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O melhor da semana: exposições em cartaz na cidade

Três artistas contemporâneos ganham mostras individuais em espaços da cidade

Por Julia Flamingo
21 fev 2017, 15h00
Candida Höfer na série Räume
O Real Gabinete Português de Leitura: parte da mostra de Candida Höfer na Pinacoteca (Foto: Candida Höfer) (Candida Höfer)

A alemã Candida Höfer escolhe ambientes monumentais espalhados pelo mundo para tirar suas fotos detalhadas. A nipo-brasileira Lydia Okumura cria espaços desenhados nas paredes para enganar seu espectador. E o cubano Alexandre Arrechea, ex-Los Carpinteros, exibe aquarelas em grandes dimensões. Saiba mais sobre os três artistas que ganham mostras individuais na cidade:

Lydia Okumura, na Galeria Jaqueline Martins

Quando se mudou para Nova York, em 1974, para participar de um curso de gravura, a brasileira Lydia Okumura sabia que o trabalho impresso não era exatamente o que queria fazer. “Eu sempre pensei no ambiente tridimensional, e a gravura compreende apenas duas dimensões”, conta a artista, de 69 anos. Ela começou a inventar artimanhas para que suas criações pudessem sair do papel e tornar-se instalações. Com fios presos a cantos de parede e figuras geométricas traçadas nas paredes e no chão, passou a criar a ilusão de que seus desenhos são, na verdade, tridimensionais. Até 18 de março.

A Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro é uma das fotos ¨da série Räume
A Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro: uma das fotos ¨da série Räume (Foto: Candida Höfer) ()

Candida Höfer, na Pinacoteca

Palácios, teatros e bibliotecas que arrancam suspiros de qualquer visitante são os protagonistas da fotógrafa alemã Candida Höfer. Desde 1980, ela vem trabalhando na série Räume (ou espaços, em português). Nos seus cliques, ambientes magistrais espalhados pelo mundo revelam a monumentalidade da arquitetura, sem perder a atenção em cada detalhe da composição. Em 2005, Candida esteve no Rio de Janeiro, onde fotografou o imponente Real Gabinete Português de Leitura e a Biblioteca Nacional. Até 22 de maio.

Ambiente principal da exposição do cubano Arrechea (Foto: Everton Ballardin/Copyright Galeria Nara Roesler)
Ambiente principal da exposição do cubano Arrechea (Foto: Everton Ballardin/Copyright Galeria Nara Roesler) (Everton Ballardin/Copyright Galeria Nara Roesler)

Alexandre Arrechea, na Galeria Nara Roesler

Até 2003, Alexandre Arrechea foi um dos tripés do coletivo cubano Los Carpinteros, tema de grande retrospectiva no CCBB no ano passado. Apesar do investimento na carreira-solo, é quase impossível não notar as marcas do grupo em sua produção individual. Apresentado pela primeira vez no país, seu trabalho é composto principalmente de aquarelas coloridas feitas em papéis gigantescos.

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