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Alckmin dá mais 20,4 milhões de reais para Linha 4-Amarela

Aditivo contratual foi assinado com consórcio espanhol Isolux-Corsán-Corvián após ameaça de rompimento

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h24 - Publicado em 8 jun 2015, 21h51

Após o governador Geraldo Alckmin (PSDB) ameaçar romper os contratos das obras de extensão da Linha 4-Amarela por causa dos sucessivos atrasos, a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) não só manteve o consórcio responsável pela execução do projeto como decidiu pagar mais 20,4 milhões de reais à Isolux-Corsán-Corvián. O aditivo contratual prevê a conclusão das estações Higienópolis-Mackenzie e Oscar Freire, além de um pátio de manobras na Zona Sul da capital. 

A construção estava parada desde novembro de 2014 – segundo o governo, por causa de dificuldades financeiras do consórcio. Em fevereiro, Alckmin disse já ter entrado em contato com o Banco Mundial, financiador das obras, para fazer a rescisão. “Para entregar a Fradique Coutinho (em 2014) já foi um sufoco, ficamos em cima, 24 horas apertando até entregar”, disse o governador. “As outras não têm jeito, porque você vai lá e não tem equipamento”, completou.

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Em março, após reunião com representantes do Banco Mundial, o Metrô anunciou que as obras de um dos lotes seriam retomadas em abril e concluídas em um ano, mas sem informar que elas ficariam 20 milhões de reais mais caras. Trata-se do segundo acréscimo de valor ao contrato assinado em 2012, que saltou de 172,9 milhões de reais para 212,3 milhões de reais. 

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Existe um segundo lote de obras que deveria ser realizado pelo mesmo consórcio a um preço de 386 milhões de reais: a construção das estações São Paulo-Morumbi e Vila Sônia. Esse contrato, afirma o governo, será rescindido e uma nova licitação deve ser lançada, ainda sem data definida. 

Antes prometidas para 2014, as estações Higienópolis-Mackenzie e Oscar Freire agora ficam para 2016. Já as paradas São Paulo-Morumbi e Vila Sônia só devem ser concluídas em 2017 e 2018, respectivamente.

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