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Cartas sobre as edições 2286 e 2287

Por Da Redação
Atualizado em 5 dez 2016, 16h53 - Publicado em 22 set 2012, 00h50


Vereadores

A reportagem de capa de VEJA SÃO PAULO (“Os sete pecados da Câmara”, 12 de setembro) não poderia ser mais precisa e oportuna. É um serviço de grande valia prestado aos eleitores paulistanos, e que muito ajudará na decisão daqueles que ainda não sabem ao certo em quem confiar o seu voto. Ao contrário da maioria dos trabalhadores brasileiros, os vereadores ganham muito para o pouco — ou nada — que fazem durante o mandato. Não têm o mínimo respeito com a população que paga seu polpudo salário e, a cada eleição, sem nenhum constrangimento, voltam ao seu reduto eleitoral para pedir votos. Lembrando uma frase do político e escritor inglês Philip Chesterfield, que bem define essa classe cada vez mais desprestigiada: “Os políticos não conhecem nem o ódio nem o amor. São conduzidos pelo interesse, e não pelo sentimento”.

MIRNA MACHADO

Quando comparamos o trabalho desses senhores com o que eles ganham e gastam, vemos que, realmente, é uma vergonha. Nas urnas, vamos aplicar a máxima “Faça um vereador de São Paulo trabalhar: não o eleja novamente”. Vamos nos livrar dos milagreiros, artistas, preguiçosos e alguns já com tempo de aposentadoria vencido. Que tal esquecer aqueles que sempre nos esqueceram?

ARLEI BURBARELLI

Uma cidade da importância de São Paulo, com PIB superior ao de muitos países, não pode ser administrada por vereadores incompetentes e negligentes em suas funções. Uma medida higiênica que poderia ser aplicada é não reelegê-los.

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MAURO ASPERTI

Para que não só vereadores, mas todos os políticos, trabalhem é necessário adotar o voto distrital misto. Vota-se em dois candidatos, um do distrito, outro constante de lista partidária, não controlada pelos caciques. Homens e mulheres de pensamento, hoje afastados da vida partidária, ao integrar as casas parlamentares, no mínimo constrangeriam os que passam dias em frente de insignificâncias dos computadores (as crianças, pelo menos, jogam, dando vazão às suas necessidades etárias). Sem aumento do número de assessores, absolutamente dispensável.

AMADEU ROBERTO GARRIDO DE PAULA

É um desserviço ter vereadores despreparados, sem visão e inábeis em apresentar projetos relevantes. O que se vê é o que retrata a reportagem, salvas pouquíssimas exceções: clientelismo, falsidade e pouco trabalho. Precisamos de outro mecanismo para fiscalizar com mais rigor a atuação dos vereadores e cobrar resultados e metas.

EDUARDO PEREIRA

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Os vereadores não têm o que fazer? Já enviei e-mails a todos, duas ou três vezes, implorando para que criem uma lei pela qual todos os estabelecimentos comerciais e escolas, entre outros, sejam obrigados a ter latas de lixo em sua porta — e cuidar delas. São Paulo está imunda, e a culpa é dos cidadãos que não cuidam de suas próprias calçadas.

CHRISTINE STARR

Excelente reportagem. Lamentável é confirmar um retrato do descaso que a nossa cidade e todas as outras do país enfrentam. São vereadores, deputados, prefeitos e governadores completamente despreparados para exercer o cargo que ocupam. Na minha opinião, só há um jeito de resolver esse assunto: fazendo uma reforma radical no modelo existente. Os vereadores e deputados não deveriam receber salários e benefícios. Esses cargos deveriam ser ocupados por cidadãos que tivessem preocupação com sua cidade e vontade de trabalhar para uma cidade melhor. Eu teria o maior prazer em trabalhar em benefício de minha cidade sem remuneração. Os assessores deveriam ser contratados segundo critérios semelhantes aos de funcionários de qualquer empresa, com objetivos e metas a ser cumpridos. Seria uma maneira de moralizar o cenário que temos e economizar um valor considerável para utilizá-lo no que é realmente importante.

