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Câmara de Guarulhos analisa proibir realização da Parada Gay

Projeto é de autoria da vereadora Dona Maria (PT). Texto ainda deverá passar por análise de comissões

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h23 - Publicado em 12 jun 2015, 22h43

A Câmara Municipal de Guarulhos analisou em sessão ordinária, nesta quinta-feira (11) um projeto de lei que pede a proibição da realização da Parada Gay no município da Grande São Paulo.

A proposta, de autoria da vereadora Dona Maria (PT), foi encaminhada para comissões permanentes da Casa, que vão definir se ela será votada ou se não vai passar pelo plenário. A vereadora foi eleita em 2012 com 3 236 votos.

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O PL 2539/2015, que foi protocolado no último dia 9, proíbe a realização da parada nas ruas da cidade e determina multa de 500 000 reais para os organizadores da festa. Em caso de reincidência, o valor dobraria, segundo o projeto.

“A presente propositura tem como finalidade cessar com essas manifestações sem propósitos, que são realizadas à sombra de Luta por Direitos, mas que, na sua realidade, são festas como Carnavais fora de época, que promovem a promiscuidade, e que não somente assolam, mas afrontam os princípios cristãos, as famílias, e a população guarulhense, que veem seus filhos, netos, jovens e adolescentes expostos a práticas de comportamento homossexuais e às drogas e que muitas das vezes contam com o apoio e verba da municipalidade”, diz a justificativa do projeto.

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O texto critica ainda a 19ª Parada do Orgulho LGBT realizada no último dia 7 na capital. “O desrespeito foi evidente a todos os cristãos (protestantes e católicos), bem como a nossa sociedade em geral.”

Segundo a assessoria da Câmara Municipal de Guarulhos, entre as comissões que vão avaliar o projeto de lei estão a de Constituição e Justiça; de Finanças e Orçamento; de Defesa dos Direitos Humanos e de Educação, Cultura, Esporte, Lazer e Turismo.

Na sessão, a proposta recebeu nove votos a favor, oito contra e houve uma abstenção. Vereadores e até o presidente do PT na Câmara do município, Marcelo Seminaldo, emitiram posicionamentos contrários à proposta. Ao site da Câmara, Seminaldo disse que o projeto “é uma iniciativa inconstitucional”.

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