Tenho um filho deficiente visual que anda pela cidade com certa facilidade (“São Paulo pelos olhos de quem não vê”, 10 de junho). Como nos casos que aparecem na reportagem, ele reclama de situações como a falta de pisos táteis nas calçadas, a posição dos telefones públicos em determinadas vias e o descaso dos próprios moradores da capital. Exemplos disso são os portões abertos para a rua, os sacos de lixo, as floreiras largadas no passeio e os buracos, além da sujeira de cachorros, que os donos insistem em ignorar. Há, felizmente, bons aplicativos para auxiliar a vida dessas pessoas. Um deles se chama CPqD Alcance, disponível para sistema Android, que oferece serviços como leitura de arquivos de texto. Existe também a empresa Ver com Palavras, que proporciona audiodescrição em teatros e cinemas. Tânia d’Almeida
A reportagem de capa desta semana foi uma das melhores que já li na revista em todos esses anos. Além de mostrar as dificuldades de viver em uma cidade hostil até para quem enxerga, ela revelou como os deficientes visuais conseguem superar as barreiras e seguir em frente. Servirá de reflexão para muitos. Alexandre Fontana
› Ocupação
O caso do Jardim Paulista retrata a verdadeira baderna e inversão de valores que estamos vivenciando hoje no país (“A invasão da Honduras”, 10 de junho). As declarações dos moradores do bairro e dos invasores do casarão refletem o clima de guerra social alimentado há muito tempo pelo governo federal. Rodrigo Helfstein
Muito engraçado o pessoal da Frente de Luta por Moradia: invade propriedade particular e exige que seja realizada a coleta de seu lixo. E como consegue o fornecimento de água e energia? Provavelmente por meio do famoso “gato”, explorando o paulistano que trabalha e paga os seus impostos em dia. Já que essa turma quer ter casa em um bairro nobre, por que não vai trabalhar para conquistar o seu espaço, em vez de se apropriar do que não lhes pertence? Por outro lado, posso entender essas pessoas. Afinal, seguem o exemplo dos nossos queridos governantes. Burros somos nós, trabalhadores honestos. Claudia Cavalcante
Esses invasores são bem folgados e sem noção. Ou malandros mesmo. Querem morar de graça nos melhores bairros da cidade, mas não pagam IPTU, água, luz e muito menos imposto de renda. José Carlos Vaz Parreira
Adoro as crônicas de Matthew Shirts, que nos permitem acompanhá-lo em suas aventuras por nossa apaixonante São Paulo. Mas fiquei intrigado com o título da que foi publicada na última edição (“Mulheres e pássaros”, 10 de junho). Após uma rápida pesquisa, fui surpreendido pela sabedoria do autor: Mulher e Pássaro é o nome da última obra do pintor Joan Miró. Parabéns! Tiago Lucio
Muito bom o último texto (“O autor se revela”, 3 de junho). Como estarei em Nova York no mês de agosto, procurarei a peça citada no Museu de História Natural. Fiquei curioso. André Martins
› Motos
Excelente o texto que nos informa sobre este antigo e recorrente problema dos roubos de veículos no centro (“Cerco à boca das motos”, 3 de junho). Que a Polícia Civil se junte à Polícia Militar e ao Ministério Público para realizar mais averiguações nos estabelecimentos das avenidas Duque de Caxias e Rio Branco. Há muitos comerciantes sérios, mas sabemos da existência de desmanches ilegais abastecendo as negociações de peças roubadas e furtadas. Geralmente são lojas de péssimo aspecto, caindo aos pedaços, e em condições insalubres. Eduardo Pereira
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