Dez bares com comanda individual
A solução prática evita dores de cabeça na hora de pagar a conta
Com a incrível variedade de bares existentes em São Paulo, fica fácil escolher um lugar para ir com os amigos na happy hour depois do trabalho, marcar uma comemoração de aniversário ou simplesmente confraternizar sem compromisso. Difícil é, na hora de pagar a conta, dividir os gastos sem que um ou outro saia no prejuízo. Para facilitar, algumas casas oferecem a prática opção da comanda individual — cada um paga só pelo que consumiu, sem crise.
Confira na lista abaixo uma seleção de dez bares com esse tipo de serviço:
Alto da Harmonia: o bar que ocupa uma construção de três andares, cheia de janelões e com um aprazível terraço no topo, de onde se tem vista panorâmica para aquele pedaço da cidade, não cobra entrada. A moçada aprumada que aparece por ali recebe comandas individuais e se esparrama por mesas e confortáveis sofás, onde dá para bebericar o chope claro da casa (R$ 9,50). A cozinha faz sua parte e entrega bons hambúrgueres (R$ 34,00) e porções, como a de lula à dorée (R$ 35,00).
Azucar: um bar latino repleto de clichês do gênero, das boinas ao estilo Che Guevara dos barmen aos instrutores de dança cheios de simpatia que têm a missão de botar todo mundo para dançar. Salsa, merengue e outros estilos embalam a pistinha, que vai ficando cada vez mais fervida conforme a noite avança. A interação é turbinada por copos de mojito (R$ 26,00), marcados nas comandas individuais. Na hora de repor as energias, há bobagenzinhas gostosas como os espetinhos de frango com geleia de pimentão (R$ 32,00, seis unidades).
bar.: o ponto de encontro de uma galera entre 20 e 30 e poucos anos atende a diferentes interesses. Enquanto dá para papear e petiscar nas mesas do térreo, o primeiro piso é dedicado à badalação. Turbinam o clima animado a boa seleção de gins-tônicas preparada pela equipe do bartender Marquinhos Felix, vencedor da etapa nacional do concurso World Class 2016. Peça a deliciosa versão com fatias de caju, manjericão e bitter de grapefruit (R$ 31,00). Para comer, parta para as batatas-bolinhas fritas com a casca (R$ 23,00).
Bar de Cima: o arrojado predinho onde funciona o restaurante Chez Oscar e o café Chez Astro também tem espaço para este bar-balada. A decoração é um ponto alto, com paredes de vidro e vista para os Jardins. No 3º andar, fica a turma a fim de um pouco de tranquilidade; no 4º, a pistinha. Para turbinar a festa, prefira misturas mais simples, como o gim-tônica (R$ 41,00) e o aperol spritz (R$ 37,00).
Cervejaria Nacional: desde 2011, os chopes são produzidos na fábrica que divide o endereço com o bar. As comandas individuais facilitam na hora de pagar os chopes pedidos nos dois pisos, em que o público toma o levinho weiss (R$ 13,50, 330 mililitros), entre outras pedidas fixas. Do cardápio eclético de mastigáveis, dá para descolar uma pedida brasileirinha: queijo de coalho grelhado com um pouco de melado de cerveja (R$ 27,00, 220 gramas).
Drosophyla Madame Lili: o antigo barzinho do Baixo Augusta ressurgiu no início de 2015, na região da Praça Roosevelt, em um charmoso casarão do século 20 bem decorado e com iluminação calculada. As turminhas se dividem pelos cômodos para bebericar coquetéis como o tropique (R$ 32,00), de rum, abacaxi, limão e capim-santo, com espuminha na superfície. Tem também chope Heineken gelado (R$ 9,80).
Eu Tu Eles: é altíssima a frequência do pessoal recém saído dos escritórios da região que se apinham nos salões com comandas individuais em mãos. Há quem prefira a área externa, um pouco mais sossegada, na hora de entornar uma cervejinha em copo americano (Original, R$ 15,99). Outra escolha usual é a caipirinha, servida em pote de vidro — a que combina caju e limão (R$ 22,99) é das boas. Para fazer tabela, grelhados: o mix da churrasqueira (R$ 98,99) dá para três pessoas e reúne filé de frango, linguiça, fraldinha e picanha, além de farofa e vinagrete.
Igrejinha: a oferta de drinques reúne algumas opções razoáveis, como o aperol spritz (R$ 29,80). A cerveja Original é vendida por R$ 13,80. Uma salinha de estar torna-se pista de dança nas noites mais “calientes”. O ambiente é exíguo e não raro a sala dos fundos se transforma em pista com clima de festinha caseira. Para beber, o povo vai de cerveja long neck (Stella Artois, R$ 10,00), comandada individualmente para cada cliente.
O’Malley’s: nas três décadas de funcionamento, o pub nunca saiu de moda. Noite após noite, seus múltiplos ambientes ficam apinhados de todo tipo de gente, de playboys a gringos de jeitão desencanado que paqueram e curtem os shows de pop rock. Para entrar no espírito do lugar, a oferta etílica inclui pints de chopes ingleses como o London Pride (R$ 23,00) e o Black Cab Stout (R$ 21,00).
Tatu Bola: o trio de endereços está sempre cheio de gente com pinta de quem saiu do escritório a fim de uma boa paquera regada a cerveja em garrafa, que não é das mais baratas (Original, R$ 16,00). Mesas próximas entre si e a música ao vivo, geralmente pop rock, auxiliam na interação e as comandas individuais facilitam o serviço. Para comer, vá de escondidinho de carne-seca com purê e rosti de mandioca (R$ 39,99).