Foi com muita satisfação que li a excelente reportagem “Empresários bons de faro” (17 de outubro). Eu me deliciei com os relatos dos empreendedores Ricardo Nassar, da Cobasi, e Sérgio Zimerman, do Pet Center Marginal. Há dez anos compro na Cobasi da Avenida Giovanni Gronchi, no Morumbi. O serviço é excelente e sempre fui otimamente atendida. Os funcionários, muito gentis, sempre perguntavam do meu gato Wesley, que morreu há três anos. Hoje tenho um outro, o Lázuli, que achei no lixo com 1 mês de vida. Graças ao bom atendimento da Cobasi e às orientações do veterinário, ele acaba de completar 1 ano. Quando o assunto é pet, a alma do negócio, além do lucro, é a sensibilidade.
MARIA AUXILIADORA M. DO NASCIMENTO
Gostaria de parabenizar VEJA SÃO PAULO e também o Pet Center Marginal, por oferecer em suas lojas espaço para que possamos realizar feiras de adoção de animais. Em seis anos de parceria com eles, nós, do Projeto Cel, que cuida de bichos carentes, doamos mais de 8.000 animais e arrecadamos quase 100 toneladasde ração. Somos muito gratos ao grupo e a seus clientes, que apoiam a causa animal e assim revelam sua responsabilidade social.
JOSÉ CURTI
O músico Eduardo Dusek já sugeria: troque seu cachorro por uma criança pobre. Tem alguma coisa errada na nossa sociedade. Não faz sentido tanto luxo para um animal de estimação. Cachorros só querem atenção e carinho, nada mais. Que tal gastar esses milhões com crianças carentes? Tem passarinho comendo igual a criança e tem criança comendo igual a passarinho. Cada um faz o que quiser com seu dinheiro. E devemos cuidar muito bem de nossos animais de estimação. Mas devemos cuidar muito mais do futuro da cidade.
MARCOS GALLUCCI INACIO
É preciso que as autoridades protejam nossos animais com leis mais duras. Punindo com prisão quem os maltrata. Concordo com o diretor da ONG Cão sem Dono, Vicente Define Neto, quando ele diz que se deve doar o animal, nunca abandoná-lo. Para mim, eles sempre serão melhores do que o ser humano. Tenho duas cadelas que adotei após tirá-las do lixo. São minha paixão e não as abandonaria por nada deste mundo.
LUCIA CANAVARRO
A reportagem sobre o novo Legislativo municipal (“A Câmara ficou melhor”,17 de outubro) é importante, pois destaca a contribuição que determinadas figuras poderão dar à cidade. Como estudioso do assunto, porém, gostariade fazer uma ressalva. Pelo critério de renovação, entendido como a primeira vez que o indivíduo chega à Câmara, etendo por ponto inicial para comparação a legislatura eleita em 1982, a renovação atual bruta é de 36%, muito aquém da eleição de 1988, quando chegou a 60%. Afinal, alguns candidatos, como Nabil Bonduki (PT), Paulo Fiorilo (PT) e Nello Rodolfo (PMDB), já haviam passado pela casa, como mostra a reportagem. Outro fator importante é que apenas 26,5% dos eleitores que compareceram às urnas conseguiram eleger algum dos 55 vereadores. É a terceira mais baixa taxa de representatividade dos últimos trinta anos.
RUI TAVARES MALUF
Matthew, adorei a sua crônica “O luxo de andar a pé” (17 de outubro). Eu, além de ter optado pelo luxo deir e voltar a pé para o trabalho, decidi ser uma feliz “carless” há cinco anos. Ganharam minha saúde, a natureza e o meu bolso!
IRENA FIGEROVA HUNKA
Graças a Deus conheço vários países do mundo, mas poucos com calçadas tão ruins para o pedestre quanto o Brasil, infelizmente. O pior é a teimosia do brasileiro em pavimentá-las com as malditas pedrinhas portuguesas (nem sei por qual razão são assim chamadas). Elas são desconfortáveis, principalmente para quem usa salto alto, têm superfície irregular e geralmente começam a se soltar depois de um mês de colocadas. Será que não dá para proibir seu uso?
JOSIAS AVILA
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