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Cartas sobre a edição 2221

Por Da Redação
Atualizado em 5 dez 2016, 18h00 - Publicado em 18 jun 2011, 00h50


Sites de relacionamento

Assim como na reportagem “Paquera com endereço certo” (15 de junho), conheci meu namorado pela internet. Mas não o procurei em endereços especializados. Nós nos encontramos no Orkut, na comunidade do nosso time do coração, o Palmeiras, e estamos juntos há três anos e cinco meses. Sem querer, descobrimos outras afinidades, além da torcida pelo Verdão. Sei de muitas pessoas com histórias semelhantes. A verdade é que a rede facilita, e muito, o encontro de quem está disposto a compartilhar sua vida.

ANGELA AZEVEDO

Comentários do tipo “Não consigo encontrar alguém com o meu nível cultural e que partilhe os mesmos valores” e “Minhas exigências são altas e não abro mão disso” evidenciam que a busca da alma gêmea está sendo tratada da mesma forma como se procura um jeans no shopping. E o “associado certificado” é o termo de garantia. Assim não se vai muito longe. As pessoas deveriam perguntar aos seus avós como as coisas aconteciam.

MÁRCIO SANTOS DA COSTA MENDES

Os sites de relacionamento revolucionaram a arte da paquera, aumentando a possibilidade de encontrarmos pessoas interessantes e com as mesmas afinidades, sem que nos importemos com a distância. Conheci meu atual namorado em outubro de 2009, depois de uma troca de e-mails pelo site Par Perfeito. E éramos vizinhos de bairro! Resolvemos marcar um encontro, seguindo todas as recomendações mencionadas na reportagem. Estamos juntos há um ano e sete meses, e de casamento marcado para maio de 2012. Se não fosse a facilidade da internet, a probabilidade de encontrar minha cara-metade provavelmente seria menor.

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ELLEN DE PAULA TREVISAN DE ALMEIDA

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Apesar de a internet ser um eficiente meio de pesquisa, entretenimento e relacionamento, facilitando, com esses novos sites de paquera, a busca e, até algumas vezes, o encontro do “par perfeito” e combinando interesses, etnias, valores e culturas, temos mais do que nunca a certeza de quanto estamos dependentes dessa rede. Daqui a algum tempo, há o risco de as pessoas não saberem mais reagir diante de um contato ao vivo.

BIANCA RODRIGUES

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O casal que ilustra o caso do Par Perfeito traduziu bem a realidade dos sites de relacionamento. As mulheres buscam um compromisso, os homens, um passatempo.

CECILIA REZENDE


Educação

Gostaria de enfatizar minha felicidade ao descobrir que escolas tradicionais paulistas já estão adotando a tecnologia e abrindo mão do pensamento antiquado do giz, papel e lápis (“iPad na mochila”, 15 de junho). Os colégios finalmente abriram os olhos para o século XXI.

JOÃO VICTOR AZEVEDO

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A reportagem ilustra bem a diferença e o abismo entre o ensino privado e o público em relação à educação digital que ocorre em alguns colégios de São Paulo. Não devemos procurar receitas mágicas para igualar as instituições, mas desejamos maior vontade política para dar condições de aprendizagem e trabalho aos alunos e aos professores. Temos de pensar em uma sociedade mais justa, democrática e educada.

IRACI JOSÉ FRANCISCO

O problema da educação no Brasil é muito maior e mais amplo do que simplesmente a informatização. Temos etapas estruturais anteriores que não podem ser esquecidas. Não é fornecendo um iPad a cada aluno que daremos um salto estratégico. Trabalho com tecnologia há mais de 25 anos e não sou contra ela. Porém, antes precisamos ter escolas de fácil acesso, seguras e com ensino de qualidade. Devemos ter professores mais bem remunerados e exigir deles a excelência nos serviços prestados. Depois disso tudo concluído, podemos pensar em dar um passo além.

ROBSON ASSIS

Como estudante, sei quanto é importante para um aluno fazer uso de materiais tecnológicos na sala de aula. Infelizmente, a maioria dos colégios públicos não consegue sequer disponibilizar livros para os matriculados em seus cursos. Com isso, só deve aumentar a distância entre eles e a rede particular. Os políticos de nosso país deveriam ler essa reportagem para reforçar os investimentos em educação.

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TATIANA JUCÁ


Dante

Como ex-aluna e como ex-funcionária do Colégio Dante Alighieri, eu me lembrei, com saudade, das pessoas que me ensinaram a entender a vida (“Ma che bella storia”, 15 de junho). Francisco Parente (presidente da escola durante 31 anos, de quem fui secretária por dezessete) é parte dessa história. Se hoje comemoramos 100 anos de glórias, tenho a certeza de que ele é responsável por grande fatia desse sucesso. E, depois de tudo isso, não ajudei a apagar as velinhas dos seus 100 anos, meu “Dante” querido.

ELIZABETH DE SOUZA PASSARO


Walcyr Carrasco

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Lendo a crônica “O beijo” (15 de junho), lembrei-me de minha mãe, hoje com 98 anos. Na cidade em que ela morava, as moças não podiam namorar ou então ficavam “faladas”. Ela se casou aos 16 anos, logo que conheceu meu pai. Que bom que deu certo!

NILCE BADARÓ DE CAMPOS MARTINS

Antigamente as paixões e os laços de união entre casais eram misteriosos e o amor era algo recatado, que pouco transparecia. Em nossos avós, e até mesmo em nossos pais, é possível perceber maior resistência na expressão de afeto entre o casal. De muito valeu Walcyr ter ressaltado essa questão, pois acredito que muitos leitores, como eu, acabaram se encontrando nessa situação, enxergando a si próprios ou a seus próprios pais.

VINÍCIUS BERNARDES MONDIN GUIDIO


Terraço Paulistano

Li a nota “Muito twitter, pouca ginástica” (15 de junho) e gostaria de aproveitar para dar uma dica a nosso prefeito Gilberto Kassab. Venha para seu gabinete aqui no centro de carro, dispense seu motorista e seu helicóptero (como trabalho perto da prefeitura, escuto sua aeronave chegar e ir embora). Aproveite o dia do rodízio para chegar antes das 7 horas da manhã e pare em um estacionamento. Dispense seu segurança e caminhe pelas ruas. Certamente, cruzará com inúmeros mendigos e adolescentes que cheiraram cola a noite inteira. Dá um pouquinho de medo, mas o senhor pode intercalar a caminhada com uma leve corridinha. Pode ter certeza de que, no fim da semana, terá outros assuntos para comentar em sua página na internet.

KÁTIA STEFANIA BAPTISTA GALASINI


Teatro Municipal

Em atenção à carta de Sandra Brecheret Pellegrini, presidente da Fundação Escultor Victor Brecheret, vimos esclarecer que a obra de Brecheret existente no Teatro Municipal de São Paulo é na verdade Diana, a Caçadora. A escultura Eva (“A Opinião do Leitor”, 15 de junho), também de autoria de Brecheret, está hoje no Centro Cultural São Paulo.

GIOVANNA LONGO, assessora de comunicação da Secretaria Municipal de Cultura

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