Taberna 474

Resenha por Saulo Yassuda

Assim como a matriz da Adega Santiago, o Taberna 474 fica numa esquina com a mesma via arborizada do Jardim Paulistano. Os cardápios nos dois lugares também são meio portugueses, meio espanhóis, e servidos em ambientes de pegada rústica. Por isso, não vá se confundir na hora de ir e surgir em um no lugar do outro, O.K.? (Parece bobagem, mas acontece.) Na atraente seção de crus, o crudo de atum (R$ 41,00) é composto de fatias do peixe fresco com alcaparras, pimenta-dedo-de-moça, amêndoa torrada e azeite. Pena que, às vezes, chega sem as gotinhas de limão anunciadas pelo garçom, o que compromete o tempero. Originalmente um embutido sem porco, a alheira frita dali é feita de carne suína e pão. Com casquinha crocante, pode vir numa cama de chips de batata (R$ 63,00) ou com a batata e ovo frito (R$ 72,00). O bacalhau gratinado (R$ 115,00), que é o pescado desfiado com fiapos de palmito pupunha e parmesão, mereceria um sabor mais vigoroso. Como a cozinha empolgou menos que em anos anteriores, a casa perde uma estrela na avaliação. Entre as garfadas, famílias e turmas bebericam chope Tarantino (R$ 19,00 o IPA), além de drinques e vinhos.

Informações checadas entre agosto e setembro de 2023.

• Bar-restaurante