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Bloqueios de caminhoneiros atingem ao menos sete estados

Na capital paulista, cerca de trinta veículos fizeram buzinaço nas marginais Tietê e Pinheiros neste domingo (1º)

Por VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 12h44 - Publicado em 1 mar 2015, 19h25

 

Ao menos sete estados registram manifestações de caminhoneiros neste domingo (1º), segundo informações das polícias rodoviárias locais. Apesar do aumento na repressão ao movimento, os bloqueios devem continuar nesta segunda-feira (2) – a categoria protesta contra a alta no diesel e quer aumento no valor do frete.

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No final da noite de sábado (28), a Polícia Rodoviária Federal usou bombas de gás lacrimogêneo para desobstruir a rodovia BR-364, na saída de Cuiabá para Rondonópolis, no sul do estado, ocupada pelos caminhoneiros. De acordo com a assessoria da PRF, não houve reação dos manifestantes, o que evitou um possível confronto.

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Na manhã de domingo (1º), havia quatro pontos com interdição na BR-163, uma das principais vias de escoamento da produção agrícola. Trechos da BR-364 e da BR-070 continuavam fechados. À tarde, a interdição da BR-364 em Rondonópolis foi suspensa. Os bloqueios afetam a colheita soja – o estado é o maior produtor brasileiro.

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Durante o domingo, em São Paulo, cerca de trinta caminhoneiros fizeram um “buzinaço” nas marginais Tietê e Pinheiros, bloqueando faixas e causando lentidão nos dois sentidos, conforme a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

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A mobilização dos caminhoneiros continuava mais intensa na região sul do país. Santa Catarina era o estado com o maior número de bloqueios: dezessete, sendo onze em rodovias federais e seis em estaduais. Os caminhoneiros passaram a fazer um protesto volante, mudando os pontos de bloqueio para confundir a polícia. De manhã, eles se concentravam principalmente na BR-282, que tinha seis pontos de bloqueio entre Ponte Serrada e São Miguel do Oeste. No estado, a paralisação atingiu o 12º dia consecutivo e já faltam alimentos e combustíveis.

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No Rio Grande do Sul, os caminhoneiros suspenderam bloqueios em rodovias estaduais, mas a mobilização continuava em dez pontos de rodovias federais, quatro deles na BR-116, principal ligação com outros Estados do sul e a região sudeste. A PRF informou que os bloqueios já são em menor número e que está agindo para liberar as estradas, em cumprimento às medidas judiciais.

Acidente

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O corpo do caminhoneiro Cléber Adriano Ouriques, de 38 anos, atropelado e morto no sábado (28) por um colega quando participava de um bloqueio, foi sepultado de manhã, num clima de comoção, no Cemitério Municipal de São Sepé (RS), onde morava. Ele era solteiro e deixou um filho adolescente. O atropelamento ocorreu na rodovia BR-392. O motorista do caminhão-baú que matou Ouriques fugiu sem prestar socorro. O veículo foi localizado à tarde, abandonado em um posto, em Santa Fé do Sul, na mesma região. O suposto autor do crime já foi identificado.

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No Paraná, sete rodovias federais amanheceram bloqueadas e uma delas, a BR-277, tinha dois pontos de interdição. Em Mato Grosso do Sul, a MS-134 foi bloqueada de manhã no km 133, entre Nova Andradina e Casa Verde, mas no início da tarde os manifestantes liberaram a estrada. No Ceará, os caminhoneiros voltaram a bloquear a BR-116, em Tabuleiro do Norte. No interior de São Paulo, motoristas fizeram um protesto na rodovia Sebastião Ferraz de Camargo, em Apiaí. A pista chegou a ser interditada, mas foi liberada após a chegada da polícia estadual.

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Nos últimos dias, o número total de manifestações reduziu, de acordo com o Ministério da Justiça. Foram 96 interdições na quinta-feira e 56 na sexta-feira (Estadão Conteúdo).

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