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‘O Sonho de Wadjda’ critica a tradição muçulmana sem insultar

Em sua estreia na direção, a diretora Haifaa Al-Mansour narra uma história autência e passional

Por Miguel Barbieri Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 16h03 - Publicado em 3 Maio 2013, 17h04

Em Riad, capital da Arábia Saudita, Wadjda (Waad Mohammed), uma menina de 12 anos, desafia as convenções islâmicas por escutar rock, usar tênis (em vez do sapatinho preto) e brincar com um garoto (Abdullrahman Al Gohani). Às vezes, ela se recusa a colocar o lenço sobre a cabeça e alimenta o sonho quase impossível de comprar uma bicicleta. Quase, por dois motivos: seus pais não têm muitas posses e o brinquedo se destina apenas aos meninos. Perseverante e cheia de lábia, a garota vai juntando uns trocados. A chance de ganhar uma boa grana surge de um concurso escolar sobre o Corão. A diretora Haifaa Al-Mansour, em seu primeiro longa-metragem, O Sonho de Wadjda, enfoca uma história singela, porém narrada de uma maneira autêntica e passional. O ponto de vista da cineasta traz um lado crítico à rigidez das tradições muçulmanas, mas jamais resulta num registro ofensivo. 

Pioneirismo: Haifaa Al-Mansour é a primeira mulher a dirigir um filme na Arábia Saudita

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