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Casa nova-iorquina P.J. Clarke’s abre filial em São Paulo

A primeira unidade do P.J. Clarke's fora de Manhattan terá decoração e cardápio com sotaque americano

Por Alessandro Duarte
Atualizado em 5 dez 2016, 19h30 - Publicado em 18 set 2009, 20h28

A data e o horário foram escolhidos a dedo. Terça-feira (28), às 21h16. De acordo com a cabala – conjunto de ensinamentos que procura explicar os significados ocultos da Torá, o livro sagrado do judaísmo – , esse é o dia ideal da semana para começar algo que se almeja duradouro. Há ainda a vantagem de se comemorar o Dia de São Judas Tadeu, um dos mais populares santos católicos. E exatamente às 21h16 a Lua sai de sua fase minguante (considerada prejudicial aos negócios) e entra na nova. “Quero toda a ajuda possível”, afirma a empresária Maria Rita Pikielny Marracini, responsável por agendar o coquetel de inauguração da filial paulistana da casa nova-iorquina P.J. Clarke’s, fundada em 1884 e conhecida pelos hambúrgueres suculentos e ambiente de pub irlandês.

A abertura oficial será no dia 7 de novembro. Da festa até lá, o P.J. ficará aberto no chamado esquema de soft opening. Apenas cerca de 180 clientes por dia serão convidados a conhecer a novidade. “Precisamos desse tempo para ajeitar a cozinha e a brigada de serviço”, diz Maria Rita. Nesse período, os tapumes permanecerão em frente ao número 568 da Rua Doutor Mário Ferraz, no Itaim, onde funcionava o restaurante Badebec. Executiva responsável por trazer para a cidade a marca argentina Havanna, Maria Rita conta que teve a idéia de abrir por aqui uma filial do P.J. durante uma viagem de fim de semana aos Estados Unidos, em junho do ano passado. Estava comendo um cheeseburger quando chamou o gerente e perguntou se não queriam expandir seus negócios. “Ele me deu o telefone de Phillip Scotti, um dos proprietários”, lembra. “Liguei e no dia seguinte um motorista foi me buscar no hotel.” Dois meses depois, assinaram o contrato de sociedade.

Este será o primeiro P.J. fora de Nova York. Maria Rita tornou-se a responsável também pela abertura de filiais em outros países da América do Sul, na Rússia e na China. Ela já planeja uma segunda unidade em São Paulo, além de uma em Buenos Aires e outra em Moscou. Quem conhece o restaurante nova-iorquino pode se sentir nos Estados Unidos ao entrar na filial paulistana. Dos quadros pendurados nas paredes de tijolos aparentes às toalhas xadrezes e lustres em estilo art déco, diversos detalhes lembram a matriz da Terceira Avenida com a Rua 55. “Passamos quinze dias trabalhando como garçons e lavadores de pratos nas casas de Manhattan para entender como elas funcionam”, conta o arquiteto Stefan Alexander, que assina o projeto com sua mulher, Chantal. “Temos algumas criações próprias, como a mesa comunitária de vinte lugares, colocada sob um vitral do século XIX.” Muitos dos pratos são idênticos aos servidos em Nova York, a exemplo da cobb salad (alface-romana, cubos de frango grelhado, tomate, bacon e abacate cortado em leque), das ostras frescas e da torta de maçã com amêndoas crocantes. Mas o cardápio terá alguns petiscos tipicamente brasileiros, como pastel, manjuba frita e bolinho de arroz.

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