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As melhores hamburguerias em dez capitais do país

Das marcas paulistanas conhecidas por suas receitas criativas à casa belenense que vende versões com ingredientes regionais, passando por pontos badalados no Rio, BH e Brasília, selecionamos mais de vinte estabelecimentos espalhados pelo Brasil focados em servir saborosos e suculentos hambúrgueres

Por Redação VEJA Cidades
Atualizado em 20 jan 2022, 09h52 - Publicado em 26 fev 2015, 20h08

SÃO PAULO

Z Deli Sandwich ShopDois critérios podem ser usados para medir o sucesso desta lanchonete: o tempo de espera por uma mesa e a quantidade de fotos compartilhadas pelos clientes no Instagram. Para comprovar o porquê de todo esse hype, só dando uma mordida na carne alta chapeada sempre no ponto solicitado pelo cliente e coberta por cheddar inglês, salada, cebola-roxa, picles e bacon. Sem invencionices na receita, mas feita com um capricho incrível, a pedida chama-se joint (R$ 27,00) e está no cardápio da loja de Pinheiros, a maior unidade. Ali, a comilança pode ser acompanhada (ou precedida) de ótimos drinques, como o gin garden (R$ 24,00), preparado com infusão de beterraba, limão-siciliano e capim-santo. Reaberta em agosto após uma reforma, a matriz, nos Jardins, acerta em cheio no lamb burger (R$ 32,00), de carne de cordeiro, queijo prato, picles e maionese de cominho. 

MeatsAs filas de fim de semana, além de inevitáveis, continuam longas. A clientela aguenta firme na espera por uma porção de tiras de frango empanadas (R$ 22,00) ou ainda do coraçãozinho da ave em massa de tempurá (R$ 21,00) de entrada. No capítulo dos lanches, não param de pipocar invenções de Paulo Yoller. Uma das mais recentes parece um buraco quente bem apimentado, servido no pão francês (R$ 19,00). Xodó da casa, o hooligan (R$ 31,00) combina hambúrguer de 180 gramas, queijo cheddar de boa qualidade, picles, bacon em tiras perfeitamente crocantes e maionese de horseradish, um tipo de raiz-forte. A primeira filial foi aberta neste mês (fevereiro). Fica no mesmo imóvel onde funcionou o extinto Rockets, na esquina da Alameda Lorena com a Rua Doutor Melo Alves, nos Jardins, e tem alguns pratos exclusivos. 

 

Na GaragemNuma rua de paralelepípedos enfeitada com fios de lâmpadas aparentes bem moderninhas, a fila para chegar ao caixa desta hamburgueria costuma ser grande. No lugar de reclamações sobre a espera, porém, os clientes são só elogios. Para dar conta do desafio de manter os preços baixos sem comprometer a qualidade dos ingredientes utilizados, o proprietário e chef Gilson de Almeida fez algumas adaptações no modelo de funcionamento. Primeiro, não há garçom. Como são apenas quinze lugares fixos no balcão, grande parte do público acaba ficando em banquinhos baixos espalhados por ambos os lados da via. Para simplificar o trabalho na chapa, existem apenas dois lanches do menu, escrito a giz no quadro-negro. Opção de maior saída, o cheese salada custa R$ 19,00. O hambúrguer de 130 gramas de carne fresca é temperado antes de ir para a grelha com sal e pimenta-do-reino moída na hora. Completam a pedida queijo prato, alface-americana, tomate, cebola-roxa e um molho feito de cenoura e mandioquinha. Por mais R$ 2,50, podem ser acrescentadas fatias crocantes de bacon. Quem optar por abrir mão da carne encontra a melhor versão de hambúrguer vegetariano disponível atualmente na cidade. O “bifão”, preparado na verdade com arroz integral, feijão-preto, quiabo, coentro e cebolinha, mais os mesmos acompanhamentos do cheese salada, sai por R$ 20,00. 

