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3 perguntas para… Lilia Cabral

A atriz fala de seu novo espetáculo, "Maria do Caritó" e do reencontro com amigos da Escola de Arte Dramática

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 16h59 - Publicado em 4 ago 2012, 00h51

Com a estreia da comédia “Maria do Caritó”, a atriz paulistana Lilia Cabral, de 55 anos, volta às origens. Não só pelo retorno aos palcos da cidade, mas por estar cercada de grandes amigos. Ela idealizou o projeto para reencontrar o ator Fernando Neves e a atriz Silvia Poggetti, além do figurinista J.C. Serroni, colegas da Escola de Arte Dramática (EAD) no fim dos anos 70.

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VEJA SÃO PAULO — Fazia muito tempo que você planejava esse reencontro com seus amigos de faculdade?

Lilia Cabral — Eu me cobrava muito isso, sabe? Fernando, Silvia, Hugo Della Santa (1952-1988) e eu formamos um grupo na Escola de Arte Dramática. São amigos de uma vida inteira. Sempre permaneceram por perto, participaram de todas as horas e viram minha filha nascer. Não que eu devesse algo a eles. Estamos juntos porque todos são ótimos. Não chamaria um amigo sem talento para trabalhar comigo. É pelo carinho e pelo prazer de voltar a contracenar mesmo.

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VEJA SÃO PAULO — Você alcançou uma admiração de público e crítica comparável à obtida por atrizes como Fernanda Montenegro. O que acha disso?

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Lilia Cabral — Imagina! Aquela mulher não é páreo para ninguém. Jamais me tornarei a nova Fernanda Montenegro. As minhas inseguranças continuam fortes. Por exemplo, a peça foi muito bem no Rio e em várias cidades, mas não sei se por aqui também será assim. Não toco a vida pensando em admiração ou reconhecimento. Eu não sei se faço o melhor, porém o público pode ter certeza de que sempre estarei dando o melhor de mim. E quero ser vista dessa forma.

VEJA SÃO PAULO — Encontrar o sucesso na maturidade a fez encará-lo de forma serena?

Lilia Cabral — Foi bom. A vida me encaminhou para isso. Aprendi com os baques que sofri e com os projetos malsucedidos. Minha filha, Giulia, de 15 anos, estuda teatro no Tablado, no Rio. Faço questão de lembrá-la que a carreira é dura e exige vocação. Ela me conheceu estabilizada, mas passei a vida contando tostões, fazendo testes. A Giulia não pode alimentar fantasias, pois com ela não será diferente.

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