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Bares em São Paulo onde a paquera rola solta

Confira os endereços da categoria Para Agitar selecionados pelo guia COMER & BEBER

Por Redação VEJA SÃO PAULO on-line
Atualizado em 20 jan 2022, 10h02 - Publicado em 21 set 2018, 01h00

Luz amena, música alta e clima de festinha são características que faciliam a azaração em bares. Nesse quesito, a cidade conta com endereços para todas as idades e estilos. Confira o roteiro abaixo.

Bar de Cima. O bar-balada herda o clima badalado do restaurante Chez Oscar, com o qual divide o imóvel, um predinho de arquitetura moderna, dos mesmos sócios. No último piso, uma pistinha é improvisada. Rolam por lá baladas para o público que curte hip-hop, noites de pop para o público LGBT, festinhas de hits dos anos 90, e por aí vai. Para beber, a galera escolhe cerveja long neck (Stella Artois, R$ 11,00) ou coquetéis clássicos como o cosmopolitan (R$ 35,00). O espaço voltou a cobrar entrada, que varia entre R$ 20,00 e R$ 40,00. Rua Oscar Freire, 1128, Jardim Paulista, tel. (11) 3081-2966.

Biri Nait. É um lugar com estilo balada, o que inclui o cadastro da comanda no balcão e o ambiente escuro, iluminado pela decoração de neon. DJs de eletrônico e flash-back animam as noites de quinta, sexta e sábado. Como possibilidade de drinques está o uísque sour, que leva suco de limão, xarope de açúcar e bitter. Rua Cunha Gago, 864, Pinheiros, tel. (11) 3032-9028.

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Boteco São Bento. Quem entra pela primeira vez na unidade do Itaim Bibi se impressiona com o tamanho do espaço — cabem 480 pessoas sentadas. O pé-direito bem alto ressalta a grandiosidade do local. Como se isso não fosse suficiente, ainda há uma área externa anexa, que ganhou um balcão com torneiras de chope da marca Colorado. Grandes grupos de homens engravatados e mulheres de salto alto enchem as mesas e provam, animados, os chopes gelados, como o pilsen Cauim (R$ 9,90, 350 mililitros). Na carta de drinques há caipirinhas rebuscadas, que levam picolés e especiarias. A coxinha de frango com catupiry (R$ 34,90, oito unidades) é capaz de agradar a diferentes gostos. Rua Leopoldo Couto de Magalhães Júnior, 474, Itaim Bibi, tel. (11) 3167-7774. Rua Mourato Coelho, 1060, Vila Madalena, tel. (11) 3167-7774.

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Caracol recebe um convidado por dia para comandar pickup analógico (Ricardo Dangelo/Veja SP)

Caracol. Aberto em setembro pelo DJ Millos Kaiser, criador da festa Selvagem, e por mais três sócios, o bar tem a música como um dos (muitos) pontos altos. A cada dia de funcionamento, o espaço recebe um convidado, que comanda o pickup analógico com sets de vinil. Hits eletrônicos temperados com brasilidades ecoam em alto e bom som por caixas Klipschorn, de 1987. A pista de dança costuma ferver de gente com perfil eclético, acima dos 25 anos, após as 21h, quando as luzes se suavizam. Quem faz o tipo tranquilão e prefere momentos sem tanto agito também encontra seu lugar. Além de banquetas no balcão alongado, há mesinhas nos fundos do imóvel. Sem frescura, a galera também se senta na arquibancada que dá acesso ao fumódromo com uma Beck’s long neck (R$ 12,00) ou um drinque na mão. O dercy (R$ 18,00) é boa opção para fãs de cachaça, misturada a aperitivo de ervas nacional, mel e limão. Levemente amargo, o kgb (R$ 32,00) combina vodca, licor francês de flores, vermute seco, limão e hibisco. Bateu a fome? Os arancini de costela bovina (R$ 18,00, cinco unidades) podem ser petiscados em grupo. Rua Jaguaribe, 76, Vila Buarque, tel. (11) 4117-9877.