Cadillac BurgerBairro de tradição italiana, a Mooca abriga um point de sotaque americano que vale a visita. Cravada na Rua Juventus, a lanchonete decorada por objetos vintage que remetem aos Estados Unidos prepara ótimos hambúrgueres. No ponto da casa, os bifões com 180 gramas de carne saltam da grelha bem rosados. O old fashioned (R$ 25,00) leva queijo cheddar inglês e picles de pepino no pão tostatinho com manteiga. Alface, tomate-cereja e maionese são servidos à parte. A versão chamada de kick ass (R$ 28,00) recebe creme de queijo gorgonzola, bacon, picles, onion rings e molho barbecue artesanal. Também merecem elogios as entradas. A batata cortada e frita lá mesmo com parte da casca tem o interior quase cremoso (R$ 15,00). 

Vinil BurgerA casa incorpora perfeitamente o novo espírito das lanchonetes da cidade: tem salão pequeno,  esquema de autoatendimento, cardápio ultraenxuto e proprietários sempre presentes, no controle da qualidade dos produtos. Aqui, os sócios são André, Stefano e Pedro Tarantino (todos da família da importadora de cervejas Tarantino) mais Marco Magri Daige. Estão explicadas, portanto, a variedade de cervejas importadas e a disposição da brigada para expor corretamente a diferença entre elas. Enquanto beberica, petisque uma porção de fritas com maionese e ketchup feitos na casa (R$ 9,00). O preço do hambúrguer, preparado numa grelha circular sempre no ponto desejado pelo cliente, não muda: R$ 20,00. Escolhem-se apenas os complementos. Tem cebola caramelada e desidratada, picles e bacon, queijo cheddar, prato ou provolone mais salada. Deu vontade de pedir todos os itens? Sem problemas, a combinação não fica exagerada. Pelo contrário. É de dar vontade de voltar e comer ali espremidinho no balcão de novo. 

RIO DE JANEIRO

Comuna: Neste badalado reduto da cena alternativa carioca é produzido o melhor hambúrguer da cidade, segundo os jurados da última edição do especial COMER & BEBER, publicado por VEJA RIO. No bar a meia-luz, hambúrgueres são oferecidos em cinco sugestões fixas, emolduradas por um delicioso brioche de cacau de produção própria. O trash humpers (R$ 25,00) é feito de patinho, acém e bacon, valorizado por rúcula e alface-americana, coberto por queijo gouda, bacon caramelado e maionese feita do toucinho. Outra dica, o pala (R$ 28,00), recheado de queijo do reino, leva carne temperada com cerveja escura, picles, salada, catchup e maionese da casa. 

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Reserva T.T. Burger: Negócio bem-sucedido de Thomas Troisgros (filho do chef Claude) em parceria com a grife de roupas Reserva, a marca criada em 2013 já conta com duas unidades e se prepara parar abrir a terceira, na Barra, até o fim de março. Em cenário com varandas sobre deques de madeira e salão de paredes de azulejos brancos, é servido um só hambúrguer, feito a partir de um gostoso blend de acém, fraldinha e contrafilé. O comensal escolhe o ponto e os complementos. O completo traz tomate, alface-romana, picles e molho T.T., além de queijo meia-cura, tudo isso emoldurado por pão de batata-doce com gergelim. Qualquer que seja a escolha, o pedido sai por R$ 28,00. É possível dobrar a quantidade de carne por mais R$ 9,00 e acrescentar bacon por mais R$ 4,00. 

Hell’s Burguer: Marina Lage, Rafael Paredes e Rafael Lopes preparavam seus hambúrgueres em feiras e eventos. A boa aceitação levou o trio a inaugurar, no ano passado, um ponto fixo em Botafogo. Por lá, são duas as receitas propostas, ambas com queijo cheddar, emolduradas por pão macio de gergelim. A melhor pedida é o 100% costela (R$ 20,00), suculento, servido no ponto certo e temperado na medida. Para acompanhar, a batata (R$ 7,00) tem formato providencial de canoa, com um sulco perfeito para receber o delicioso molho barbecue de produção própria. Alternativa atraente, o fifty, fifty (R$ 22,00) reúne bacon e costela bovina moídos. 

