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Carnaval de 2018 pode ser cancelado, diz liga das escolas do Rio

Entidade reclama que corte de 50% da verba da prefeitura inviabiliza a festa do próximo ano

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
15 jun 2017, 09h47

A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio (Liesa) divulgou uma nota no final da noite de ontem (14), no Facebook da entidade, informando que o corte de metade da verba da prefeitura da cidade para o carnaval 2018 torna inviável o desfile do ano que vem das escolas do grupo especial. “Diante das dificuldades que as escolas atravessam e das circunstâncias apresentadas pelo prefeito, as escolas chegaram a uma conclusão de que com essa redução de 50% da receita de apoio à preparação e produção do carnaval, fica inviabilizado apresentação das escolas. Nós estamos aguardando o agendamento da audiência do excelentíssimo senhor prefeito, junto com os presidentes das escolas de samba, para que a gente possa achar uma solução que atenda ao carnaval de 2018. Vai ficar muito difícil e se torna impraticável viabilizar o espetáculo nos moldes em que a prefeitura está colocando”, afirmou o presidente da Liesa, Jorge Castanheira.

Marcelo Crivella, prefeito do Rio, anunciou o corte dos recursos no dia 12. Ele pretende usar o dinheiro pra pagar as creches conveniadas com o município. “São 12 000 crianças que hoje estão em creche conveniadas. O Rio de Janeiro paga per capita R$ 10,00 para cada criança. É preciso aumentar pelo menos para R$ 20,00. Agora, façam as contas. Isso tudo exige de nós austeridade e sacrifício. Todos precisam contribuir. A prefeitura está contribuindo. Nós cortamos secretarias, nós cortamos mais de 1 000 cargos políticos. O carnaval precisa contribuir conosco, nos ajudar nesse esforço”, afirmou Crivella no dia do anúncio.

Na mesma nota em que ameaça cancelar os desfiles, os dirigentes da Liesa disseram que receberam com surpresa a notícia sobre a decisão do prefeito e fizeram uma defesa da indústria do samba, destacando “os enormes benefícios econômicos, financeiros, de geração de empregos e de renda, além da valorização da imagem da cidade do Rio de Janeiro e do Brasil, e também o aumento substancial de arrecadação de impostos e receitas diretas e indiretas proporcionadas durante o período de preparação e realização dos desfiles carnavalescos”. Segundo Jorge Castanheira, o prejuízo do fim da festa não será só das escolas. “Diminuir o carnaval significa diminuir toda a parte cultural, artística, econômica de um evento que só traz benefícios para a cidade do Rio”, completou.

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