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Cidade terá nova paralisação de ônibus nesta quinta

Segundo o Sindicato da categoria, haverá uma reunião nesta sexta (20) para decidir os próximos passos dos trabalhadores

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 27 dez 2016, 17h47 - Publicado em 19 Maio 2016, 13h41

Motoristas e cobradores de ônibus devem fazer nova paralisação dos 29 terminais de ônibus da cidade de São Paulo, nesta quinta-feira (19), entre as 14h e 16h. 

Os trabalhadores reivindicam aumento real de 5% no salário, reajuste do tíquete refeição de R$ 19 para R$ 25 e participação nos lucros de R$ 2 mil – o dobro do valor pago no ano passado. A pauta também inclui convênio odontológico gratuito, seguro de vida e auxílio funerário. Já a proposta das empresas de transportes foi de reajuste salarial de 2,31%, abaixo da inflação, e do tíquete refeição.

O presidente do Sindmotoristas (Sindicato dos Motoristas e Funcionários do Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo), Valdevan Noventa, afirmou que a categoria também fará assembleia na sexta-feira (20) para decidir se entra em greve a partir da próxima semana. “Caso não haja acordo, com certeza a população vai ser a mais prejudicada”, disse.

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Nesta quarta-feira (18), os motoristas estacionaram os ônibus, bloquearam os terminais e cruzaram os braços das 10h às 12h. Cerca de 1,5 milhão de pessoas foram atingidas, de acordo com a Prefeitura de São Paulo.

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Em nota, o SPUrbanuss (Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo) classificou a manifestação de motoristas e cobradores como “desnecessária”. Segundo a SPUrbanuss, a reposição salarial de 2,31% foi a “proposta possível”, “diante de um quadro de recessão econômica, aumento dos insumos do transporte público e queda da demanda de passageiros”. Outro fator apontado pelo sindicato patronal, seria a ausência de reajuste da “taxa-remuneração” das empresas e que é paga pela prefeitura.

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Em nota, a Prefeitura afirma que o impasse se trata de uma relação “privada entre empresários e empregados”, mas que acompanha a questão de perto por ser um ser um serviço essencial. Segundo a gestão Fernando Haddad (PT), os subsídios para o sistema de transporte é superior a R$ 2 bilhões neste ano e cerca de 4,5 milhões de pessoas usam o sistema por dia.

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