JOSÉ ROBERTO SPANHOLO MESQUITA

Levante a mão quem estiver surpreso. Quem não se lembra da campanha “Eu tenho vergonha dos vereadores de São Paulo”? Todos nós já sabemos que a Câmara paulistana está muito aquém do que a cidade merece e precisa. Verdadeiramente, um bando de desocupados. Lamentável tudo isso. O pior é saber que, no dia 7 de outubro, pessoas como o senhor Wadih Mutran serão reeleitas. Podem apostar.

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ANTONIO MINHOTO

Gostaria de acreditar que nossos próximos representantes trabalharão a nosso favor, e não em favor do próprio bolso. Espero, sinceramente, que os nobres vereadores eleitos compareçam à Câmara para trabalhar e deixem o acesso a redes sociais, os jogos de paciência e, principalmente, os bate-papos no celular para depois do expediente. Será utopia?

VERA FERREIRA

A Câmara Municipal de São Paulo só será moralizada quando o próprio eleitor não se vender a qualquer custo. Como pode alguém como Wadih Mutran estar lá há trinta anos? Culpa de quem o elege em troca de favores.

DIÓGENES GOMES

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Adorei a reportagem e cheguei à conclusão de que ser honesto neste país tem um preço muito alto.

RENATA RODRIGUES

Milhões de brasileiros poderiam ser demitidos se pegos navegando no Facebook durante uma reunião de trabalho. No caso dos vereadores, o máximo que pode acontecer é proibirem a imprensa no plenário.

PAULO MULLER

Como pode um vereador estar na ativa e ser reeleito por tantos mandatos seguidos e com tamanhas irregularidades? Eu não entendo como o brasileiro convive com esses abusos e nada é feito. O que me deixa perplexo é que muitas vezes as atitudes podem ser legais, mas são ao mesmo tempo imorais e descabidas. Acordem, paulistanos, para o absurdo de que estão sendo coniventes e cúmplices.

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CARLOS HENRIQUE NASSAR

Diante de tamanha bonança explicitada na reportagem, só nos cabe a indignação e o desejo do despertar popular contra esses nobres senhores. Precisamos renovar!

JANIO HENRIQUE SEGREGIO

A excelente reportagem ficaria melhor ainda e daria mais luz ao julgamento do cidadão-eleitor se revelasse também sete virtudes da atual legislatura da Câmara Municipal de São Paulo. Virtude 1: aprovou por unanimidade a Ficha Limpa para funcionários seus e da prefeitura. Virtude 2: aprovou a Lei da Função Social da Propriedade, que aumenta progressivamente o IPTU de 300.000 imóveis sem uso e combate a especulação imobiliária. Virtude 3: aprovou a Lei do Alvará Condicionado, que regulariza mais de 3 milhões de pequenos e médios negócios. Virtude 4: aprovou a Lei da Política do Clima, com forte contribuição dos vereadores, criando uma meta ousada para 2018. Virtude 5: aprovou o Fundo de Saneamento Ambiental, mantendo público o sistema de água e esgoto. Virtude 6: foi o primeiro Legislativo brasileiro a exibir em seu portal todos os contratos, pagamentos e salários de seus funcionários. Virtude 7: desde 2011 transmite on-line pelo portal todas as reuniões feitas na Casa. Se quiser, de sua própria casa o cidadão-eleitor poderá fiscalizar a Câmara.

JOSÉ POLICE NETO

Presidente da Câmara Municipal

 


Matthew Shirts

Que maravilha a crônica “Figuras maspianas” (12 de setembro). Ela me levou de volta à infância, quando a troca de figurinhas não era feita no Masp, mas no Largo do Cambuci, bairro onde cresci. Além das repetidas, o grande trunfo era ter uma figurinha carimbada repetida (eram algumas figurinhas dos craques da época, que levavam um carimbo em alto-relevo, com o nome do álbum ou da editora). Uma carimbada valia até dez figurinhas das comuns. É muito bom saber que a garotada de hoje, tão conectada aos eletrônicos, ainda se liga num negócio até que prosaico, mas que permite momentos fantásticos como o do Rivellino com sua moto.

BERNARDO CASELLI

 


NÚMEROS VITORIOSOS

Os efeitos da edição “Comer & Beber” para alguns dos endereços eleitos em Restaurantes, Bares e Comidinhas 650 clientes estiveram na pizzaria Maremonti, nos Jardins, no último domingo. Normalmente, a casa atende entre 300 e 350 pessoas.

