dos petiscos ao lado tenha sido cortado do menu. Essa é a ordem do chef e sócio Diogo Silveira (também do italiano MoDi) por causa do vaivém do preço da matéria-prima. “A gente vai lá e cria outro prato”, resolve, simples assim. Por uma apetitosa porção de linguiça da casa com palmito pupunha, por exemplo, pagam-se só R$ 19,00. E, se é verdade que é preciso pedir um empréstimo para comer frutos do mar em São Paulo, uma boa notícia: a frigideira de camarão ao alho sai a R$ 19,00 e a de polvo, a R$ 23,00. O segredo? Roni Spitaletti, sócio que viveu duas décadas no Guarujá, tem uma pequena linha de fornecedores que trazem os produtos direto do litoral, sem intermediários. Enfim, não há desculpa financeira para deixar passar a caipirinha de três limões (R$ 18,00).

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Pollito: em ambiente moderno, o bar aposta no galeto bronzeado (R$ 41,90 o desossado), cozido na máquina chamada termocirculador e na churrasqueira. Faz parceria a polenta frita (R$ 16,90). A caipirinha de maracujá (R$ 16,90) vai até com a cachaça simples.

Quintana: o poeta Mario Quintana é o homenageado. O lugar celebra ainda a cozinha do Sul do país no menu, montado pelo gaúcho Marcos Livi, sócio também da ótima pizzaria Napoli Centrale. “Chame” a carne de ovelha com mandioca, arroz, tomate, linguiça e feijão-preto (R$ 46,00). Para beber, o drinque farrapos (R$ 26,00) leva vodca, erva-mate, abacaxi, limão e o tradicional molho Farrapo. Deve ganhar uma filial neste ano no Morumbi.

Taberna 474: o bar-irmão da rede Adega Santiago também aposta em atmosfera descontraída e menu elaborado. O polvo à tasquinha (R$ 93,00) é fatiado e guarnecido de cebola e batata. Mostra-se tentadora a costela bovina com discos de mandioca frita, farofinha e folhas de agrião (R$ 64,00). Vá de espresso europeu (brandy de jerez, licor de café, expresso, Fernet-Branca e especiarias; R$ 30,00).

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