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‘A Minha Primeira Vez’ tem ingredientes para cativar os adolescentes

Comédia é estrelada por atores que fizeram parte da novela <em>Avenida Brasil</em>

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 16h24 - Publicado em 18 jan 2013, 14h09

Com a diversão na ponta dos dedos, fica difícil convencer um jovem a pagar ingresso e passar um tanto de horas sentado para assistir a uma peça de teatro. O produtor e diretor Isser Korik percebeu a necessidade de investir nesse público, hoje mais interessado em cinema, baladas e computadores, e montou algo pertinente a ele. Adaptação de uma peça do americano Ken Davenport, a comédia A Minha Primeira Vez traz assuntos que preocupam adolescentes e jovens adultos: a perda da virgindade e o deslanchar da vida sexual.

Um elenco de gente bonita e relativamente conhecida foi escalado. Emiliano d’Avila, Ronny Kriwat e Luana Martau vieram de uma novela de sucesso, Avenida Brasil. A bela Tammy Di Calafiori atuou nos folhetins Ciranda de Pedra e Passione. Menos conhecidos e bem mais versáteis, Ian Soffredini e Gabriella Vergani completam o sexteto. Mas o principal atrativo é um texto baseado em depoimentos colhidos em um site criado para esse fim, como foi feito nas versões internacionais do espetáculo.

Os atores protagonizam cenas curtas de tom divertido, romântico, trágico e emotivo diante de um cenário virtual que reproduz imagens no fundo branco. Estão lá o casal flagrado pelo porteiro no elevador, a menina difícil deixada pelo namorado, o último virgem da turma, a garota violentada, a jovem encantada com o filho do caseiro… Nada surpreendente.

Fiel às suas intenções, Isser Korik concebeu uma encenação dinâmica, visual e disposta a estabelecer interação. Na chegada, o espectador preenche um questionário sobre sua iniciação. A indiscrição vira atração entre os esquetes. Tal agilidade faz a montagem resultar um tanto recortada — e coerente com a proposta de cativar a juventude. Quando o texto fica pesado, o espetáculo se justifica. O monólogo protagonizado por Luana Martau, sobre a moça que tira a virgindade do irmão condenado para que ele não morra sem conhecer o sexo, provoca, confunde e emociona. E, se na plateia houver algum garoto assistindo a uma peça pela primeira vez, é provável que ele seja fisgado pelo teatro ali mesmo.

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