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25 motivos para amar Pinheiros

A região que nasceu no Largo da Batata, como uma aldeia de índios, tornou-se um dos pontos mais efervescentes da cidade

Por Veja São Paulo
Atualizado em 1 jun 2017, 17h16 - Publicado em 6 ago 2014, 13h31

Com mais de 450 anos de história, Pinheiros é um dos bairros mais antigos de São Paulo. A região já foi vila indígena, concentrou quilombos, até se tornar um importante centro comercial. Hoje, o local reúne lojas especializadas, restaurantes e bares badalados, casas noturnas e escritórios. Ao mesmo tempo que mantém um lado bem provinciano, com ruas só de casas, vilinhas, praças e muitas árvores. Selecionamos 25 dicas, entre atrações imperdíveis e alguns achados.

1. A vegetação que deu nome à região foi praticamente extinta. No lugar, árvores como a sibipiruna e o ipê garantem sombra e, às vezes, a beleza das cores de suas flores. Em um passeio pelas ruas é possível encontrar até frutas no pé. 

2. Outro lugar onde se pode tirar comida direto do pé é a Praça das Corujas, que abriga uma das hortas comunitárias da cidade, com feijão e berinjela, além de um espaço tranquilo para um piquenique.

3. Quem prefere o conforto da comida na mesa pode fazer ótimas refeições em restaurantes badalados do bairro, como o Arturito, o Saj e o Maní.

4. Lugares para beber também não faltam – a Casa Café e o Flâner oferecem bons coquetéis. Aos que preferem a boa e velha cerveja, o Brewdog Bar, a Cervejaria Nacional e o Empório Alto dos Pinheiros possuem cartas com opções variadas da bebida.

5. À noite as ruas se agitam em torno de casas noturnas para todos os gostos: do forró no Canto da Ema, passando pela nostalgia do 80’s até o soul e música brasileira do Espaço Urucum. O público gay se diverte no Bubu Lounge Disco

6. Aos sábados, a praça Benedito Calixto abriga uma feira de antiguidades. No entorno há lojas como o Empório Carol Martini e Linha Levy, com utilitários para casa. Um passeio por ali também rende com uma visita à tradicional Igreja do Calvário, ou ao Museu da Voz, com mais de 3 550 itens, entre fitas cassetes e DVDs. Para almoçar no local, o clássico Bar do Biu oferece comida nordestina de qualidade, enquanto o Consulado Mineiro tem no cardápio o melhor da cozinha de Minas Gerais. Ali perto também há o Sabores de Mi Tierra, para comer arepas e patacones, da culinária colombiana.

7. A loja Lado C, na Rua Cardeal Arcoverde, vende camisetas com estampas originais, ótimas para um presente. 

8. A mesma rua é um dos lugares onde se pode apreciar um pouco da arte urbana paulistana. Os muros da via servem como tela para grafiteiros e pixadores.

9. No Sesc Pinheiros também há arte de rua, a parte externa do endereço reserva suas paredes para o projeto Verticalistas, que faz um revezamento de artistas. A dupla recifense Acidum tem seus murais expostos na unidade até o fim de agosto. Além disso, a programação cultural é extensa, com shows, peças, espetáculos de dança e exposições. O lugar também é frequentado pelos praticantes de atividade física. 

9. Um dos passeios mais bacanas para fazer na região é andar a pé e circular por galerias que se destacam no cenário artístico da cidade, como a Fortes Vilaça, a Choque Cultural e a Central Galeria

Choque Cultural
Choque Cultural ()

10. Tradicionais no bairro, os clubes A Hebraica, fundado em 1957 e voltado às famílias judaicas, e Esporte Clube Pinheiros, com mais de cem anos de história e quase 40 000 associados, são áreas de lazer que atraem moradores e atletas de toda a cidade.

