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3 perguntas para… Ana Paula Arosio

Atriz está em 'Como Esquecer', que estreia prevista para sexta (15)

Por Miguel Barbieri Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 18h33 - Publicado em 9 out 2010, 00h53

Ela já completou 35 anos e ainda conserva o frescor da juventude — seja em seu rosto de menina, realçado pelo novo visual de cabelos curtinhos, seja na voz sensualmente rouca. Para provar mais uma vez que por trás da carinha linda há, sim, uma atriz de verdade, Ana Paula Arosio aceitou um desafio. Em seu papel mais adulto e maduro, no drama ‘Como Esquecer’ ela vive Júlia, uma amarga professora lésbica abandonada pela companheira. O filme está em pré-estreia e tem lançamento previsto para sexta (15).

Como está a vida de casada com o arquiteto Henrique Pinheiro?

Acho que os paparazzi vão me dar uma trégua agora que me casei. Daqui para a frente, terão de procurar outro assunto. Às vezes, esse assédio me incomoda. Mas tudo depende da abordagem. Tem horas que acho até engraçado o que sai na imprensa. Se dou dois passinhos numa pista de dança, no dia seguinte já me chamam de pé de valsa. Eu adoro sair para dançar, mas não consigo ficar muito tempo só na balada. Gosto mesmo é do mato, da minha fazenda no interior, em Santa Rita do Passa Quatro.

Você quis sair da mesmice interpretando uma lésbica?

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Quando li o roteiro, percebi que era a chance de fazer algo incomum. Júlia, a professora que interpreto, é chata e difícil. Mas há uma quantidade impressionante de gente como ela. Está longe da típica mocinha, e eu gosto muito desses papéis do avesso. Espero que a partir de agora as pessoas me observem como uma atriz mais versátil.

Tirou referência de algum filme?

Vi coisas para me inspirar, como o clássico ‘O Martírio de Joana D’Arc’, de Carl Dreyer, ‘Beijo Roubado’, de Wong Kar Wai, e ‘Cidade dos Sonhos’, de David Lynch. A diretora Malu De Martino também indicou ‘Closer’, com a Natalie Portman, e ‘A Mulher do Lado’, de François Truffaut. Mas o lesbianismo não foi tanto problema para compor a personagem. A densidade e todas as confusões da cabeça dela foram maiores do que sua homossexualidade.

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