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Felipe Melo: “Se não fosse jogador, teria sido assassino”

Em entrevista à TV italiana, o volante que atuou na Copa de 2010 relembrou a infância em meio à criminalidade 

Por Veja São Paulo
Atualizado em 27 dez 2016, 18h20 - Publicado em 25 abr 2016, 17h16

Apontado como vilão da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul, o volante Felipe Melo concedeu nesta segunda (25) uma entrevista para o canal esportivo italiano Sky Sports na qual afirmou que, se não tivesse se tornado jogador de futebol, provalmente teria se envolvido com o mundo do crime.

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“Se eu não fosse jogador de futebol, teria sido um assassino. Eu vivi em uma das favelas mais perigosas de Volta Redonda [Rio de Janeiro], e ali havia drogas e armas. Deixei aquela vida para perseguir o meu sonho. Às vezes, eu ia para os treinamentos e na volta algum dos meus amigos tinha morrido. Eu tive que dizer sim ao futebol ou a uma vida ruim. E eu disse sim ao futebol e tive uma vida diferente”, afirmou à TV.

Pelas redes sociais, Felipe Melo publicou mensagem explicando a declaração. “Concedi a entrevista a um veículo de imprensa italiano, falando em italiano e, na hora, me fugiu a palavra no idioma. Quis dizer, na verdade, que se não fosse jogador, poderia acabar me enveredando no mundo do crime, pois as boas chances em uma comunidade de São Gonçalo, onde eu morava quando jogava no Flamengo, não são muitas, mas eu nunca teria coragem de matar alguém. Assassino, certamente não seria”, corrigiu. 

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Na entrevista ao canal esportivo, o jogador, que atualmente defende a Inter de Milão, também relembrou os momentos difíceis passados no começo da carreira e agradeceu ao pai, que sempreo incentivou. “Quando entrei no Flamengo foi difícil, porque em primeiro lugar tinha que pegar um ônibus que levava duas horas para chegar ao treino. Meu pai tinha que pagar o transporte e sempre fazia dupla jornada de trabalho. Depois, ele largou o emprego e começou a me levar aos treinamentos”, contou.

Polêmico

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Expulsões, provocações contra a torcida e até discussões com jornalistas fazem parte da carreira turbulenta do volante brasileiro, que já jogou em países como Espanha, Itália e Turquia.

Por causa de sua maneira de jogar e de tratar os adversários em campo, o jogador foi apelidado de “Pitbull” na temporada 2011-2012, quando ainda atuava pelo Galatasaray (Turquia). Em 2013, ainda atuando pelo clube turco, em clássico contra o Besiktas, o volante provocou os torcedores do rival após ter sido expulso. Torcedores da equipe adversária invadiram o campo e entraram o vestiário atrás de Felipe Melo. 

Além das passagens conturbadas por clubes na Europa, o jogador é apontado com um dos maiores culpados pela eliminação do Brasil na Copa do Mundo de 2010. Durante a partida contra a Holanda, ele marcou um gol contra e foi expulso ao pisar em Robben.

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