11. Um passeio de bike pela Ciclovia da Marginal Pinheiros pode ser uma ótima pedida para uma tarde ensolarada. O roteiro pode terminar em um dos quatro estabelecimentos que unem ciclismo e gastronomia, como o Las Magrelas

12. Não dá para circular pelo bairro e não passar pela Praça do Pôr do Sol, de onde se tem uma bela visão da cidade ao fim da tarde. Amigos se reúnem ali para tocar violão, fazer um lanche e curtir o início da noite. Um projeto em andamento pretende transformar o local em parque.

Praça do Por do Sol
Praça do Por do Sol ()

13. Para fugir da rotina caótica da cidade, há bons espaços para relaxar e meditar. Um deles é o Centro de Meditação Kadampa Mahabodhi, na Rua Artur de Azevedo.

14. Também para aliviar as tensões, o Espaço Girassol, na mesma rua, oferece day spa e massagens, além de curso de yoga e tratamentos de estética.

15. A Casa Jaya funciona como um refúgio para quem frequenta. O lugar oferece workshops, oficinas e cursos com temáticas relacionadas ao bem-estar. Além de shows e festas sem álcool, há na casa o restaurante Nectare, com um cardápio livre de produtos de origem animal. Os adeptos a esse tipo de alimentação também acham boas opções no Horta Café Bistrô, Goshala e Goa

16. Cafés e lugares para tomar chá da tarde não faltam. São boas opções o Sofá Café, que tem até um Atari para os amantes de games saudosistas, o Coffee Lab, uma das mais premiadas cafeterias da cidade, e o The Gourmet Tea, especializado em chás. Doces, sorvetes e outras comidinhas podem ser encontrados no Frida e Mina e no Maria Brigadeiro.

17. A Rua dos Pinheiros é uma atração por si só: o endereço cresceu como um reduto boêmio e gastronômico por reunir estabelecimentos como a hamburgueria Meats, o agitado bistrô francês Le Jazz e a tradicional cantina Gigio.

Meats
Meats ()

18. Os fãs de poesia se encontram na Biblioteca Alceu de Amoroso Lima, que tem roda de leitura quinzenal, além de shows, cursos e oficinas em sua programação.

19. Em meio a verticalização que o bairro sofre com os grandes empreendimentos imobiliários, um ótimo passeio é caminhar e observar construções antigas que o lugar ainda reserva, como as casas de vilas, os conjuntos habitacionais e as belas construções de Alto de Pinheiros. 

20. O bairro é residência de muitos animais domésticos, que são muito bem vindos em casas como o bar Pirajá e o restaurante Brado.

21. Nostálgicos e amantes do estilo retrô encontram diversas lojas de móveis vintage, como a Desmobília, na Rua Mateus Grou, e a À La Garçonne, na Rua Oscar Freire.

22. Aos sábados, a escola estadual Alves Cruz recebe o grupo Bloco de Pedra com o projeto Calo na Mão, que oferece oficinas gratuitas de maracatu das 15h às 17h, com música e dança. No primeiro sábado de cada mês, das 10h as 13h, também há oficina de construção e manutenção de alfaia, um instrumento de percussão.

23. O antigo Largo da Batata, que deu origem ao bairro, hoje é ponto de encontro de pessoas engajadas. Ali são realizados, semanalmente, às sextas, encontros com atividades diversas do movimento A Batata Precisa de Você. O primeiro bicicletário municipal de São Paulo, que funciona 24 horas, foi inaugurado recentemente no espaço. Perto dali, a Casa 92 reúne baladeiros em clima de azaração.

24. Na Avenida Faria Lima, o Instituto Tomie Ohtake tem em sua programação diversas atrações culturais, como exposições e peças de teatro. Na mesma via, o Museu da Casa Brasileira também recebe mostras, cujos temas vão de design a arquitetura.

25. Para as crianças, o bairro oferece além do Parque Villa-Lobos, que tem uma grande área verde, com aluguel de bicicleta e patins, espaços como o Mamusca e a Casa do Brincar, com brincadeiras e oficinas. Lojas como a Petit Retro e a Verde Limão vendem brinquedos educativos.

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