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“A polícia e o MPL devem trabalhar juntos”, afirma secretário de Segurança Pública

Fernando Grella Vieira convida lideranças do Movimento Passe Livre para conversa e garante que protestos desta segunda (17) serão pacíficos

Por Redação VEJASÃOPAULO.COM
Atualizado em 5 dez 2016, 15h53 - Publicado em 16 jun 2013, 18h35

Em coletiva realizada na tarde deste domingo (16), o secretário de Segurança Pública Fernando Grella Vieira e o comandante geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Benedito Roberto Meira, anunciaram um convite às lideranças do Movimento Passe Livre para dialogar sobre os protestos que devem ocorrer no Largo da Batata nesta segunda (17). A agenda da reunião, prevista para às 10h de amanhã, contemplará a discussão do trajeto a ser seguido pelos manifestantes e um possível acordo com a PM para minimizar a possibilidade de agressões e prejuízos ao patrimônio público. “Queremos assegurar o direito de ir e vir de quem não participará do protesto e também a segurança dos manifestantes. A ideia é que a polícia e o MPL trabalhem juntos para uma manifestação pacífica”, afirmou o secretário.

De acordo com Grella, ainda não foi realizado um encontro oficial com as lideranças do movimento. “Temos alguns nomes e telefones de organizadores do MPL e estamos aguardando o momento certo de acioná-los. Acreditamos que este momento é agora”. O comandante da PM, por sua vez, descartou a possibilidade de haver violência policial na manifestação, bem como o comparecimento da tropa de choque, mas não soube informar o número de homens que será deslocado para monitorar o protesto.  Ele também assegurou que, ao contrário do que aconteceu na última quinta (17), quem for ao protesto portando vinagre também não será detido.

Durante o encontro com a imprensa, um representante da Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Estado de São Paulo entregou um termo de compromisso a Grella, exigindo a garantia de segurança para a cobertura das manifestações desta segunda. Mais cedo, fotógrafos e repórteres cinematográficos se reuniram em frente à Catedral da Sé para um protesto contra a violência policial. Nas manifestações ocorridas na quinta, ao menos dezesseis profissionais da mídia foram feridos.

REFORÇO

No sábado (15), metalúrgicos de São José dos Campos, trabalhadores rurais do interior do estado, operários e funcionários do comércio, entre outras categorias se reuniram com o Movimento Passe Livre e com a central sindical CSP-Conlutas prometendo apoio aos protestos. Por meio do Facebook, brasileiros em Paris, Berlim, Coimbra e Dublin também organizaram passeatas em apoio às manifestações ocorridas em São Paulo.

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No Largo da Batata, onde a concentração de manifestantes deve ocorrer no início da tarde de amanhã, o entorno da estação Faria Lima foi cercada de tapumes para evitar atos de vandalismo e depredação. Até o momento, o Metrô contabilizou mais de 100 mil reais em prejuízos contra o patrimônio.

 

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