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Tire suas dúvidas sobre o Bilhete Único Mensal

Usuário poderá fazer recargas para usar só ônibus, só trilhos (metrô e trem) ou integração. Viagens serão ilimitadas durante 31 dias

Por Nataly Costa
Atualizado em 5 dez 2016, 15h26 - Publicado em 21 nov 2013, 13h49

A prefeitura e o governo do Estado anunciaram oficialmente na última quinta-feira (21) a implantação do Bilhete Único Mensal, que começa a valer no dia 30. Até agora, 141 mil pessoas se  inscreveram  no site da SP Trans. Quem fez o cadastro até o dia 18 de novembro pode retirar o cartão a partir da próxima terça-feira (26) no posto de preferência. Já os que se inscreveram depois do dia 18 vão receber um email avisando quando o cartão estará disponível. 

Com um único cartão, o usuário poderá fazer três tipos de recarga: a que vale só para os ônibus (140 reais), só para o transporte sobre trilhos (metrô e trem, 140 reais) ou integração, para usar os três modais de forma ilimitada (230 reais). Para o estudante, o valor mensal será de 70 reais (só ônibus) e 140 reais (integração). É preciso informar ao atendente no momento da recarga qual vai ser o uso. Cada recarga terá a validade de 31 dias corridos, a contar da data que o usuário inseriu o crédito. 

Veja as principais dúvidas sobre o Bilhete Único Mensal e faça os cálculos para saber o que vale mais a pena para você. 

1. Uso metrô ou trem todos os dias. Como sei se o Bilhete Único Mensal vai valer a pena para mim?

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A recarga de 140 reais (só metrô/ trem) vale a pena para quem faz mais de 47 viagens (ou seja, gasta mais de 141 reais) por mês. Se, em um mês com 23 dias úteis, você vai e volta do trabalho todos os dias de metrô e usa o transporte pelo menos mais uma vez para ir ao cinema, ao médico ou visitar um amigo, o Bilhete Único Mensal já vale a pena para você. 

É preciso informar, no momento da recarga, que você quer a opção Bilhete Único Mensal para os trilhos (ilimitado para metrô e trem).

2. Uso ônibus todos os dias. Como sei se o Bilhete Único Mensal vai valer a pena para mim?

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Mesma situação acima. Faça a recarga de 140 reais, informando que vai andar só de ônibus. 

3. Pego metrô e ônibus para ir ao trabalho, pagando 4,65 reais por viagem. Na volta, a mesma coisa. Qual recarga devo escolher?

Para quem usa trem e ônibus, metrô e ônibus ou trem, metrô e ônibus em um mesmo trajeto, a recarga do Bilhete Único Mensal deve ser a de 230 reais. Mencione no momento de colocar o crédito que você vai fazer integração. Nesse caso, o Bilhete Único Mensal passa a valer a pena para você a partir de 50 viagens (ou seja, gasta mais de 232 reais) no período de um mês.  

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4. Tenho créditos no Bilhete Único comum, mas pretendo aderir ao mensal. Posso transferir os créditos?

Não. Use tudo que você tem no bilhete comum e adquira o mensal depois. 

5. Uso metrô todos os dias, mas ando de ônibus esporadicamente. Qual tipo de recarga devo fazer?

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Para você, não vale a pena fazer o Bilhete Único Mensal de integração (230 reais), pois você não usa metrô/trem e ônibus no mesmo trajeto, e sim em viagens separadas. Entretanto, você terá a opção de inserir créditos avulsos. Exemplo: faça a recarga de 140 reais para o Bilhete Mensal dos trilhos. Depois, coloque mais 10 ou 20 reais para usar ônibus esporadicamente, conforme sua necessidade. 

6. O meu bilhete único atual vai continuar valendo?

Sim. Se você continua fazendo poucas viagens avulsas de metrô, trem ou ônibus, nada muda. O Bilhete Único Mensal, porém, é um cartão diferente, com sua foto e atrelado ao seu CPF informado no momento da inscrição. 

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7. Onde poderei fazer a recarga? 

Nos mesmos locais de hoje: postos instalados no metrô, CPTM e rede da SP Trans. As lotéricas só passarão a fazer recarga do Bilhete Único Mensal a partir de fevereiro de 2014. 

8. Quantas pessoas vão usufruir do Bilhete Único Mensal?

Segundo os cálculos da prefeitura, de imediato, 861 mil usuários do sistema devem aderir ao Bilhete Único Mensal, pois hoje já fazem um número de viagens que ultrapassa os 140 ou 230 reais. Porém, o prefeito Fernando Haddad acredita que muita gente que não usa o transporte público nos fins de semana ou em horários alternativos (na hora do almoço, por exemplo) vai passar a fazê-lo, já que as viagens não custarão nada a mais. 

 

 

 

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