BELO HORIZONTE

Deli Hand Made: A pequena e aconchegante hamburgueria revela sanduíches grandiosos. O responsável pelas delícias é o chef autodidata Marcelo Diniz, com passagem pelo restaurante Le Jardin, na Suíça. Ele tem a parceria do sócio Lucas Menin na administração da casa. Para começar, peça uma fritz (R$ 21,90), generosa porção de batata frita cortada em fatias grossas servida com pedaços crocante de presunto cru  e molho de cheddar ao Jack Daniel’s ou barbecue. Um clássico da casa é o xl buguer: preparado com bife de 200 gramas de picanha, queijo gouda e relish de tomate e alface-americana (R$ 26,90). 

Resenha Burguer: Hambúrguer com jeitão brasileiro. O Resenha Burguer conseguiu tal proeza ao incluir ingredientes nacionais à clássica receita americana. Entre os oito tipos de sanduíches, destaque para o enchendo linguiça (R$ 27,90). Servido no pão de sal, leva hambúrguer de linguiça, queijo de coalho, molho de pimenta-biquinho com cachaça e couve crocante. O de lamber o beiço é feito no pão de milho recheado com costelinha desfiada ao molho barbecue de melado, geleia de abacaxi e limão-siciliano com pimenta dedo-de-moça, mais duplo provolone crocante (R$ 29,80). Todos são servidos com uma mistura de chips de batata-baroa, batata-doce e mandioca. 

BRASÍLIA

Hamburgueria do Francês: Não há nada associado à França nesta sanduicheria. Felipe Evangelista, o Francês, recebeu esse apelido na adolescência e o transformou no nome de guerra por trás de enormes hambúrgueres carregados. Divididos em três categorias, os sanduíches podem ser solicitados com 90 gramas (a seção fome pequena), 180 gramas (fome mediana) ou com mais de um disco de carne (fome dos fortes). Nessa última, destaca-se o defensive line (R$ 28,00), com três discos de carne, queijo, bacon e molho (a receita secreta da casa ou o barbecue). A partir de março, estará com um novo menu, onde consta como estreante o jack’n’cheddar, recheado com cebola caramelizada em uísque (R$ 15,00, preço promocional de lançamento). 

Marvin: Pioneira na produção de hambúrgueres gourmets de estilo americano na capital, a grife conquistou o paladar dos moradores, expandindo sua atuação para dez lojas — mais uma deve abrir as portas no segundo semestre, em Águas Claras. A forte receita de sucesso está apoiada em discos de 140 gramas de contrafilé, temperados apenas com sal e grelhados no char broiler (grelha a gás). Eles preenchem quase todas as mais de vinte versões de sanduíche disponíveis. Duas opções clássicas surgem com o cheese salada, composto ainda por cebola-roxa, bacon e molho barbecue (R$ 27,80), e o cheddar burger (R$ 28,90), com cebola caramelada em pão preto com gergelim. Todos os pratos vão à mesa escoltados por fritas. 

PORTO ALEGRE

Le Grand Burger: As alusões à França presentes no nome se estendem à decoração e ao cardápio assinado pelo proprietário, Alexandre Lise. Entre os treze sanduíches propostos no menu estão o délices d’abricots, com queijo camembert, alface, broto de alfafa e chutney de damasco (R$ 28), e o que leva gorgonzola, rúcula e cogumelos castanhos (R$ 28,50). Ambos são montados no pão preto com um suculento hambúrguer de entrecôte de 130 gramas, preparado em char broiler e entregue rosadinho por dentro. As receitas também incluem tomate-cereja, cebola-roxa e molho da casa, semelhante ao aïoli, mais uma porção de batata rústica. Os preços serão alterados em março de 2015. 

Bife: Um casarão no bairro Rio Branco abriga a casa famosa por seus hambúrgueres suculentos. O mais pedido é o the cure, que leva um disco de 200 gramas de cortes especiais de angus e hereford, alho-poró, lascas de queijo parmesão, maionese de leite e chimichurri (R$ 33,00). O lanche pode ser acompanhado de anéis de cebola, batata frita ou batata rústica. 