Charles Edward. O bar, mistura de pub e casa de shows, é velho conhecido de quem frequenta a região do Itaim Bibi e da Vila Olímpia à procura de paquera, sobretudo o pessoal na altura dos 40 anos ou mais. Outro atrativo é o clube do uísque — os frequentadores assíduos costumam deixar a garrafa do destilado guardada até a próxima visita ao bar. O chope Brahma (R$ 11,90, 300 mililitros) também faz sucesso entre os clientes que dançam pop rock na pista. Para entrar no estabelecimento é preciso pagar de R$ 35,00 a R$ 60,00. Rua Miriti, esquina com a Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, Itaim Bibi, tel. (11) 3079-2804.

Banana Café. O agito começa logo na calçada, onde uma galera jovem e bem-arrumada se reúne para ver e ser vista. Enquanto a conversa rola, o pessoal pede drinques de apresentações diferentonas, já imaginando as curtidas nas redes sociais. O chamado pena rosa (R$ 38,00) é servido num suporte de flamingo. Com vodca, licor de ervas, abacaxi, açaí e espuma do mesmo fruto, o drinque tem sabor e densidade que lembram uma vitamina. Rua Jerônimo da Veiga, 198, Itaim Bibi, tel. (11) 2613-3005.

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Eu Tu Eles. As mesas são ocupadas por quem sai do trabalho a fim de confraternizar. Ambas as unidades, espaçosas, são ótimas para acomodar turmas das grandes. Também dispõem de um pequeno palco onde se apresentam bandas de sertanejo, de pop rock e de samba (couvert de R$ 9,00 a R$ 15,00). Além das caipirinhas, o cardápio de drinques tem clássicos, como o uísque sour (R$ 31,99). Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2902, Itaim Bibi, tel. (11) 3071-4535. Rua Gomes de Carvalho, 1575, Vila Olímpia, tel. (11) 2307-5906.

High Line. Quem passa pela rua logo depara com um grafite gigante de 6 metros de altura. O painel faz referência ao álbum Abbey Road, dos Beatles, e foi feito por Eduardo Kobra, que também assina uma obra no High Line, parque suspenso americano que serviu de inspiração para o endereço paulistano. O espaço mais concorrido da casa é o rooftop. Às sextas e aos sábados, a pista de dança funciona até de madrugada com batidas eletrônicas. Rua Girassol, 144, Vila Madalena, tel. (11) 3032-2934.

Ipo Bar. Num bairro residencial fica este galpão escurinho e cheio de animação, com mesa de bilhar e muito espaço para o público circular. Uma playlist bacana, com rock e brasilidades, ressoa pelo ambiente, que comporta um público eclético acima dos 25 anos — os mais engomadinhos e os mais descolados vivem em harmonia. Cada vez melhor, a carta de drinques do bartender e sócio Andrea Ambrosano Junior tem boas opções, como o resistência (R$ 39,00), uma ousadia das boas feita de conhaque Martell V.S.O.P, vermute com infusão de cogumelos, espuma de gengibre e um cogumelo grelhado. Rua Mota Pais, 32, Vila Ipojuca, tel. (11) 3853-6178.

Kia Ora
Kia Ora: o ambiente com o palco (Renato Ramalho/Divulgação)

Kia Ora. É um pub com jeito de balada e inspiração australiana e neozelandesa. A música fica por conta de bandas de pop rock que se apresentam no palco do salão principal. Os chopes gelados, como o pint de London Pride (R$ 29,00), garantem o refresco. Rua Doutor Eduardo de Sousa Aranha, 377, Itaim Bibi, tel. (11) 3846-8300.

Mandíbula. Chegue à Galeria Metrópole, no centro, suba dois lances de escada rolante e procure por um burburinho. Se ainda for cedo demais para rastrear o som do agito, ande pelos corredores até encontrar “Mandíbula” grafado na vitrine. É ali, num boxe do centro comercial, que está um dos bares onde a galera que curte rock costuma se reunir — mas outros gêneros também têm vez. Enquanto ouve as batidas, escolha entre um dos itens da carta, não muito longa. São cervejas e drinques como o gim-tônica com limão-siciliano (R$ 22,00). Como as portas da galeria fecham antes do fim do expediente do bar, fique atento: de segunda a quarta, é possível entrar até 22h, e de quinta e sexta, até 0h. Praça Dom José Gaspar, 106, 2º andar, loja 40 (Galeria Metrópole), centro, tel. (11) 3129-3556.

