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André Graziano cria parque para skatistas

Coordenador de áreas verdes da Secretaria das Subprefeituras transformou canteiro de obras

Por Flávia Salvetti
Atualizado em 5 dez 2016, 19h31 - Publicado em 18 set 2009, 20h27

De um hobby de infância, o arquiteto e paisagista André Graziano, de 32 anos, criou o parque mais radical de São Paulo. Coordenador de áreas verdes da Secretaria das Sub-prefeituras, ele transformou um terreno em declive usado durante doze anos como canteiro de obras do Metrô, na esquina da Avenida Doutor Arnaldo com a Rua Cardoso de Almeida, em Perdizes, em um espaço com as primeiras pistas públicas de skate da cidade. Com 2?300 metros quadrados, o Zilda Natel foi inaugurado em fevereiro e atrai cerca de 200 frequentadores, em média, nos fins de tarde. “Deve ser o parque com a maior concentração de pessoas por metro quadrado de São Paulo”, brinca Graziano, que, aliás, não sobe num skate desde a adolescência. A área conta com três pistas. Na maior, da modalidade street, os obstáculos simulam situações encontradas na rua. A bowl, em formato de bacia, e uma minirrampa completam o circuito. Acompanharam a execução da obra 22 skatistas profissionais e amadores.

Indicado em 2005 pelo pai, o secretário estadual do Meio Ambiente, Francisco Graziano, André ingressou na prefeitura no início da gestão de José Serra. Em um ano, cadastrou todas as áreas verdes da Subprefeitura da Sé e descobriu 35 que não existiam oficialmente. Com o projeto Adote uma Praça, foi ampliada de 4% para 54% a porcentagem de áreas adotadas pela iniciativa privada. Atualmente, são 650 parcerias com empresas para manutenção de praças e canteiros. Em 2006, quando o então subprefeito Andrea Matarazzo assumiu a Secretaria das Subprefeituras, Graziano foi desafiado a ampliar o mapeamento por outros bairros.

No Parque do Povo começa a aparecer o maior projeto do paisagista. Aberto ao público em setembro do ano passado, no Itaim Bibi, ele tem trilhas com madeiras de lei, árvores ornamentais, flores, plantas medicinais e aromáticas. “Graziano inovou ao pensar projetos que adaptam os locais às plantas”, diz Matarazzo. Seu foco agora está no futuro Parque Mário Covas, na esquina da Avenida Paulista com a Alameda Ministro Rocha Azevedo. Ele deve iniciar o projeto paisagístico no fim deste mês, e a prioridade será a manutenção da vegetação nativa, enriquecida com outras espécies. Graziano promete construir ainda neste ano outras três pistas de skate, na periferia. “Minha meta é reproduzir nos bairros mais distantes o que conseguimos no centro.”

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