CURITIBA

Madero Prime Steakhouse: O sucesso do Madero Prime Steakhouse, aberto onze anos atrás por Junior Durski, não se deve a nenhum jeito mirabolante de fazer hambúrguer. Pelo contrário, sua fórmula é bem simples: pão, carne, queijo, alface, tomate, cebola e maionese. O segredo está na escolha criteriosa dessas matérias-primas — regra que também se estende à rede Madero Burger & Grill, cria da mesma grife, porém com cardápio mais enxuto e barato. A versão clássica do lanche, vendida por R$ 39,00, leva uma composição de 260 gramas de fraldinha, picanha e contrafilé extraídos de gado angus, grelhada em churrasqueira de lenha pré-queimada. A montagem, feita em um pão francês redondo de produção própria, sempre fresquinho, inclui ainda cheddar inglês, salada orgânica e uma suave maionese artesanal. 

Guiolla Hamburgueria GourmetNos fundos do endereço, o casal Guilherme e Paolla Requião cuida de uma horta, que abastece a cozinha com hortelã, salsa e manjericão. Do cardápio, uma das receitas mais pedidas chama-se porteño e reúne hambúrguer de contrafilé mais bacon, maionese, tomate, cebola, queijo e chimichurri. Já o gourmand 33 combina hambúrguer de costela grelhado, mussarela, vinagrete e maionese. Cada um deles é entregue dentro do pão crocante, ao lado de batata frita e ao preço de R$ 24,90. 

FLORIANÓPOLIS

Gourmet Burger MarketPara se diferenciar dos sanduíches servidos em padarias e botecos, a onda agora é dar nova roupagem aos discos de carne. Eles são moldados mais altos, preparados com técnicas profissionais e, na finalização, recebem complementos de primeira. A lanchonete segue esta receita: cerca de 180 gramas de picanha são grelhados em chair broiler, equipamento a gás com pedras vulcânicas. Na montagem, há cinco tipos de pão, entre eles o da casa, feito com ervas e parmesão, e o ciabatta. No lanche caprese, o hambúrguer ganha a companhia de rúcula, pesto de manjericão, cebola assada, mussarela de búfala e tomate-caqui (R$ 29,90). Todas as sugestões são escoltadas por uma porção de onion rings, fritas ou batata rústica. 

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FORTALEZA

Meatpacking NY Burger: Grafites, luminosos e pôsteres que fazem referência à cultura americana compõem a decoração do estabelecimento e dão a ele um clima de bar moderninho. O hambúrguer, uma mistura de 180 gramas de contrafilé, coxão mole e fraldinha, sai da chapa no ponto solicitado, temperado somente com sal grosso e pimenta moída na hora, e entra no preparo de criativas receitas. No lanche que leva o nome da casa, envolto em um pão macio, ele ganha a companhia de gorgonzola, espessos anéis de cebola empanados, bacon e picles (R$ 23,90). Outra versão, batizada de BBQ crispy burger, leva cheddar, molho barbecue, cebola crocante, alface e tomate (R$ 22,90). 

BELÉM

Circus: O chef Artur Bestene é um belenense com tanto orgulho dos produtos de sua terra que resolveu regionalizar a mais famosa receita americana: o hambúrguer. Para isso, adicionou jambu e outros itens típicos aos sanduíches do cardápio, além de trocar a carne bovina pela de búfalo, trazida da Ilha do Marajó. Na montagem do chamado jambúrguer, sugestão mais requisitada pelo público fiel, ainda entram queijo do Marajó, jambu refogado com alho e tucupi mais castanha-do-pará caramelada (R$ 22,90 a versão de 160 gramas e R$ 25,90 a de 250 gramas). 

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MANAUS

80’s Burguer & Beer: A começar pelo nome, quase tudo nesta pequena e simpática lanchonete reflete o fascínio dos proprietários, Jean Fabrízio e Fábio Saboia, pela cultura dos anos 80. Capas de vinis da época, como Women and Children First, do Van Halen, e Strangeways Here We Come, do The Smiths, enfeitam as paredes do térreo. A maior atração da casa, porém, são os caprichados hambúrgueres. Elaborado com alcatra e temperado apenas com sal e alho, o disco de 160 gramas entra na composição do journey (R$ 15,00), que leva alface, tomate, presunto de peru, cheddar e ovo, e do chamado cry before dawn (R$ 24,00). Nesse último, ele vem recheado de mussarela e coberto por bacon, presunto de peru e cheddar. Ganha ainda a companhia de batata frita ou salada.

 

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