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Periquita & Gin Club. É um daqueles bares coalhados de gente produzida, embalados por house, soul, funk e disco disparados por DJs — em vinil — e iluminados com parcimônia, para dar aquele climinha. Ímã de grupos de mulheres de cabelo impecável e homens todos alinhados, com mais de 35 anos, a casa é uma espécie de primo rico e arrumadinho do Vaca Véia, que pertence aos mesmos sócios. O grupo se juntou à relações-públicas Priscila Borgonovi e à companhia portuguesa Gin Club, responsável pela lista de 52 gins-tônicas (de R$ 29,00 a R$ 74,00). Esses drinques são feitos no capricho, assim como o balanceado cosmopolitan (R$ 31,00), que anda meio fora de moda. Chamado de negroni periquita (R$ 43,00), mas diferente do clássico, o mix de gim, Campari e Aperol é mais adocicado e vem repleto de pedras de gelo.  Receita da chef Renata Cruz, a ótima coxinha (R$ 25,00, seis unidades), sequinha e de recheio saboroso, é servida com geleia de pimenta. A espera por uma mesa pode ser longa, porém a galera não se importa de bebericar de pé ou de sentar-se nas banquetas do bar, que, embora fixas no balcão, têm assento que pode se movimentar estrategicamente para os lados, para uma conversa ao pé do ouvido. De quinta a sábado, o recém-aberto salão do piso superior vira uma pistinha. Rua Vitório Fasano, 35, Jardim Paulista, tel. (11) 3796-4636.

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Rey Castro. A fachada é a mesma de outros tempos: continua a evocar os casarões coloniais da velha Havana. Lá dentro, o clima é de paquera, com uma galera cheia de animação na faixa dos 30 e poucos anos. Ritmos como salsa, merengue, rumba e rock latino fazem sucesso desde os velhos tempos, mas hoje o som é predominantemente pautado no reggaeton e no pop hispânico tocados ao vivo, sobretudo às sextas e aos sábados. Rua Ministro Jesuíno Cardoso, 181, Vila Olímpia, tel. (11) 3044-4383.

Sóshots & Gin Club. Uma parceria dos sócios do Vaca Véia com o grupo português Gin Club, o bar tem dupla vocação. Recebe a galera a fim de encontrar um par e também o pessoal com sede de gim. A carta lista 36 rótulos e cada um deles rende um gim-tônica diferente, para todo tipo de bolso — o preço fica entre R$ 32,00 e R$ 79,00. A versão com o nacional Vitória Régia (R$ 32,00) é incrementada com mexerica desidratada e pimenta-da-jamaica. Rua Pedroso Alvarenga, 974, Itaim Bibi, tel. (11) 3078-3774.

Tatu Bola. As quatro unidades do bar têm o mesmo clima. A galera sai dos escritórios e, embalada pela música ao vivo que vai do samba ao pop rock, festeja como se não houvesse amanhã. Ajudam na animação e nos flertes as ótimas caipirinhas servidas em potes de vidro. Exemplo é a de uva com hortelã (R$ 24,99 com cachaça), refrescante e equilibrada. Dependendo da empolgação nem dá tempo de perceber o teto colorido, repleto de fitinhas do Senhor do Bonfim. Aos sábados, a feijoada (R$ 36,90) é o start na tarde de roda de samba. Rua Clodomiro Amazonas, 202, Itaim Bibi, tel. (11) 2539-9071.

Espaço do Tetto, na Avenida Rebouças (Ligia Skowronski/Veja SP)

Tetto Rooftop Lounge. Com uma bela vista da cidade, o bar fica no topo do WZ Hotel. O chef de bar Matheus Cunha e a equipe mandam pedidas com formatos diferentes, como o gim com geleia de frutas vermelhas artesanal, mix de cítricos, tintura de pêssego, hortelã e espumante que chega à mesa embrulhado como presente. Custa R$ 38,00. A juventude perfumada que dá pinta por ali não raro elege o belo salão também para um jantar. Uma pista de dança é aberta de um a dois sábados por mês e às quintas, quando é cobrada entrada (a partir de R$ 150,00, para mulheres, e R$ 500,00, para homens, com direito a consumação). Avenida Rebouças, 955 (WZ Hotel), Jardim Paulista, tel. (11) 3062-2851.

