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Alckmin volta a defender projeto de reorganização escolar

"Tenho certeza de que os pais dos estudantes vão querer esse modelo", afirmou o governador

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 11h47 - Publicado em 18 dez 2015, 21h25

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) voltou a defender nesta sexta (18) a reorganização escolar. O projeto  provocou grande mobilização social contrária à ação, com ocupação de quase 200 escolas no Estado e acabou suspenso. “Nosso objetivo é criar o ciclo único, que já existe em 1 500 escolas, consideradas as melhores e que estão 15% acima da média do Idesp (indicador estadual de qualidade do ensino), enquanto as escolas que juntam crianças de 6 anos com adolescentes de 17 anos estão entre 14% e 15% abaixo da média do Idesp”, disse.

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Alckmin afirma que a meta é ter mais 750 escolas de ciclo único, separando crianças de 6 a 11 anos no ciclo 1, alunos 11 a 14 anos no ciclo 2 e, no ensino médio, adolescentes de 14 a 17 anos. “Separando o ciclo, melhoram a qualidade da educação e o índice dessas escolas no Idesp. Mantendo juntas as crianças na mesma faixa etária, elas ficam mais focadas no ensino”, afirmou.

Segundo o governador, uma das maiores razões que levam uma família a tirar a criança da escola pública e matricular na escola privada é o bullying. “No mundo inteiro as escolas particulares já são separadas por ciclo. Nossa proposta, do ponto de vista pedagógico, está correta”.

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O tucano ressaltou que há muita ociosidade na rede, com 2 milhões de vagas desocupadas. Isso acontece porque grande parte do ensino infantil foi municipalizado. Desta forma, na avaliação do governador, a reorganização escolar possibilitaria a abertura de mais salas nas Emeis e creches. E também aumentaria o número de vagas nos ensinos técnico e tecnológico.

“Como surgiu bastante dúvida, ao invés de usar 2016 para implantar essa reorganização, nós vamos usar para dialogar, escola por escola, explicando a proposta, mostrando que ela melhora a educação. Tenho certeza de que os pais dos estudantes vão querer esse modelo, que já está implantado”, ressaltou Alckmin. “Os próprios alunos decidiram desocupar as escolas e as poucas ainda ocupadas devem ser liberadas na segunda-feira”, finalizou o governador.

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