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Brechós retrô

Exclusividade é um dos principais atrativos em lojas desse segmento

Por Taís Hirata
Atualizado em 1 jun 2017, 18h18 - Publicado em 29 mar 2012, 20h32

A primeira imagem que a maioria das pessoas tem ao visualizar um brechó é exatamente o que você vai encontrar nas opções abaixo. Os clientes são de idades e estilos variados, muitos trabalham com moda e a maioria tem em comum o desejo de vestir uma roupa que ninguém mais vai ter. Outro atrativo desse estilo de brechó é a possibilidade de alugar peças de época.

+ Brechós de luxo

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+ Cuidados na hora de garimpar

Nem sempre os preços são os melhores, mas os compradores estão dispostos a pagar pela exclusividade e pela sensação de cada peça ser única. Exemplo disso é Magaly, a dona de 78 anos do brechó Passado Presente, que diz conhecer todas as roupas da loja e saber seus preços de cor.

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Confira abaixo seis opções para quem adora garimpar peças antigas:

B. Luxo

Apropriadamente localizada na Rua Augusta, a loja é para quem tem estilo. Com roupas que vão dos anos 50 aos anos 80, seu público principal são jovens ligados à moda. “Mas também tem senhoras, elas adoram!” afirma Vinícius Salomone, 24 anos, atendente da loja e entusiasta de brechós. “Aqui você encontra peças exclusivas. E também tem o diferencial de o item ser antigo, carregar uma história”.

Os preços variam bastante. Há desde regatas de R$ 35 até vestidos mais elaborados de R$ 380. Embutida no preço está a garantia de exclusividade, já que grande parte do acervo foi adquirido durante viagens para o exterior dos donos, Paula Reboredo e Gil França. Há peças de diversos países da América do Sul, dos EUA, de Londres, além das garimpadas pelo Brasil.

Embora pequena, há ainda uma área dedicada a camisetas masculinas. Os preços variam entre R$ 38 e R$ 68.

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Varal do Beco

A loja é um prato cheio para garimpadoras. Em meio a araras amontoadas de bizarrices de época, encontram-se muitas peças antigas que poderiam estar em qualquer loja de roupas novas, em boas condições e com ótimos preços. Ali, uma saia midi plissada sai por R$ 30. Um vestido longo estampado custa R$ 35.

Brechó Varal do Beco
Brechó Varal do Beco ()

O destaque, no entanto, são os acessórios. Bolsas de mão retrô custam na faixa dos R$ 30. E opções não faltam: carteiras, bolsas, brincos e chapéus estão espalhados por toda a loja. Há ainda uma pequena sala dedicada à moda masculina.

O brechó também aluga peças por 45% do preço original.

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Spazio Vintage

Localizado ao lado da Mercearia São Paulo, o brechó tem como principal atividade o aluguel, que custa de 10% a 30% do valor de venda. Suas prateleiras estão repletas de roupas e objetos de época. A maioria dos clientes é de teatro, trabalha com cenografia.

Quem quiser comprar precisará de paciência para garimpar: a maioria das roupas fica dentro de plásticos e em araras altas demais. É preciso pedir que a atendente pegue uma escada.

Spazio Vintage Brechó
Spazio Vintage Brechó ()

Os preços não são dos melhores, embora as peças vintage tenham garantia de exclusividade. Um vestido dos anos 50 sai por cerca de R$ 180; uma camisa estampada, por R$ 120. Há uma sala para roupas femininas e uma para masculinas e outro ambiente com acessórios.

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As opções, desde os anos 50 aos anos 80, estão separadas por uma legenda na etiqueta. Também há grande variedade de acessórios — desde joias até maletas.

Minha Avó Tinha

Abrigado em uma casa de três andares em Perdizes, o brechó é daqueles que são o terror de quem tem rinite. O ambiente pode causar estranhamento no início, mas, com um pouco de paciência e estilo, é possível achar peças bem interessantes.

Os preços variam. Um vestido pode ir de R$ 40 a R$ 300. As roupas, que vão até os anos 80, são para quem procura itens diferenciados e exclusivos.

Brechó Minha Avó Tinha
Brechó Minha Avó Tinha ()
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A seção masculina é grande se comparada com outros brechós. Entre as camisas, que custam entre R$ 40 e R$ 60, as estampadas são as que mais fazem sucesso. A loja atende muitos artistas, músicos que querem roupas diferentes. Há também uma sala dedicada a paletós e ternos, que custam cerca de R$ 250.

A casa possui ainda um andar dedicado apenas para aluguel, com uma seção voltada para roupas de época.

+ O guia do brechó

Passado Presente

A sensação ao entrar na pequena loja localizada na Galeria Ouro Fino é a de que o tempo parou em algum lugar entre os anos 50. Não há tantas opções quanto em outros brechós, por outro lado, cada peça é única. Os preços sequer estão marcados nas roupas – quem informa os valores é a dona e vendedora, Magaly, de 78 anos, que diz conhecer todas as roupas da loja e saber seus preços de cor.

Os preços são bem variados, mas não faltam ofertas imperdíveis. Casacos de pele custam de R$ 195 (sintética) a R$ 500 (legítima). Uma camisa feminina anos 50 custa R$ 40. Camisetas masculinas xadrez de manga longa saem por volta de R$ 50.

É recomendável ligar antes de passar na loja. Embora o horário de funcionamento oficial seja das 10h às 20h, eventualmente Magaly deixa a loja pelas manhãs e na hora do almoço. Ela sugere que os clientes marquem horário. No dia da visita, por exemplo, a reportagem encontrou um recado de “volto já” e o número de telefone da proprietária.

Toco Sol 

À primeira vista, a loja parece ser apenas mais uma do tipo na Rua Cardeal Arcoverde, com qualidade duvidosa. Mas o brechó se destaca por sua infinidade de araras com preços incríveis.

Quem melhor aproveita são os homens. Na arara de camisetas masculinas a R$ 22,90, havia marcas como Quicksilver, GAP e Osklen em bom estado. As camisas sociais e estampadas custam a partir de R$ 5. Uma em bom estado sai a partir de R$ 20.

É preciso muita paciência. Há muitas peças manchadas, desgastadas e mesmo de mau gosto – opções mantidas devido à grande procura de figurinistas de peças e filmes. Algumas surpresas, no entanto, fazem a visita valer a pena.

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