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Álvaro Garnero: “Nunca fui playboy”

Aos 41 anos, ele emplaca como apresentador de televisão e batalha para se livrar da imagem de bon-vivant

Por Giovana Romani
Atualizado em 1 jun 2017, 18h46 - Publicado em 4 fev 2010, 14h35

Sim, todos os dias ele se bronzeia por 45 minutos na piscina da mansão de 3 000 metros quadrados onde mora sozinho. Vira e mexe, circula em festas e eventos concorridos da cidade, nos quais as mulheres se desdobram para atrair sua atenção. Seria fácil, com base na agenda acima, classificar Álvaro Garnero como representante da classe, atualmente em extinção, dos playboys — aqueles ricaços cuja quantidade de dias trabalhados costuma ser inversamente proporcional à de horas de badalação, sabe? “Comecei a dar expediente nos negócios da minha família aos 20 anos”, diz. Entre as atividades desenvolvidas na época, inclui a administração de um shopping e de um condomínio em Miami. “Nunca fui playboy”, garante o filho de Mario Garnero, presidente da Brasilinvest, e de Ana Maria Monteiro de Carvalho, do Grupo Monteiro Aranha (acionista, entre outras empresas, da Klabin e do Grupo Ultra). 

Raul Zito

Roupas de grife,malhação e bronzeado: “Sou reconhecido até fora do país”

 Graças ao sucesso de sua mais recente aposta, ficou mais fácil não fazer cara de “ah, vá!” ao ouvi-lo soltar essa. Trata-se da carreira de apresentador de televisão, iniciada em 2007 com o programa de turismo 50 por 1, da Record, cuja terceira temporada entrou no ar no mês passado. Nos episódios, ele troca as finas roupas de grife por trajes típicos árabes, vestimentas indígenas e afins. A audiência média, em torno de 6 pontos, indica que o público curte ver as aventuras do figurão da alta sociedade que se embrenha num deserto. “Sou reconhecido até fora do país”, conta. Carismático e bonitão, abusa desses atributos ao interagir com os nativos, sejam eles do Zimbábue, na África, ou da Provence francesa. Claro, suas experiências prévias como viajante fazem diferença — aos 5 anos, passava as férias, por exemplo, na casa da família da mãe em Cap Ferrat, na Côte d’Azur. Fala fluentemente inglês, francês, espanhol e italiano e já esteve em quarenta países. Morou por quinze anos em La Jolla, na Califórnia, onde foi casado com uma americana e teve um filho, Álvaro II, hoje com 13 anos.

O empresário e seu irmão, o jet setter Mario Bernardo Garnero, herdaram do pai o dom de fazer e manter bons contatos. Sua agenda, calcula ele, contém 6 000 números de telefones poderosos como os de George Bush (pai) e Salman Al Khalifa, xeque de Barein. É amigo de Aécio Neves, governador de Minas Gerais, e do italiano Flavio Briatore, ex-chefe da escuderia Renault. “Esse não deixa barato, ainda mais depois do que passou”, diz, referindo-se ao caso que envolveu o piloto brasileiro Nelsinho Piquet na Fórmula 1. Palmeirense, Garnero começou a torcer pelo Corinthians depois da chegada do camarada Ronaldo — quem esquece o episódio da expulsão da então namorada, Caroline Bittencourt, do casamento do Fenômeno com Daniella Cicarelli, em 2005? 

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RODRIGO TREVISAN/DIVULGAÇÃO

Fran Zanon e Alvaro Garnero_2151
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Currículo de beldades: ao lado da nova namorada, a modelo e jornalista Fran Zanon

 O ritmo intenso de gravações pelo mundo todo, aliás, contribuiu para o fim do relacionamento de cinco anos com a modelo. “Foi um desgaste natural”, afirma. “Perdi um pouco da vida social durante o namoro.” Sua lista de conquistas passadas inclui as igualmente belas Angelita Feijó, Suzana Gullo e Fernanda Lessa. A mais nova eleita é a (também linda) modelo e jornalista gaúcha Francielle Zanon. Sócio da casa noturna Cafe de La Musique, Garnero tem tido cuidado redobrado com sua imagem nos últimos tempos. Evita, por exemplo, esbaldar-se em baladas madrugada adentro e não quer ter seu nome associado a bebidas alcoólicas. Afinal, pretende deixar para trás, de vez, os dias de bon-vivant. “Nas viagens, o Álvaro acorda às 6 horas da manhã, carrega malas, resolve problemas e grava até tarde”, elogia o diretor José Amancio, da Record. Vida dura, não?

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