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Estudantes criam projeto de compartilhamento de táxi nos aeroportos

Campanha <em>Meleva Sampa</em> propõe sistema para os passageiros economizarem tempo e, é claro, dinheiro

Por Anna Carolina Oliveira
Atualizado em 5 dez 2016, 16h30 - Publicado em 13 dez 2012, 13h42

Cansados de gastar com táxi ou ônibus na saída dos aeroportos de São Paulo, sem falar na longa espera, dois estudantes de Engenharia de Computação criaram a campanha Meleva São Paulo. A ideia de Helder Ribeiro, 28 anos, e Murilo Pereira, 24, é simples: um site que organiza caronas para as pessoas cadastradas.

Em fase de implantação, funcionará da seguinte maneira: depois de fazer um cadastro em meleva.com, toda vez que o interessado comprar uma passagem, deve encaminhar o e-mail de confirmação com o localizador do voo para o e-mail: meusplanos@meleva.com. Nesta mensagem, é necessário informar ainda para qual endereço o passageiro irá depois do aeroporto. Um sistema fará uma busca no banco de dados para localizar um usuário que chegue no mesmo dia e horário e que vá para o mesmo destino final na cidade. Em seguida, as duas pessoas recebem um e-mail com os contatos uma da outra e, assim, podem combinar a carona.

“A iniciativa surgiu porque minha família está espalhada pelo Brasil e, por isso, gasto muito com transporte. Já cheguei a comprar uma passagem barata na promoção, mas gastar muito mais com o táxi”, reclama Helder.

Hoje, quem passa pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos não desembolsa menos de R$ 35,00 para usar um ônibus de turismo do Airport Bus Service e, dependendo do trajeto, R$ 100,00 para o serviço de táxi exclusivo do local, o Guarucoop. Além disso, com a aproximação das festas de Natal e Ano Novo, o volume de passageiros cresce e, consequentemente, o tempo de espera nas filas do transporte aumenta — e muito.

O cadastro é grátis, o serviço vale para Cumbica e Congonhas e a economia no transporte é garantida — o site calcula quanto cada passageiro irá economizar dividindo o táxi —, mas, para o sistema de compartilhamento funcionar, é preciso haver ao menos 5 mil cadastros. “Fizemos vários cálculos e chegamos a esse número. Precisamos dessa quantia mínima para garantirmos carona para o maior número de pessoas possível”, afirma Helder.

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Até sábado (15), o Meleva aceita cadastros que, no primeiro momento, pedem apenas nome completo do indivíduo e e-mail. Só depois que a meta for alcançada, aqueles que estiverem dentro do sistema poderão usufruir da facilidade de dividir um carro, economizar grana e poupar tempo. A ideia é que o Meleva comece a funcionar (se o número de 5 mil for alcançado) no domingo (16).

Para quem estiver receoso em compartilhar o trajeto com um estranho, os idealizadores da ideia dão um alento. “Criamos um sistema de avaliação do usuário, como aqueles dos sites de compra online. Depois de rachar o táxi, o passageiro recebe um e-mail para avaliação da companhia”, explica o engenheiro de computação. Ou seja, se a pessoa atrasou, não quis pagar a metade dela, foi inconveniente ou desrespeitosa, basta informar e ela poderá ser excluída do sistema.

Para entender melhor como o projeto funciona, assista ao vídeo:

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