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Acampamento no Tomorrowland se transforma em ponto de encontro

Estrangeiros estão animados com o festival de música eletrônica, mas apontam alguns problemas na organização da área de hospedagem no Brasil

Por Bárbara Oberg e Juliene Moretti
Atualizado em 1 jun 2017, 16h54 - Publicado em 1 Maio 2015, 22h48

Com 178 atrações distribuídas em três dias de música eletrônica, a primeira edição brasileira do festival belga Tomorrowland começou nesta sexta (1º), prometendo reunir 180 000 paulistanos e baladeiros. Além das apresentações, o primeiro dia do evento realizado no Parque Maeda, em Itu, no interior paulista, ficou marcado pela acomodação de cerca de 20 000 pessoas que decidiram enfrentar a maratona hospedadas no DreamVille, área reservada para as barracas.

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O espaço possui quatro tipos de acomodação: chalés, com capacidade para receber quatro pessoas; as barracas mais elaboradas (lodges), com colchão; barracas mais simples (easy tends) e camping, onde o interessado precisa levar a própria instalação. Os ocupantes do espaço chegaram na quinta (30), quando participaram de uma festa de recepção.

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A área é dividida por ruas, o que facilita a locomoção das pessoas. Apesar de limpos, os banheiros estão entre as principais preocupações dos participantes. “Enfrentei uma hora de fila para conseguir tomar banho”, disse o uruguaio Daniel Vico, de 31 anos.

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Ele e o amigo Agustin Machado, de 26 anos, sofreram com a falta de organização. “Foram duas horas só para pegar os ingressos”, afirmou Agustin. A dupla veio com um grupo de oito pessoas. Cada um gastou cerca 1 000 dólares com ingresso, passagem e aluguel do camping.

Vico, por exemplo, participou em 2014 do festival na Bélgica. “A diferença entre o Tomorrowland aqui e em Boom é a organização.” O uruguaio explicou que os funcionários não conseguem resolver problemas ou explicar onde ficam os palcos. “Muitos não falam inglês ou espanhol.”

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Na área das easy tends, os australianos Kurt Young, de 32 anos, e Adam Weekes, de 33 anos, também reclamaram da falta de organização e do preço das bebidas. “Eu vim do outro lado do mundo e paguei caro para estar aqui. Só espero que alcance minhas expectativas.”, comentou Kurt.

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Com um grupo de seis amigos, o iraniano Maziar Salehieh, de 31 anos, precisou da ajuda da brasileira Sirlene Burchholz, de 36 anos, para conseguir chegar ao local. “Fiz amizade e expliquei como algumas coisas funcionam por aqui”, diz ela. Salehieh conta que há dois anos foi no evento original na Bélgica. “Lá tem muita regra e, às vezes, o staff é um pouco rude. Aqui eles já são mais flexíveis. Por isso, ficamos mais à vontade.”

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Apesar de algumas reclamações, o público está animado para o evento que conta com atrações como David Guetta, Armin van Buuren e Hardwell. As estudantes argentinas Rosário Sosa, de 19 anos, e Florência Galati, de 20 anos, se conheceram no acampamento. Acompanhadas de três amigos cada uma, elas decidiram juntar os grupos para aproveitar o evento. “Eu não gosto muito de música eletrônica, mas o festival é legal, pois as pessoas acabam fazendo novas amizades”, disse Rosário, que observava os amigos dançando entre as barracas.

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Segundo ela, a nova turma já planeja se unir para conhecer o evento original na Bélgica no próximo ano. “A sensação por aqui é de muita felicidade, não tem igual.” Apesar do clima de confraternização, Rosário disse que os valores dos produtos vendidos estão um pouco salgados. “Mas ainda compensa vir pra cá, já que o peso em relação ao euro é impraticável.”

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