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Apenas 100 pessoas participam de ‘churrasco da gente diferenciada’

Ato foi organizado em repúdio ao abaixo-assinado feito por moradores do Jardim Europa contra o MIS

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 14h02 - Publicado em 27 set 2014, 19h09

A expectativa era grande. Mais de 9 000 pessoas haviam confirmado a presença no  “Churrasco da Gente Diferenciada”   no Facebook, mas a realidade foi diferente. Cerca de 100 pessoas se reuniram na esquina das ruas Bucareste e Luxemburgo, no Jardim Europa, na tarde deste sábado (27) para apoiar o  Museu da Imagem e do Som  (MIS). Churrasco mesmo, ainda não teve.

 

O evento, que começou tímido, bloqueia a passagem dos carros na via. “A ideia é reunir as pessoas e fazer uma festa pacífica”, diz Francisco Costa, responsável pela criação do evento no Facebook. O “churrascão” foi uma resposta ao  abaixo-assinado feito pelos moradores das redondezas contra o MIS.

Ambulantes vendem cervejas e outras bebidas alcoólicas. Já os participantes cantam gritos como “ô vizinhança tome cuidado, aqui só tem diferenciado” e “ter dinheiro eu nunca quis, eu prefiro o MIS”. No momento, apenas uma viatura da polícia está no local.   

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A ideia de organizar o “Churrasco da Gente Diferenciada – Parte 2” surgiu a partir de uma declaração de  André Sturm, diretor do MIS. Em reposta às reclamações, ele afirmou que “a manifestação [dos moradores] é visivelmente semelhante àquela em Higienópolis, quando anunciaram que ia ter Metrô e os moradores disseram que não queriam gente diferenciada”. “É preconceituoso”, completou Sturm.

Na ocasião, em maio de 2011, cerca de 500 pessoas fizeram um “churrascão” para “gente diferenciada” em frente ao  Shopping Pátio Higienópolis  para protestar contra a decisão do governo de não mais construir uma estação na esquina da Avenida Angélica com a Rua Sergipe. Havia espetinho, farofa e cerveja em lata.

ENTENDA O CASO DO MIS

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O imbróglio começou quando osmoradores divulgaram um documento assinado por mais de 150 pessoasem que reclamam de situações que “perturbam o descanso noturno, bem como a rotina diária dos cidadãos” do bairro. Entre os problemas estaria o barulho causado por pessoas que ficam na fila da exposiçãoCastelo Rá-Tim-Bum, a presença de caminhões que entregam mercadorias para o restaurante Chez Mis  e a festa Green Sunset que ocorre um sábado por mês.

“Não dá para alterar toda a vida de um bairro por causa de uma exposição. Que eles se estruturem para receber essas pessoas”, diz Maria Aparecida Brecheret, de 70 anos, uma das coordenadoras do movimento. Segundo ela, o documento será entregue à Subprefeitura de Pinheiros para que uma atitude seja tomada pelo poder público.

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