Corpo de aeromoça é achado às margens de represa do Cantareira
Michelli Nogueira, 31, tinha marcas de agressão na cabeça e estava dentro de uma mala. Marido, que foi encontrado morto na residência do casal, é o principal suspeito
Uma aeromoça de 31 anos foi encontrada morta na noite dessa segunda-feira (9) em um barranco às margens da represa Atibainha, que integra o Sistema Cantareira, em Nazaré Paulista, no interior de São Paulo.
De acordo com a polícia, Michelli Nogueira foi achada às 18h51 e estava dentro de uma mala. Ela possuía marcas de agressão na cabeça. “O corpo foi jogado em uma ribanceira após ter sido morta com pancadas na cabeça”, disse a VEJA SÃO PAULO o delegado Luiz Carlos Ziliotti. “Não há sinais de violência sexual.” Os documentos de Michelli foram encontrados em uma outra mala, que estava ao lado do corpo.
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O principal suspeito de praticar o crime é o marido da vítima, cujo nome não foi informado e que foi achado morto na residência do casal em Sumaré, na região de Campinas. A polícia recolheu celulares e um computador utilizado pela aeromoça para tentar descobrir pistas sobre a motivação do assassinato. O delegado informou que espera agora o laudo do Instituto Médico Legal (IML) para saber a causa da morte.
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De acordo com a polícia, Michelli, que era funcionária da empresa aérea Azul, trabalhou no sábado, mas não se reapresentou no domingo, quando estava escalada para um voo em Viracopos, também na região de Campinas.
Os investigadores tentam identificar quando a aeromoça foi morta. A hipótese é de que o corpo tenha sido deixado na represa na segunda-feira, quando o carro do casal foi flagrado por radares da Rodovia Dom Pedro I, seguindo de Atibaia-Campinas.
O delegado informou que a irmã da vítima chegou a receber mensagens vindas do celular de Michelli na segunda-feira. “Provavelmente ela já estava morta e outra pessoa disse que estava voando e que não podia falar”, afirmou Ziliotti.