The Sailor. Embora fique na Avenida Faria Lima, onde os prédios espelhados e grandalhões roubam a cena, dificilmente o endereço com jeito de pub passa despercebido. Ostenta três andares e tem capacidade total para 400 pessoas. O público, principalmente nos dias de semana, costuma ser formado por quem trabalha na região e gosta de pop rock. Enquanto se curte uma apresentação, é melhor ficar no chope do que se arriscar nos drinques. O valor de entrada varia conforme a atração. No último andar, foi inaugurado o Jim Roof Club, com programação independente. Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2776, Jardim Paulistano, 3044-4032 e 3811-9793.

Trabuca. A noite cai, a música sobe, o salão enche e fica praticamente intransitável. São poucos os que conseguem se manter no conforto das mesas, que viram ilhas no meio de tanta gente na faixa dos 20 anos que faz o gênero arrumadinho. É necessário encontrar uma brecha por entre a galera para descolar um drinque no balcão, que pode ser o gim-tônica com soda limonada, vermute artesanal de beterraba e xarope de flor de sabugueiro (R$ 36,00). Mesmo preparados às pressas, os pedidos não fazem feio. De quarta a sábado é cobrada entrada a partir das 18h com preços de R$ 20,00 a R$ 80,00. A casa abre aos domingos com valores e horários esporádicos. Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 1444, Itaim Bibi, tel. (11) 3044-7060.

Vaca Véia. Costuma ficar com todas as mesas lotadas, no almoço ou no jantar. Às vezes o movimento é tanto que extrapola o perímetro do bar e avança pela calçada. Entre um flerte e outro, o público da região pede caipirinhas como a versão de cachaça Nega Fulô, rapadura ralada e os limões siciliano e taiti (R$ 31,00). Também faz sucesso a empadinha super-recheada com carne-seca e catupiry (R$ 12,90). Dica extra: peça o molho de pimenta cuja receita foi desenvolvida por um dos garçons da casa, o Sorriso, apelido do simpatia Custódio Rosário dos Santos. Rua Manuel Guedes, 199, Itaim Bibi, tel. (11) 3073-1292.

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Viela. É o próprio cliente que escolhe o que vai ouvir. Basta ligar o bluetooth e mandar ver na playlist desejada. O atendimento sem muita formalidade também colabora para que os frequentadores fiquem à vontade. Drinques clássicos bem preparados como o mojito (R$ 29,90) ajudam a deixar o público na faixa dos 30 anos mais soltinho. O aperol spritz (R$ 29,90) ganha versão em jarra (R$ 136,00), ideal para dividir com os amigos. Quando a fome bate, vai bem a porção de coxinhas do mona (R$ 34,90, oito unidades), com pouca massa e muito recheio. Rua Manuel Guedes, 281, Itaim Bibi, tel. (11) 2305-2453.

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Void. Jovens de 20 e poucos anos vão se concentrando na calçada, onde o bar se destaca em meio a pés-sujos enfileirados. O lugar, que engloba ainda uma loja de roupas e tem unidades no Rio e em Porto Alegre, tornou-se um fervilhante ponto de encontro em São Paulo. Gente de diferentes lugares da metrópole — garotos de camisa toda estampada, moças de camiseta até o joelho, rapazes que fazem a linha skatista-fashionista, estrangeiros curiosos… — aproveita que não se cobra entrada e circula à vontade. Não há hostess nem fila para fazer comanda, muito menos garçom retirando pedidos. O clima ali é tão livre que a casa até parece um pedaço da rua. Na entrada, um balcão abastece a galera com cervejas ou coquetéis preparados com rapidez. No fundo, a cozinha dispara petiscos caprichados. Mais à frente, um quintal é a sede da baguncinha das boas, onde desconhecidos sentam lado a lado nas mesas coletivas ou na arquibancada e desatam a bater papo. O grande trunfo é que os frequentadores não parecem sair de casa com a intenção de conquistar um par. A paquera acaba virando consequência desse encontro de gente plural e aberta a conversa. Em outro formato, há uma nova unidade no centro. Rua Martim Carrasco, 56, Pinheiros.

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