O Bar do Luiz Fernandes, no Mandaqui, fritou 1.600 bolinhos de carne, eleitos os melhores da cidade, 300 a mais do que em um fim de semana normal. Duas horas era o tempo de espera para o almoço de sábado no Bar da Dona Onça, no centro, que recebeu o título de melhor cozinha pela terceira vez.

No sábado, o Coffee Lab, na Vila Madalena, escolhido por unanimidade o melhor café da cidade, registrou movimento 40% maior. Noventa e sete pessoas estiveram no Chou, em Pinheiros, para provar os pratos do campeão em variados na sexta, quando o movimento normal atrai trinta pessoas a menos.

Os posts sobre a conquista do título de melhor padaria na página de Julice Boulangère, publicados no Facebook e no Instagram, tiveram mais de 20.000 visualizações. Comer & Beber

Parabéns pela edição “Comer & Beber” 2012/2013 (19 de setembro), um trabalho simplesmente espetacular! Ser eleito em duas categorias, melhor carta de coquetéis e melhor bartender, é o reconhecimento máximo do trabalho de uma equipe que busca sempre fazer a diferença em um mercado tão competitivo. Agradeço imensamente a todos os que de alguma forma ajudaram a concretizar esse sonho.

DANIEL FIALDINI

Para nós, do Vege Tao, é sempre uma honra fazer parte desse seleto grupo de restaurantes que VEJA SÃO PAULO destaca em sua edição “Comer & Beber”. Isso é fruto de nosso trabalho diário, da dedicação e do esforço em sempre superar a expectativa dos nossos clientes.

REGINA CZERESNIA

A revista ficou linda e, sem sombra de dúvida, é um trabalho de peso (em todos os sentidos).

MÔNICA SPINELLI

Sou um grande fã de VEJA SÃO PAULO e das edições “Comer & Beber”. Tenho cinco delas na minha coleção.

SAMUEL ANTUNES

Pela oitava vez agradecemos como se fosse a primeira. Ficamos imensamente gratas pela indicação da Art Esfiha. Gostaríamos de dedicar essa indicação à dona da receita da esfiha que tanto agrada ao paladar de nossos clientes: dona Myriam Abbud, que completou 91 anos.

MÁRCIA, MARIA ANGELA E ROSA ABBUD

A revista é o resultado de um trabalho árduo e extremamente sério de profissionais que amam acima de tudo a informação isenta e transparente, trazendo aos leitores de VEJA SÃO PAULO o que realmente há de melhor em nossa capital. Nós, da equipe do Murymarelo Bar, Cozinha & Pizza, estamos muito honrados em fazer parte dessa edição tão importante.

JOAQUIM GOMES PINTO

Adorei as novidades do guia. Parabéns pelo grande trabalho. Vocês tornam a nossa gastronomia cada vez melhor.

GINA VON HERTWING

Ficamos honrados com o prêmio de melhor pizzaria concedido à Maremonti. Agradecemos o voto de confiança. O excelente movimento do último fim de semana é reflexo nítido da legitimidade da revista.

MÁRCIA TREVISANI E EQUIPE

Sou assinante da revista e quero parabenizá-los pela edição “Comer & Beber”. Só tenho uma ressalva a fazer: a revista tornou-se pesada demais. Assim sendo, sugiro que se analise a possibilidade de a próxima edição ser impressa em blocos separados.

MIGUEL AURICCHIO

Após conquistar inéditos prêmios (Clos de Tapas, o melhor espanhol, e Kinoshita, o melhor japonês), fico entusiasmado por novas etapas. Ao ser eleito o melhor restaurateur de 2011 de forma praticamente unânime (obtive 9 dos 10 votos), percebi que o compromisso e a responsabilidade seriam ainda maiores. Dessa forma, agradeço a confiança e renovo meu combustível para novas etapas. Como não gosto de risco, sempre procuro sair da mesmice. Para mim, o risco está na mesmice! Continuar superando as adversidades, buscando o melhor para os clientes, leitores, colaboradores, fornecedores e parceiros, é o meu compromisso.

MARCELO FERNANDES

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