Continua após publicidade

Cadeirante se arrasta em escada para embarcar em avião

Katya Hemelrijk da Silva tem doença rara que deixa os ossos frágeis; apesar do caso, ela não pretende processar a Gol

Por VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 13h45 - Publicado em 2 dez 2014, 16h37

Coordenadora de comunicação de uma grande empresa de cosméticos, a cadeirante Katya Hemelrijk da Silva, de 38 anos, precisou se arrastar por uma escada para subir em um avião da Gol na madrugada de segunda-feira (1). O caso aconteceu em Foz do Iguaçu, no Paraná, quando ela retornava com o marido para São Paulo, onde moram. Apesar do problema, ela afirma que não processará a companhia aérea. Para ela, o caso que ganhou destaque nas redes sociais deve servir de aprendizado para que situações semelhantes não ocorram novamente.

+ Pelé deixa a UTI, mas continua tratamento com antibióticos

Katya tem osteogenisis imperfeita, doença conhecida como ossos de vidro, porque se quebram com facilidade. Quando soube que não havia os equipamentos necessários para que ela pudesse subir na aeronave, a coordenadora preferiu seguir sozinha, com a ajuda das mãos. “De fato é uma situação constrangedora e desnecessária. Por isso, pedi para ser a última a embarcar, assim não teria tanta ‘plateia’ e poderia subir mais tranquila.”

+ Andressa Urach passa por nova cirurgia

O caso gerou grande repercussão nas redes sociais. “Minha intenção é aproveitar o ocorrido para tentar ajudá-los a se estruturar melhor, frente às adversidades que podem aparecer em qualquer momento (mesmo porque estamos prestes a receber uma Paraolimpíada)”, escreveu em seu perfil do Facebook.

Continua após a publicidade

“O que eu quero é que as pessoas tenham uma consciência e conhecimento maior sobre como lidar com pessoas com necessidades especiais, seja ela qual for. É bem mais simples do que muitos imaginam.”

+ Confira as últimas notíciais

Procurada, a companhia afirmou que o equipamento utilizado para levar clientes com deficiência física até o interior de aeronaves da base de Foz de Iguaçu não estava disponível para uso e que ofereceu outras alternativas para Katya, que optou por seguir sem a ajuda dos colaboradores da companhia. “A Gol lamenta o ocorrido e informa que tomará as medidas necessárias para evitar que casos como este voltem a acontecer”, disse em nota.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.