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Anima Mundi: brasileiro assina vinheta do festival deste ano

Alê Abreu, do premiado 'Garoto Cósmico', é o segundo brasileiro convidado a criar uma animação para o evento

Por Camila Taira
Atualizado em 5 dez 2016, 18h41 - Publicado em 27 jul 2010, 14h26

Seja portfólio, mostra competitiva, curta ou longa-metragem. Independentemente da sessão, um vídeo será sempre exibido antes de todas as animações do Anima Mundi: a vinheta do festival.

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Este ano, o animador incumbido de fazer a animação de 30 segundos foi Alê Abreu. O paulistano de 39 anos, diretor do longa “Garoto Cósmico” (2007), premiado na Venezuela e no Irã, recebeu o convite dos próprios criadores do evento, que o consideram “um dos grandes expoentes da animação brasileira atualmente”, segundo Aída Queiroz, uma das cabeças do festival.

+ Confira galeria de fotos com outros trabalho do animador

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+ Veja tudo sobre o Anima Mundi

Esta é a segunda vez que um brasileiro assina a vinheta da mostra. O primeiro foi o brasileiro Rui de Oliveira, em 1998, quando o festival passou a convidar animadores para criar a abertura do evento.

Além da vinheta, Alê apresenta, nesta edição do Anima Mundi, o episódio piloto de ‘Vivi Viravento’, um desenho animado que conta a história de uma menina muito curiosa que vai em busca de Viravento, um lugar mágico onde sua avó escritora busca ideias para os seus contos.

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Em entrevista ao site da VEJA SÃO PAULO, Alê Abreu conta o que serviu de inspiração para a vinheta do Anima Mundi e quais os seus planos futuros.

Como surgiu o convite da curadoria do Anima Mundi para fazer a vinheta do festival deste ano?

Recebi o convite no final do ano passado. Foi uma grande honra, afinal minha história com o Anima Mundi começou na primeira edição do festival, em 1993, quando participei com meu primeiro curta. Nos anos seguintes, exibi mais dois curtas, fui premiado com “Espantalho”, lancei o longa “Garoto Cósmico”, em 2007, ano em que tive uma sessão retrospectiva de meus filmes e participei do Papo Animado. Agora, em 2010, será exibido “Vivi Viravento”, piloto de uma série que estamos realizando.

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Como foi criar a vinheta?

Neste ano havia um tema, os 18 anos do festival. Busquei representar o espírito tão intenso de liberdade da juventude. Conhecer o mundo e até outros mundos na variedade de técnicas linguagens e estilos que a animação possibilita.

A trilha sonora é do Barbatuques?

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A trilha é do André Hosoi, um dos integrantes do grupo. Nossa amizade vem de longa data, éramos colegas na pré-escola. Há algum tempo o acompanho e admiro seu trabalho. Achei que tinha tudo a ver com a vinheta do Anima Mundi.

Que animações ou diretores você indica no festival deste ano?

Ainda não pude ver a programação, mas as sessões de abertura são sempre imperdíveis. Eu não costumo escolher muito os filmes. Cada sessão em Anima Mundi é uma caixa de surpresas.

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Como você, que é um animador reconhecido internacionalmente, enxerga o crescimento do mercado de animação brasileiro?

O Brasil vive um momento muito especial na animação. O que falta é chegar ao público, principalmente através da TV.

Você pensa em transformar a cidade de São Paulo em tema para uma animação?

Estou trabalhando na produção de meu novo longa, “Cuca no Jardim”. O personagem parte do sertão, em busca do pai, e chega a uma grande cidade, que tem muito de São Paulo. Também estamos trabalhando no seriado de “Vivi Viravento”, com produção da Mixer. Vivi é uma menina que viaja pelo mundo com a avó. Cada episódio é em um lugar diferente. Quem sabe elas passam por São Paulo?

+ Confira programação completa do festival Anima Mundi no site oficial

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