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Shows da Virada Cultural têm pouca presença de público

Apostas como Daniela Mercury e o É o Tchan não atraíram multidões devido ao frio e à chuva

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 21 Maio 2017, 22h21 - Publicado em 21 Maio 2017, 14h52

A 13ª edição da Virada Cultural, a primeira sob a gestão do prefeito João Doria Jr., teve como marca os palcos vazios por causa da descentralização das atrações e Do tempo frio e chuvoso.

Este ano, tablados baixos, bem próximos ao público, substituíram os grandes palcos, o que dificultava a visibilidade de quem não estava na primeira ou segunda filas.

DOMINGO

No domingo, o tablado Cabaré, instalado em frente ao Copan, chamou a atenção ao reunir um público considerável com o show de Jaloo e Rico Daladasam. Ainda assim, não foi o suficiente para ocupar as duas vias da Avenida Ipiranga.

Escondido, o tablado de Tributos prometia bons shows. Localizado em uma das saídas do Vale do Anhangabaú, o espaço teve Richie e Black Tie, que cantaram faixas de Paul Simon, e Roberta Miranda, que entoou sucessos de Roberto Carlos para não mais do que cem pessoas

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Já próximo ao Edifício Martinelli, por volta das 15h deste domingo, um DJ tocava sozinho, assim como mais cedo, no Anhembi, às 11h, a Quadrilha de Bonecos da Mantiqueira se apresentou sem ninguém na plateia (apenas funcionários da Virada). Para entrar ali, as pessoas passavam por revista.

No autódromo de Interlagos, na Zona Sul,  teve início a apresentação de MC Gui às 15h20. Somente 150 pessoas, a maioria fãs adolescentes, acompanhavam as músicas do artista.

A Orquestra Brasileira de Música Jamaicana subiu ao palco da Chácara do Jockey no fim da tarde, também sob frio e garoa forte. O músico Nando Reis se apresentou junto do grupo e foi bastante aplaudido pelo público de cerca de 150 pessoas. A plateia se espalhava pelo gramado para fugir das poças de água e lama formadas no gramado do espaço. Apesar das adversidades, a música conseguiu animar.

A operação policial de desmonte do “feirão” de drogas na Cracolândia, ocorrida no início do domingo, também teve impacto na Virada Cultural. As atividades matinais previstas para o Teatro do Container, na região da Luz, acabaram transferidas para a Biblioteca Monteiro Lobato, na Vila Buarque.

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CORTEJOS

Por volta ds 14h deste domingo (21) começou o show do É o Tchan, uma das principais apostas da prefeitura para agitar a Virada Cultural. Na Praça da República, no entanto, havia apenas cerca de 500 pessoas quando o grupo começou a desfilar seus hits antigos. Aos poucos, a plateia começou a engordar, mas longe de formar uma multidão.

O grupo se apresentava no chamado cortejo, desfile de trio elétrico que, porém, não saiu do lugar. De acordo com a Secretaria de Cultura, a chuva obrigou os organizadores a instalarem uma lona sobre o veículo, o que impediria o movimento do carro.

Apesar do tema atraente, o 90tinha, com músicas da década, não houve grande público, se mantendo em uma média de 1 000 pessoas. O número é muito menor do que o cortejo Tecnobrega, com a Banda Uó, que segundo a prefeitura teve público de 30 000 pessoas.

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Tiago Abravanel foi o último a subir no trio elétrico este domingo, com 30 minutos de atraso. Ele encerrou esta programação ao lado de Gretchen, com cerca de 500 pessoas na área, que se escondiam sob de guarda-chuvas e coberturas dos prédios. Por volta das 18h45, a Avenida São Luís, atrás do trio, foi liberada para o trânsito, mesmo ainda com a programação correndo.

 

Daniela Mercury: 3 000 pessoas acompanharam o show no sábado (Vinicius Tamamoto/Veja SP)

SÁBADO

No palco montado no Anhembi, que fez parte da estratégia da equipe de João Doria para não concentrar todas as atrações no centro da cidade,o número de pessoas também foi decepcionante. Ali, no sábado, Daniela Mercury cantou para aproximadamente 3 000 pessoas, número bem abaixo da expectativa dos organizadores.

Na madrugada do mesmo dia, Fafá de Belém cancelou o show programado para 0h30 alegando indisposição. Poucos fãs aguardavam o início do show da estrela. A  apresentação ocorreu domingo no Parque do Carmo com Alcione.

No centro, as ruas estavam cheias por volta das 22h. Jovens e famílias curtiam a programação principalmente nas avenidas São João, Ipiranga, Largo do Arouche e Rua Vieira de Carvalho. O policiamento era intenso.

Por volta das 2h, porém, as ruas já estavam bem mais vazias do que em anos anteriores. A falta de atrações conhecidas e os atrasos, que chegavam a duas horas, desanimaram o público.

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Na Praça Antônio Prado, a prefeitura esqueceu de montar o palco onde se apresentaria os DJ’s da Talco Bells.

 

 

 

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