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Cartas sobre a edição 2328

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 15h50 - Publicado em 5 jul 2013, 18h18

Comportamento

Quero parabenizar a revista pela excelente capa da última edição (“A ‘cura gay’ nos templos da fé”, 3 de julho). Sou ministro do Evangelho há mais de quinze anos, tenho vários livros publicados e dou cursos e palestras por todo o Brasil. Conheço muito bem os bastidores dos templos. Fico envergonhado com a atitude das pessoas que levam essa bandeira preconceituosa dentro das igrejas. Jesus não aponta o dedo, ele estende as mãos. Quem precisa da misericórdia são os líderes que se corromperam com o orgulho e a ganância. Como servo de Deus, quero pedir perdão em nome da igreja a todos aqueles que têm sido ofendidos e feridos por esse sistema contaminado. Daniel Mastral 

Fico bestificada com o fato de alguns pastores tratarem a homossexualidade como uma doença e corromperem os seus seguidores, enganando-os, usando o nome de Deus em vão e julgando os semelhantes. Cadê o amor ao próximo? É revoltante ver corruptos religiosos que fazem mau uso das palavras. Mayra Salsa

Fiquei imaginando o perigo que representam esses pastores ignorantes e retrógrados para seus milhares de fiéis. Se eles são capazes de ministrar esse tipo de conselho, que outros absurdos não seriam capazes de dar a uma população totalmente carente e desinformada? Perola Rawet Heilberg

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Mais absurdo do que os “diagnósticos e tratamentos” proferidos por alguns pastores evangélicos é o fato de que milhares (ou milhões) de cidadãos ajudam mensalmente a engordar a poupança desses vigaristas que se dizem intermediários de Deus. Cecília Rezende 

A reportagem relata a opinião de dez pastores da capital sobre a homossexualidade. Esses entrevistados não representam a totalidade do pensamento evangélico. Da mesma forma que qualquer pessoa tem o direito e a liberdade de buscar ajuda religiosa ou psicológica para se definir como homossexual, também sempre deve ter o direito de buscar ajuda para deixar de ser se assim quiser. Gênys Alves Jr.

Não consigo entender por que a VEJA SÃO PAULO faz matérias com repórteres “infiltrados”, como se do outro lado houvesse algum inimigo! Isso já havia ocorrido em janeiro, na reportagem sobre os cursos de pastores. Agora, na “cura gay”. Quanto ao comentário do teólogo Paulo Sérgio Lopes, ele só se esqueceu de dizer que o mesmo Jesus Cristo que pregou o acolhimento aos excluídos também ressaltou a necessidade de mudança de vida. Por fim, convido essa conceituada revista a publicar um artigo sobre o trabalho realizado pelas igrejas evangélicas nas periferias, presídios e clínicas de dependentes químicos. Edson Xavier

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Muito interessante a abordagem sobre o delicado assunto. Assustadoras foram as respostas dadas pelos “representantes de Deus na Terra”, como assim se apresentam. Os “pastores” interpretam a Bíblia a seu favor, sempre no sentido de distorcer os fatos e passagens sagradas com a finalidade de justificar suas atitudes e pensamentos preconceituosos. Por que não pregam nas igrejas o amor ao próximo ou a tolerância com pessoas que optam por escolher ter um relacionamento homossexual? Marcos Knorr Valadão

Obrigado, VEJA SÃO PAULO, por ajudar a fomentar o preconceito contra protestantes! Ao fazer sua pesquisa em “igrejas” sem embasamento teológico, onde não há formação pastoral adequada, depara com respostas tão esdrúxulas quanto as citadas no texto. A homossexualidade é um desvio de comportamento, uma opção da pessoa, não é um pecado tão grande, uma vez que pecado não tem tamanho nem gravidade. Pecado é pecado e ponto. Não existe “cura gay”, uma vez que não há doença. Se fosse, o próprio Deus não condenaria a prática homossexual, já que a pessoa não teria culpa! É escolha. Assim como na Igreja Católica, nas protestantes tradicionais o homossexual é tratado com amor, respeito e dignidade, sendo acohido com a graça libertadora de Cristo, ajudando-o a trilhar esse caminho difícil e a ser forte contra as suas tendências. Eu, como presbiteriano, me sinto ofendido em ser representado numa questão tão séria por seitas e dissidentes da fé bastante questionáveis quanto a sua natureza cristã. Otávio G. Oliveira Jr.

Gostaria de entender o que é viver numa democracia. Se posso ser o que desejo ser, por que teria de convencer o outro a ser como eu sou? Na minha opinião, a revista mostra-se tendenciosa todas as vezes que trata de assuntos relacionados aos gays e evangélicos, questionando a eficácia do Evangelho e procurando levar os dois lados ao confronto. Os evangélicos, na sua grande maioria, não são contra os gays, mas sim contra o que está contra a palavra de Deus. Como padre e trabalhando com direção espiritual de inúmeras pessoas, digo que a ideia de felicidade ininterrupta e liberdade plena que cerca a comunidade gay é mentirosa. Se a pessoa busca ajuda especializada de psicólogos, padres e pastores para mudar sua opção, que muitas vezes foi tomada no calor de uma circunstância, quem poderá impedir? Como impedir religiosos e psicólogos de agirem em favor de quem pede ajuda? José Cássio Marinho

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Ivan Angelo

Faço minhas as suas palavras (“Protestos”, 3 de julho). Acrescentaria apenas ao texto da última crônica a pergunta que não quer calar: por que os políticos julgados pelo Supremo Tribunal Federal ainda não foram presos? Estamos esperando que eles saiam do país? Até quando vão conseguir se manter impunes? José Rafael Marmo

Parabéns pelo artigo. Sugiro enviá-lo para a excelentíssima senhora Dilma Rousseff, assim como para os governadores, senadores e deputados federais. A crônica resume o desejo de todo o povo brasileiro em apenas uma página. Não há necessidade de mais reuniões. Basta ler o excelente texto. Eliseu Prata

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Com esse magnífico texto você desatou o nó que estava na garganta de todos nós, brasileiros. Obrigada pelo presente. Sonia Regina Dias

Adorei sua crônica, como sempre. Ela é porta-voz de tudo que pensamos e queremos neste momento. Li o texto de uma tacada só. Ele é frenético, empolgante, de tirar o fôlego. Parabéns pela narrativa. Muito inteligente e sagaz. Espero que essa voz seja ouvida, em todos os níveis. Vanda Ferreira de Alcântara

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