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Célula-tronco renova esperança de pets com doença grave

Procura pelo procedimento aumentou cerca de 25% nas clínicas veterinárias desde o ano passado

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 13h50 - Publicado em 9 nov 2014, 13h39

Recuperar a saúde após um tratamento com células-tronco é algo que o gato Fábio e a cadela Renina têm em comum. Animais de estimação de donos diferentes, eles estão entre os pets que foram tratados com a alternativa para tentar reverter doenças graves.

Após o tratamento, feito em sessões que custam a partir de 1 600 reais, os donos não escondem a alegria ao ver os bichinhos saudáveis. A técnica tem crescido e atraído cada vez mais adeptos, com crescimento na procura de até 25% em clínicas em relação ao ano passado.

Renina, uma cadela de 1 ano e 2 meses da raça samoieda, ainda era um filhote quando começou a apresentar problemas que preocuparam o historiador Ricardo Santhiago. “No começo deste ano, percebi que tinha algo de errado com ela. Estava apática, sem vontade de brincar, passou a se alimentar menos, até que deixou de se alimentar e começou a sentir dores ao se mexer, ao se levantar e a andar”, diz.

Após uma série de exames, foi constatado que ela tinha displasia coxofemoral, doença que causa artrose precoce e dor. Santhiago diz que uma das opções seria fazer uma cirurgia no animal para a implantação de uma prótese. Como o tratamento era invasivo e custaria cerca de 20 000 reais, ele optou pelas células-tronco.

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“Ela fez a primeira aplicação em abril. A segunda em maio e a terceira em junho. Esperava que só a partir da terceira aplicação ela ficaria bem, mas, depois da primeira, ela já voltou a ser a nossa Renina”, conta Santhiago, satisfeito com o resultado do tratamento.

Diretor da Celltrovet, empresa que desenvolve tratamentos com células-tronco para animais e que registrou aumento considerável na procura pela técnica, Enrico Jardim Clemente Santos diz que o tratamento é oferecido, atualmente, para oito doenças, entre elas a renal crônica, fraturas e a displasia coxofemoral.

“Não é uma coisa milagrosa. Nosso objetivo é melhorar a qualidade de vida do animal, por isso, recomendamos que também seja feito um tratamento com acupuntura e fisioterapia”, afirma.

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A busca pelo tratamento teve aumento na clínica Gatto de Botas, do veterinário André Gatti, que trata especialmente de problemas renais em gatos. “Na minha rotina, do ano passado para este, a procura aumentou entre 20% e 25%”, afirma.

A terapeuta holística Silvia Teixeira Venco optou pelo tratamento há dois, quando Fábio, um siamês de 14 anos, apresentou insuficiência renal. “Do jeito que estava, o gato não ia durar nada. Agora, ele brinca, anda, come normalmente. É caro, mas eu arriscaria de novo”, diz Silvia, que pagou 2 000 reais na época.

(Com Estadão Conteúdo)

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